quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Curitiba - Parte I

Jardim Botânico ( Curitiba )
Chegamos em Curitiba na sexta à tarde. O Will e o Few já estavam nos esperando no aeroporto que, na verdade, fica na cidade ao lado, em São José dos Pinhais. No caminho, passamos na frente do Jardim Botânico e resolvemos entrar.
Eu já conhecia da viagem que fiz com os meus pais para lá, na minha adolescência.

O lugar é lindo e bem cuidado, muito verde, flores e ar puro. Dá vontade de deitar na grama e ficar pensando na vida ou batendo papo com alguém.

Eles nos deixaram no hotel e combinamos de sairmos às 21hs para jantarmos e depois irmos dançar em alguma balada. Tínhamos umas duas horas para descansar, mas eu e o João estávamos sem sono e resolvemos ir ao shopping Estação que fica praticamente ao lado de onde estávamos hospedados. Era uma estação ferroviária, manteram a estrutura e arquitetura, então é bem charmoso. O shopping é uma grande praça de alimentação com lojas ao redor e no piso superior. Não possui muitas opções, mas quebra bem o galho.

Como estávamos com fome e não poderíamos comer muito, pois jantaríamos em pouco tempo, então comemos um donut com espresso fraquíssimo na Café Donuts. Depois passeamos um pouco, fiz algumas comprinhas em especial de chocolate artesanal produzido em Joinville.

Mais tarde, fomos com os piás, Will e Few no Casa di Bel, um restaurante super aconchegante que lembra muito uma casa de avó, com objetos de decoração bem retrôs. ( a foto que publiquei de um Pinóquio no Instagram é de lá ). Pedimos algumas porções, mas há uma boa variedade de pratos principais. Como íamos beber, optamos por friturinhas básicas: mandioca frita com parmesão, frango a passarinho e bolinhos recheados com carne seca. Bebi um drink Alexander, que eu adoro! É uma combinação de licor de chocolate, creme de leite, leite condensado, conhaque e muita canela. Um perigo!

Ficamos lá até quase meia-noite, não passei despercebida e acabei tirando foto com várias pessoas, até mesmo com o garçom que nos atendeu. Uma abordagem em especial, me surpreendeu bastante, demorei para processar tantas informações. Estávamos na mesa e uma moça se agachou ao meu lado, falando muito rápido, como se estivesse nervosa ainda que falando bem baixo, disse sobre a ligação indireta que tem comigo e blá blá blá. Nossa, confidenciou tantas coisas que quase pedi para que se sentasse conosco para conversarmos com calma. Não parava de falar e eu, claro que muito interessada no assunto, ouvi tudo. Depois ela falou com o João também. No fim, achamos graça da situação, o mundo é pequeno. Ela foi morar em Curitiba para recomeçar a vida. Não sabia da existência dela, quanto menos da amizade que teve com um ser que arrancaria todos os fios de cabelo se descobrisse que agora sei de muitos podres.

O mais louco é que não íamos neste restaurante, foi nosso plano B, mas decidimos ir e depois desta abordagem, concluí que algo me levou até lá, esta moça precisava falar comigo...

Depois, seguimos para a balada James, já conhecia muito de nome, pois Will e Few são frequentadores assíduos e sempre comentam muito bem. Realmente é um espaço muito bacana, curti bastante, principalmente o estilo musical indie, gênero forte no local. Dançamos e nos divertimos muito e bebemos Desesperados, a cerveja mexicana que comprei para o meu niver.

Não ficamos muito, eu e o João fomos embora quando não eram 3hs, mas os piás continuaram lá. O Will estava ficando com um menino e o Few segurando um belo castiçal.

Will, Few e eu na balada James