sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Foi o feriado de finados com o dia mais lindo que já vi, afinal em todos os anos chove, então planejei meu dia esperando por um dia cinzento na terra da garoa, mas São Pedro calou minha boca e acabou com meus planos de ficar o dia inteiro assistindo Netflix.
O Rafa, o boy-magia-meu rolo que comentei no post anterior, veio no final da tarde para ficarmos juntos, melhor companhia para fazer qualquer coisa, das mais simples às aventuras ou até mesmo para fazermos vários nadas.
Bebemos vinho no final da noite para brindarmos, era para falarmos apenas sobre pautas bacanas relacionadas ao nosso relacionamento, mas caímos em assuntos desagradáveis, no caso as ex dele, e uma rápida D.R aconteceu. Foi mais forte do que eu. Ele consegue gerar o melhor e o pior em mim, ou seja, meu amor incondicional e meu ciúmes excessivo.

É preciso saber lidar com o clima melancólico de finados, não poderia ser diferente, pois não há como não nos lembrarmos das pessoas amadas que já se foram. Pensei muito no meu pai, como será que ele está, será que me perdoou, será que já veio me "visitar"... Serás eterno.
Recentemente, tive um sonho muito bonito com ele, estávamos bem, no apartamento onde convivemos juntos, conversávamos e até ríamos, como se a vida não tivesse nos separado, como se nada tivesse acontecido.

Na sexta, 28, meu aniversário, fui ao terreiro para iniciar meu novo ciclo toda trabalhada no axé. Ouvi de um guia muito querido: "Não vou te desejar feliz aniversário, mas vou desejar uma feliz morte. Deixe tudo morrer!". Eu entendi bem o recado.

Ontem, meu dia foi estranho, mas tentei ser a mais forte possível. A ansiedade está me matando aos poucos, me envelhecendo mais rápido do que é natural, eu tenho até quarta-feira para resolver a situação que está tirando minha paz, uma luta desde final de julho, mas agora o tempo está acabando definitivamente. Enquanto houver tempo, haverá fé de que conseguirei resolver, ainda assim a ansiedade é incontrolável. Preciso vender a meta de DVD até quarta. Nem tão simples assim.

No meio da ansiedade, por conta da DR na noite anterior, fiquei boa parte do dia pensando no que eu e o Rafa estamos vivendo juntos, deixei morrer a vontade de carregar o título de namorada. Não é esta definição que vai mudar o que há entre nós. Foi algo que cobrei nos últimos meses, pois seria o que me traria a segurança, mas se não rolou até o momento, me baseando em nossa intensidade, não vai rolar. Não posso mais me aborrecer por causa disso, enfim, cabe a mim lidar com esta situação e decidir se quero continuar ou não vivendo este rolo... E eu quero.
Que eu seja a rolo dele até que alguma morte nos separe!
E morte, aprendi nos últimos tempos e o guia me deu ainda mais certeza, não representa apenas a física, a carnal.







terça-feira, 1 de novembro de 2016

Ei, voltei!

Do último post pra cá: ~apenas~ dois anos sem escrever aqui. Sim, eu senti muita falta da vida de blogueira, é algo que está no sangue, mas por forças maiores, me afastei. Durante minha ausência, recebi muitas mensagens de leitores pedindo pra que eu voltasse, já estava com vontade há um tempo, até que hoje uma mensagem em especial no Facebook, me incentivou: voltarei hoje!

No último post, conto que me tornei balzaca. E hoje, com 32 recém completados na última sexta-feira, muita coisa mudou dentro e fora de mim.
Nem acredito que meu ciclo dos 31 anos finalmente terminou, pois foi bem intenso e tenso, uma fase bem delicada, cheia de obstáculos, decepções, mágoas e frustrações.
Deixei que todos os sentimentos ruins que este ciclo me causou, morressem na sexta-feira. E já me sinto bem mais leve.
Se felicidade é questão de ser... Quero buscar a minha onde quer que esteja!
O ciclo que encerrou de certa maneira, me fortaleceu bastante. Foi um período de testes: força, fé e paciência.

E sei que não estive sozinha. Meus guias cuidaram de mim, meu anjo da guarda fez hora extra e estive bem acompanhada por uma pessoa linda que cuidou muitíssimo bem de mim e que me aguentou bastante. Não é pra qualquer homem enfrentar uma mulher fragilizada!

Se faz parte da vida enfrentarmos fases ruins, então precisamos aprender a enxergar as coisas boas. Hoje sei do tamanho da minha força e da minha fé.
Amigos foram, outros vieram. A vida é um vai e vem. Dá aqui, tira dali.

Das muitas mudanças que aconteceram, me separei em junho do ano passado do João, após 10 anos de casados. Uma readaptação foi necessária, mais um recomeço a ser enfrentado. Fiquei meses vivendo um luto pessoal enquanto tentava me divertir com uma vida de balzaca-solteirona. De certa maneira, foi divertido ter caído na vidaloka, com muitas baladas e vodka. Mas me decepcionei bastante com os homens em pouco tempo. Como fiquei dez anos sem conhecer outros, esperei mais deles quando me vi novamente solteira. No entanto, me deparei com homens sem atitudes, que são metades. Me deparei com uma geração do "se cuide!". Foi preciso ter muita estrutura emocional para saber lidar com isso...
Por um momento até achei que o problema fosse eu, mas conversando com outras amigas solteiras, percebi que o problema está neles mesmo.

Até que em dezembro do ano passado, conheci uma pessoa muito especial. Tínhamos tudo para não darmos certo: nos conhecemos bêbados em uma balada e estava enfrentando uma fase difícil também. Além disso, assim como eu, ele não estava querendo se apegar a alguém, queria viver uma fase sozinho. E o resultado é que estamos juntos até hoje. Não estamos namorando, mas estou tão feliz com ele que nestes quase 11 meses, não tive vontade de buscar nada em outro homem.
Se não somos namorados, também não somos simplesmente ficantes, estamos no meio do caminho disso. Não curto o termo "enrolados", mas acho que é o qual melhor se encaixa, no caso.
O que importa é que não me sinto uma mulher solteira e sozinha, pelo contrário, ele me completa e aos poucos foi preenchendo um vazio que sempre carreguei no coração. Ao lado dele, estou vivendo pela primeira vez muitas coisas na vida. Foi um reencontro de outras vidas.
A sensação que tenho é que não nos conhecemos há 11 meses, mas há 11 anos com tanta intensidade e intimidade que existe entre nós. A música ´Velha infância´ ( Tribalistas )  define tanto o que sinto por ele!
Pois é, depois de tantas decepções com os serumaninhos masculinos, fui abençoada demais! <3 

Bom, aos poucos vou colocando o assunto em dia por aqui. ;)

Mas gostaria de aproveitar o momento e divulgar um DVD que estou fazendo com muito carinho. Sou eu mesma que estou cuidando de todos os detalhes. Nele, conto em 2 horas sobre a minha vida com relatos exclusivos e para poucos: a edição é limitadíssima e está acabando!
Aliás, é questão de honra que o estoque acabe até quinta-feira! Quem comprar, me ajudará demais por dois motivos e explico nele. Por R$ 69,00 com frete grátis + autógrafo + minha gratidão eterna + R$ 30,00 pra gastar na minha sexstore ( www.brunasexstore.com.br ).
Mais infos no flyer abaixo. Enjoy!