terça-feira, 24 de setembro de 2013

Fritada



É hoje! Tô divulgando em cima da hora, mas quem quiser ir, ainda dá tempo de garantir o ingresso e ir me ver ser fritada por humoristas no palco. E quem não puder ir, poderá assistir depois no Multishow!  
 
 
 
 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Lovelace

 
Fui assistir Lovelace sabendo pouco sobre a garota que provocou uma revolução sexual nos anos 70 ao protagonizar o Garganta Profunda.
 
Assim que recebi o convite da Paris Filmes para conferir este filme biográfico, fiquei com vontade de pesquisar sobre a vida da atriz pornô mais conhecida dos Estados Unidos. Afinal quem é Linda Lovelace?
 
Decidi por fim não pesquisar sobre, pois preferi descobrir e responder a pergunta acima com o filme, sem estar influenciada por textos na internet para justamente fazer esta descoberta diante da telona.  
Fui curiosa e sem criar expectativas. Quando o filme acabou, respirei fundo, enxuguei as lágrimas e precisei de alguns segundos para me recuperar. Passei o restante do dia pensando sobre a história e me lamentei por Linda já não ser mais viva, pois certamente mandaria um e-mail a ela, com confidências, elogios e deixando claro que acabara de ganhar mais uma admiradora.
 
Lovelace mexe com vários sentimentos do espectador. Impossível não sentir as dores físicas e psicológicas de Linda. As cenas quentes tornam-se apenas detalhes, por isso não pense que se excitará com os momentos da garganta profunda. Mas, tenho certeza que você sairá do cinema julgando menos a vida dos outros.
 
O ápice da história é quando a realidade é mostrada, como se de repente como espectador, tenhamos ganhado o poder de invadir o interior mais profundo de Linda, e pudéssemos então entender o que se passava com esta jovem. Não, nada estava tão bem quanto parecia estar. Daí em diante, nossa visão e os sentimentos são rapidamente substituídos.
 
As mulheres se identificarão nos primeiros momentos do filme, afinal qual nunca se apaixonou por algum cara no estilo do Chucky? Um príncipe nos primeiros encontros, que abre a porta do carro e nos faz acreditar que é o homem da nossa vida, mas que em pouco tempo de relacionamento, fecha a porta de nossos sonhos femininos mais íntimos. Me identifiquei com a falta de apoio dos pais conservadores e também tive uma amiga-irmã como a Patsy.
 
Quando Chucky apanhou merecidamente com cintadas, assumo que dei uma risadinha sarcástica. E no momento que Linda teve oportunidade de pedir socorro aos policiais, senti uma leve revolta por ter decidido proteger seu amado agressor. Aliás, nesta cena podemos perceber que a mulher que sofre violências domésticas, não busca ajuda por acreditar que merece viver a situação e acredita que o vilão se tornará mocinho a qualquer momento. E quantas mulheres não se anulam para se dedicar apenas à vida do homem que ama?
 
Por muitos anos, ela foi marionete do próprio marido. Não sentiu prazer ao fazer a famosa Garganta profunda, quanto menos buscou desfrutar os holofotes da fama.
 
Não sei se teria força e coragem para viver tantas situações estando obrigada, pois o principal ponto que nos diferencia é que minha aventura sexual foi por livre e espontânea vontade.  
 
Além de a história mexer com o espectador, achei o filme muito bem feito, instigante e a trilha sonora é a cereja. E uma boa surpresa foi não ter reconhecido Sharon Stone.
 
Na cena final, é impossível não chorar ou no mínimo se emocionar com o desfecho. No meu caso, minha emoção foi dobrada porque foi no momento que mais me coloquei no lugar de Linda. Ela conseguiu receber os abraços que busco até hoje.         
 
Por fim, Linda foi considerada como diva, mas sem ter o direito de desfrutar os prazeres da vida.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Não sei dizer o que tem me deixado mais feliz ultimamente, só sei que é muita emoção para meu pequeno coração. A semana passada foi cheia de bons momentos que me fizeram sorrir ao ter certeza que fiz boas escolhas, me tornando ainda mais grata por tudo e todos que estão comigo nesta caminhada.

Foi uma semana que eu e a Fê quase piramos, trabalhamos a beça, dormimos pouco para dar conta do recado. No sábado, nosso brinde à beira da piscina ( foto no instagram ) foi merecido. Ficamos que nem lagartixa o dia todo, com direito a insolação, mas ok. O que importa é que matei saudade das marquinhas de biquíni depois de tantos meses e as banhas ficaram torradas. Por falar nelas, neste último mês em especial, abusei demais da boa vontade do estômago. Tô comendo mais do que nunca e não é gula, não, é fome mesmo, sabe.    

E no meio desta fase boa, eu e o João decidimos passar alguns dias em Salvador, em outubro. Ontem compramos as passagens, reservamos hotel, enfim está tudo certo para passarmos quatro dias na terra do axé ( não me refiro ao estilo musical, neste caso ). Faremos os mesmos passeios e esperamos rever o Sr. Clarindo, no Pelourinho. Tô contando os dias desde já!

Ah, não divulguei, mas na sexta retrasada, 06, participei do programa Dark Room, na rádio 89,1 FM. Parecia bate-papo no boteco entre amigos, ri muito com os meninos. Além disso, pude conhecer melhor a Geisy Arruda e ter uma opinião mais concreta dela já que tinha a visto apenas uma vez num dos ensaios da Águia de Ouro. Ela é uma menina, merece onde está, soube fazer uma limonada geladíssima. E beijo pros recalcados!

No mais, ainda é cedo para comentar sobre a série na Fox e outras cositas más. Em 9 anos, aprendi que surpreender é mais gostoso, enfim. (risos)

Até.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Finde

No sábado, para a minha própria surpresa, acordei um pouco antes das 10hs, sem despertador e sem sono, sendo que fomos dormir quando eram quase 5hs. Levantei, me arrumei e acordei o João, mas ele preferiu ficar dormindo um pouco mais. Interfonei para a Fê e combinamos de tomar o café-da-manhã juntas, convidamos a Lu que mora no prédio também, nos encontramos na recepção e fomos para o Bagel Factory ( uma fabriquinha de bagels ).

Em seguida, fomos para o barzinho onde o João e o marido da Fê já estavam com a turma de amigos. A intenção era apenas almoçarmos e irmos embora, mas daí chegou a Syl e depois foi chegando mais gente. Papo vai, papo vem, acabamos ficando o dia TODO no bar, fomos embora quando fechou, às 18hs. O ~problema~ foi porque surgiu na mesa suco de cranberry para misturarmos com vodka, daí minha amiga, esqueci da vida.

Enfim, nós tínhamos que trabalhar pelo menos um pouco: catalogar produtos novos que chegaram na sexta. Mas não tínhamos condição num primeiro momento, resolvemos então que o melhor seria dormir um tanto e nos encontrarmos mais tarde. E assim fizemos, vim para casa e apaguei, às 21h30 a Fê chegou.

Respiramos e nos jogamos nas planilhas, produtos e número. Acabamos quando eram quase 1h. João que foi assistir televisão no quarto, já estava no décimo quinto sonho. Como nós duas estávamos sem um pingo de sono porque dormimos depois do bar, então resolvemos adiantar o que faríamos no domingo de manhã: palha italiana.

Não sei fazer arroz, feijão, etc. e tal, mas faço um brigadeiro de nutella dos deuses, pão de mel de comer rezando e a palha italiana que faz o maior sucesso. Nhac!

No domingo, tínhamos chá de bebê de uma amiga do centro. Como o plano A não deu certo porque a doceria onde compraríamos as coisinhas não abriu por ser feriado, então resolvi fazer as palhas para levarmos. Eu e a Fê queríamos estar na balada em plena madrugada de um belo sábado, mas ficamos quebrando 4 pacotes de biscoito maisena - o primeiro passo para a produção das palhas.
Terminamos de passar a última palhinha no açúcar às 3 e tanto.

Mas foi tão bacana porque passamos o dia todo juntas desde o café-da-manhã e conversamos sobre trabalho apenas por 2 horas enquanto registrávamos os produtos. Nós até comentamos que nesta última semana, por mais que tenhamos passado todos os dias juntas ( exceto na quarta ), não falamos sobre outra coisa que não trabalho. Então estávamos precisando de papo de amigas!

No domingo, eu e o João fomos tomar café-da-manhã na padoca e depois fomos para o lugar onde aconteceria o chá de bebê mais tarde, pois combinamos com um pessoal de ajudarmos na organização e decoração para poupar nossa amiga que está a apenas duas semanas para a chegada da filha. A barriga está gigante e linda!

O chá de bebê foi uma delícia, energia boa e como conhecíamos quase todos que estavam presentes, então estávamos entre bons amigos. A tarde estava deliciosa com muito calor e para fechar, a noite surgiu com uma lua linda!

Saímos de lá e fomos direto para o teatro, pois era o último dia da peça Entre ruínas quase nada que nosso amigo Filipe ( o aniversariante que fomos na festa surpresa há alguns sábados atrás ) dirigiu.
A peça é diferente de tudo o que já vi, pois o grupo de espectadores não fica sentadinho nas cadeiras da plateia. Ela acontece em diferentes ambientes e vamos acompanhando o elenco, por isso que o grupo precisa ser pequeno, no máximo com 30 pessoas.
E o valor do ingresso é consciente: cada um paga quanto quiser ou puder.
Esta primeira temporada ocorreu no teatro abandonado ( em ruínas ) da Casa do Povo.  

Vou copiar o texto do flyer que está explicando sobre a peça:

"A primeira imagem eram dois seres fantásticos gargalhando da nossa existência. O bufão era a forma encontrada para o nosso riso. Slavoj Zizek trouxe essa imagem para um lugar perigosamente perto de todos nós: real, vizinho e imediato. Visitamos espaços abandonados e nosso primeiro fracasso: o abandono real era inabitável. Visitamos o inferno de Dante, Shakespeare, Borges, cartas suicidas, personagens vivos e mortos. Visitamos as ruínas de Manoel de Barros.
De repente o abandono, a ruína, a sujeira, os pombos e ratos começaram a ficar poeticamente atraentes. De repente, os alagamento, esgotos, a escuridão. Desistir parecia ser uma opção real.
Criação tem dessas coisas, muitas vezes precisamos sangrar o erro.
Mas as ruas explodiram em junho e vários ensaios foram cancelados, ou transferidos para o asfalto, não importa. No meio do caminho nos perdemos, pra onde ir quando não há mais desejo?
Será que ainda seríamos capazes de sonhar com outras possibilidades de agir?
Entre ruínas, colecionamos desistências diárias.
Quase nada nos restava senão abandonarmos as nossas convicções.
Para ouvir algumas histórias é preciso coragem. Para habitar algumas ruínas é preciso antes, construí-las."
(Filipe Brancalião e Jucca Rodrigues)
       
Saímos da Casa do Povo quando eram 20h30, estávamos tão cansados que desistimos de jantar em algum restaurante como tínhamos combinado a caminho da peça. Paramos no Dib, compramos algumas esfihas e trouxemos para comer em casa. Enquanto assistíamos Fantástico, jantamos e nos preparamos para dormir. Não era meia-noite e já estávamos na cama.  

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Enfim, setembro! :)

Ufa! Agora já posso confirmar que este foi o primeiro agosto da minha vida que passei totalmente ilesa de qualquer coisa ruim! Acho digno comemorar este fato.

Esta última semana resumiu a muito trabalho e gordices.
Na terça-feira, eu e o João fomos finalmente conferir a peça teatral Terça Insana e prestigiar nosso amigo Sidney Rodrigues ( ator que atuou no meu filme no papel de um dos clientes ).
Estacionamos em uma vaga ótima e logo surgiu um senhor do nada perguntando se poderia tomar conta do carro em troca de um ~café~. Achei ele tão carismático e com energia boa que quando me pediu um cigarro, dei o maço todo que estava quase cheio. Até o João estranhou minha atitude.
Normalmente, quem aborda para tomar conta do carro, é folgado demais. Chega de uma maneira grosseira, sem educação, parece que tá fazendo um grande favor, e AI se dissermos que não queremos que tomem conta, podemos esperar algum risco no carro ou alguma estupidez na volta.

Chegamos no Teatro Itália ( que fica no subsolo do Edifício Itália, no centrão de São Paulo ) faltando quase meia hora para o início. Tinha uma fila considerável para comprar os ingressos, mas não precisamos encará-la. Há poucas e boas vantagens em não ser anônima. risos

Fomos na cafeteria. Não tinha nenhum salgado para enganar nossa fome.
Ficamos sentados em um lugar muito bom da platéia, na fileira H.

Chorei de rir logo na primeira esquete, que mostrou qual é a visão do primeiro encontro segundo uma mulher e segundo um homem. Visões completamente diferentes: o homem faz pouco caso de tudo enquanto para a mulher, tudo é o máximo. Quem interpretou o casal foi o Sidney e a Greice ( criadora desta peça de humor ).

A segunda esquete foi com a personagem Piradinha que chegou dançando a música com o mesmo nome e arrasou. Depois foi a vez do Fernando Beatbox que não apresentou nada de humor, mas que deixou a platéia paralisada com os sons que faz com a boca.
O Sidney também interpretou o Guru Astrogildo e a Tia Help. As outras esquetes foram com a Poliana, Mulher Limão e Branca de Neve.
E quando acabou, minha barriga doía de tanto rir.
Por fim, Silvetty Montilla surgiu para interagir e causar com a platéia. Quando nos encontramos no final da peça, ela se lembrou que nos conhecemos em uma balada no Maranhão.

Neste ano, o Terça Insana completou 12 anos. E daí fui embora me perguntando como que fiquei tantos anos sem conferir este trabalho. Já assisti algumas esquetes no youtube ( Seu merda é bom demais! ), mas ao vivo é outra coisa, né?

***
No sábado, acordamos às 10h30, nos arrumamos e fomos em busca de algum buffet de café-da-manhã, pois como pegaríamos estrada no meio da tarde, precisávamos tomar um café reforçado para substituir o almoço também. Fomos experimentar o café-da-manhã no Lá da Venda, onde fomos muito durante a época que estava fazendo curso de DJ na Beatmasters.
Como enjoamos de tanto ir, pois o cardápio é enxuto, experimentamos e repetimos todas as opções, então fazia um bom tempo que não íamos.
Não vá com muita fome, pois a quantidade de qualquer opção é bem pequena. Recomendo demais o quibe de abóbora. >3
O ambiente é super gostoso, com clima de casa de interior. Na frente há uma loja com várias coisinhas bacanas produzidas por artesãos de várias regiões do Brasil. Vale a pena dar uma garimpada.
Se você gosta de pão de queijo, pre-ci-sa experimentar o de lá, que é de queijo da Serra da Canastra. A unidade é bem grande, mas não é enganação: tem mais gosto de queijo do que de farinha com fermento.

Eu esperava mais do buffet do café-da-manhã. Custa R$ 33 por pessoa e há poucas opções de quitutes. Em compensação, tudo é bem caseiro e tudo o que comi estava bom demais. Há três opções de geléia, duas de pão ( o de minuto é delicioso ), três de bolo ( o de fubá com goiabada é muito amor ) e mais algumas poucas coisas. Ah, e o pão de queijo que não poderia faltar!
Me acabei com o suco orgânico de tangerina que peço todas as vezes que vamos.
Voltaremos um outro dia para ter uma segunda opinião, quem sabe não tenham mais opções?
Talvez a culpa seja nossa, pois o buffet é servido até às 12h15 e chegamos lá às 11h40, faltando pouco tempo para encerrarem o serviço.

De qualquer maneira, já combinei com o João que quero ir em breve para matar saudade do quibe de abóbora.

Demos uma passada no shopping e depois fomos para casa pra organizarmos o que levaríamos para a viagem. Fomos para uma festa numa fazenda dentro da reserva florestal em Juquitiba.
Para chegar lá, foi muito cansativo, são quase 10km de estrada de terra bem ruim, cheia de buracos e pedras. Para entrar na reserva rola toda uma burocracia necessária, um guarda florestal pega os dados de quem entrará lá. Na saída, pode acontecer dele revistar o carro, pois não pode tirar sequer alguma florzinha.

O cansaço da viagem e o tempo de espera da burocracia, é logo recompensado com a vista e com a beleza de estar no meio do mato, da natureza. Festa boa demais em um lugar lindo. Acabou quando eram quase 6hs. Ficamos do começo até o fim. E como estávamos entre amigos ( nossa turma que trabalha de branco no centro ), então não tinha como ser ruim. Mais do que curtir a festa, renovamos as energias para começarmos setembro!