quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Salvador!

Com o Sr.Clarindo, um lindo do Pelourinho.
Nossa viagem a Salvador foi boa demais, aproveitamos mesmo com o clima desfavorável, o sol deu o ar da graça apenas no último dia. Estávamos precisando de dias assim.
Retornamos aos mesmos lugares que fomos no ano passado, as únicas diferenças é que conhecemos a Feira de Santo Antônio e na última noite jantamos em um lugar fantástico, o restaurante da Dadá.

Chegamos na terça, 15, no início da tarde. Resolvemos alugar um carro já no aeroporto, deixamos as malas no hotel e partimos para a igreja do Bonfim. Precisávamos fazer agradecimentos. E já que estávamos lá, aproveitei para fazer novos pedidos, amarrei uma fitinha na grade com os três desejos e outra coloquei no pulso. Quando chegamos, estava começando uma missa, mas não a acompanhamos. Fizemos comprinhas na mesma loja que fomos no ano passado e andamos na redondeza. Como estávamos com mais tempo, até sentamos num dos bancos da pracinha e ficamos papeando enquanto observávamos a paisagem. Estava bem cheio de turistas.

Voltamos para o hotel e descansamos um pouco. Estávamos esperando um casal de amigas que seria nossa companhia de aventuras por Salvador. Elas chegariam às 22hs, mas nos ligaram para avisar que por conta da chuva em São Paulo, o voo havia sido cancelado e tentariam sair mais tarde.
Fomos então jantar, a noite estava quente, saímos de carro em busca de algum lugar bacana para comer, mas quase todos os restaurantes da região já estavam fechados.
Vimos que tinham vários barzinhos que estavam abertos, então decidimos ir em um deles.
Foi assim que conhecemos o Habeas Copos, um boteco simples, mas bem gostoso. Atendimento ótimo. Sentamos em uma mesa que estava na calçada, bebi alguns chopes que estavam trincando e nos acabamos de tanto comer. Ficamos um tempão ali. Vida boa em Salvador, meu amor!

Na cidade do axé ( e não me refiro ao estilo musical ), as pessoas são felizes, sempre com um sorriso estampado no rosto. E acaba sendo contagiante.

Chegamos no hotel quando já era quase 1h, pois saímos do boteco e ficamos passeando sem rumo. Nossas amigas chegaram às 3hs e pouco, as encontramos e brindamos o início da nossa viagem. Fizemos planos para o dia seguinte, com chuva ou não. Ficamos papeando no quarto delas e quando fomos ver já eram 5 e tanto, nos despedimos e fomos dormir.

Às 9h30 estávamos no buffet do hotel. Tomamos um café-da-manhã reforçado com direito a tapiocas feitas na hora. Comi três, além dos pãezinhos e bolos.

Nossa primeira parada foi na feira de Santo Antônio, foi um passeio rápido, pois além de ter começado a chover, o cheiro forte e ruim de algumas barracas começou a nos incomodar. Fomos então para o Mercado Modelo, onde há uma infinidade de artesanatos, bebidas, doces, quitutes produzidos com o toque baiano. Eu, que gosto pouco dessas coisas, me faltou até mão para carregar tantas sacolinhas. Acabamos parando num dos botecos que existem lá para esperarmos a chuva diminuir, boa desculpa para beber alguns chopes. Eles pediram uma porção de lambreta para experimentar, nem me atrevi, achei um tanto estranho demais e fiquei com dó dos bichinhos.

Quando estávamos quase chegando no carro, resolvemos visitar a igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia. Já disse, mas repito, não sou católica, mas sempre admirarei a arquitetura das igrejas.  

Seguimos então para o bairro Rio Vermelho para almoçarmos no Mercado do Peixe. Lugar ótimo para comer moqueca. O lugar não é um dos mais agradáveis, mas quando estivemos no ano passado, curtimos e resolvemos voltar. Há um estande ao lado do outro, difícil é escolher um dentre as opções, pois são todos praticamente iguais, que servem as mesmas refeições, com o mesmo valor, enfim, mas são concorrentes entre eles. O bacana deste lugar é que a gente faz o pedido e em seguida o funcionário sai para comprar o peixe fresco num galpão que há ali mesmo.
Com R$ 40 por pessoa, é possível se acabar de tanto comer moqueca feita com o maior capricho na hora. Vale a pena.

Saímos de lá quase rolando, ainda paramos em uma sorveteria que encontramos no meio do trajeto de volta. Como já eram quase 19hs quando chegamos no hotel e estávamos quase explodindo de tanto comer, resolvemos abortar os planos do jantar, então nos despedimos e marcamos um horário para o café-da-manhã. Só sei que dormi sem perceber enquanto assistia a novela, apaguei, acordei quando eram quase 2hs da manhã sem um pingo de sono. João dormia ao meu lado, comecei a assistir um filme qualquer e dormi novamente depois de um bom tempo.

Acordamos às 8h30, encontramos as meninas no restaurante, tomamos café-da-manhã reforçado e seguimos ao Pelourinho!

Ah, Pelourinho, como gosto deste lugar! Ficamos quase 5 horas, visitamos o Sr. Clarindo no restaurante Cantinho da Lua, ele se lembrou da gente e nos recebeu muito bem mais uma vez. Batemos papo com ele, depois ficamos passeando entre as ruas, visitamos várias lojinhas e gostei demais da Pau Brasilis, uma loja para turistas, mas com preços dignos, sem abusos. Comprei vários colares lindos por R$ 17 cada um. Super recomendo.

 O foco do dia foi o Pelourinho, tiramos o dia para isto e São Pedro nos presenteou com um dia lindo com sol forte.
Se você for para lá, não deixe de visitar o Sr. Clarindo e aproveite a visita para beber um drink que ele prepara: uma dose de Cravinho, limão e mel.
É muito amor, gente. E o abraço que ele dá?

Depois, fomos ver os Orixás no Dique do Tororó. Outro lugar que vale a pena conhecer e ir com tempo para dar uma volta a pé.

Por fim, fomos almoçar/jantar no restaurante da Dadá. Mais uma vez, comemos moqueca. Pedimos uma de peixe e outra de camarão. De entrada, casquinha de siri. O ambiente é rústico, mas super aconchegante. O valor é bem alto, mas vale.
Pirei na decoração. A foto de Iemanjá ( que publiquei no instagram ) é de lá.

Paramos numa doceria, mas já estava praticamente fechada, então compramos alguns docinhos e levamos para o hotel. Sentamos em uma das mesas na beira da piscina, a noite estava quente e deliciosa. Aproveitei para beber alguns bons drinks Alexander, ficamos batendo papo até o início da madrugada. Era a nossa noite de despedida de Salvador e das meninas que continuaram na cidade até a terça-feira seguinte.

Foram três dias que passaram rapidamente, mas pelo menos conseguimos fazer tudo o que queríamos! E foi tão bom!

Até breve, Salvador!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Resumo da semana passada

Ô, semaninha agitada e cansativa!
A Fê chegou de Vitória na terça, após duas semanas descansando merecidamente. Para mim foi um grande alívio ela ter voltado, não apenas por conta do trabalho, mas porque estava morrendo de saudade. A gente até comentou recentemente que passamos mais tempo juntas do que com nossos respectivos maridos. Termos dois filhotes e morarmos no mesmo prédio, sendo que ela no andar bem abaixo do meu, colabora bastante para fazermos quase tudo juntas.
Como ela ficou em off de tudo, então assim que chegou, fomos tomar café para que eu passasse todo o relatório.
Na quarta, foi meu dia de branco, mas pude descansar mentalmente.
Na quinta, na parte da manhã, tive reunião ( aquela que comentei na semana passada ou retrasada num post, que me deixou ansiosa, pois finalmente me deram um sinal de vida ). Não foi a primeira reunião do fato, mas certamente foi a mais importante, pois conheci a dona da produtora, do projeto, enfim. No primeiro semestre do próximo ano, estarei presente na telinha de maneira indireta na série e direta num quadro de um programa juvenil!
Fugi tanto disso e disse várias vezes que jamais aceitaria trabalhar na tv, mas dessa vez não pude recusar. ( And, tá aí o segredo revelado! Você chutou errado! rs )
Voltei da reunião com vontade de falar pra Fê sairmos para bebemorar, mas responsáveis que somos, precisávamos trabalhar. E muito.

Na sexta, focamos nos detalhes finais para a despedida de solteira de sábado. No final da tarde, recebi uma notícia que me deixou bem triste: a Gabi Leite, fundadora da ONG Davida e da Daspu, desencarnou. Na última vez que nos encontramos, quando participamos juntas do programa do Roberto Justus, ela já estava lutando contra o câncer no pulmão. Foi uma mulher guerreira, que fez a diferença ao levantar uma bandeira linda. Tenho certeza que ela cumpriu com a missão e espero que tenha feito uma passagem tranquila.
Guardarei na lembrança nossos encontros, em especial quando fui conhecer o espaço da Daspu e depois ela me levou até um boteco na Lapa, onde ficamos até de madrugada conversando, apenas nós duas, e aprendi muito durante estas horas de papo. Tenho muita gratidão e respeito por ela.

No sábado, fomos almoçar feijoada porque o João comentou a semana toda que estava com vontade. Depois, fomos tomar sorvete no Fredíssimo e no caminho de volta, vimos que um lugar que estávamos de olho, já estava aberto. Durante algumas semanas, passamos na frente e estava com uma faixa assim: "Em breve, uma Brigaderia no bairro". Opa. Ficamos atentos.
Juramos que fosse uma loja da marca Brigaderia, mas nos decepcionamos assim que chegamos, pois não é. Por outro lado, achei ótimo que não seja, afinal está a poucos metros de casa, então não ia prestar... Já que estávamos lá, mesmo depois do sorvete, resolvemos experimentar, aproveitamos para tomar café. Brigadeiro não tem como ser ruim, ou tem? Mas não é um lugar que me deu vontade de voltar sempre, se é que me entende.

Voltamos para casa, falei com a Fê e combinamos o horário que iríamos para a despedida. Tínhamos que estar no local às 20h30, em Perdizes. Então precisávamos sair no máximo às 20hs para não nos atrasarmos, mas não estávamos contando que bem na hora estaria rolando uma procissão à Nossa Senhora bem na rua atrás da nossa. Tivemos que esperar acabar, chegamos quando eram quase 21hs, mas avisei o contratempo à amiga da noiva que nos contratou.

Quase ninguém da turma de amigas estava sabendo que eu participaria desta festa com elas, incluindo a noiva. Foi surpresa para todas, ainda bem que gostaram! Foi o segundo evento de despedida de solteira que realizamos e já temos mais um para o início de dezembro. Espero colaborar com vários outros, pois me divirto. Se os homens sempre se despedem da solteirice, acho digno que mulher também faça uma farra com as amigas!

Quando fomos embora, quase 2hs da manhã, a festa ainda não tinha acabado e só não ficamos mais porque no domingo, precisaríamos acordar cedo.

No domingo, rolou uma festa para as crianças no centro, tanto para os filhos dos médiuns, como dos da assistência. Também estávamos esperando receber crianças de um orfanato, mas a juíza não as liberou. Conseguimos emprestado um brinquedão de pular, escorregar, etc. Daí teve teatrinho infantil, espaço para arte, pinturas, desenhos. E muitas guloseimas!
Passamos o dia todo lá, acabou quando eram quase 19hs. Fomos direto para a casa da minha sogra, onde acabamos jantando.

No mais, daqui a pouco eu e o João vamos à Salvador! Ficaremos até sexta à tarde, pois à noite precisaremos estar em Sampa para um compromisso. No sábado logo cedo, vamos à Lajinha ( MG ), pois vou discotecar num festa universitária à noite. Voltamos para Sampa no domingo, daí provavelmente dormirei o dia todo. Na segunda, não tão cedo, mas de manhã vou para o Rio de Janeiro com a Fê, pois faremos um Chá Erótico com um grupo de meninas que nos contratou e voltamos à noite.

Ou seja, até terça ou quinta! ;)

Mas até conseguir aparecer aqui novamente, estarei presente no instagram e no twitter pessoal, ambos no @cantinhodaraq.

Se cuide. Axé e até.

    
 
  



   

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Finde

Este final de semana foi tão bom, pena que voou!
No sábado à tarde, fomos para mais um curso na Nespresso ( fizemos um na sexta ), saindo de lá, estávamos famintos, já eram quase 17hs, então resolvemos conhecer o Raízes de Minas, um restaurante mineiro que é bem antigo e sempre passamos na frente, faz parte do nosso caminho da roça. Até então nunca tínhamos ido porque o observando de fora, por conta da aparência, não dá muita vontade de entrar, sabe.
Resolvemos encarar e entrar... Tivemos uma grata surpresa. Beeem gostoso. Comida mineira não tem como ser ruim, ainda mais quando é feita no forno à lenha. Mas o atendimento foi ótimo mesmo com o fato de termos chegado num horário ingrato para quem trabalha num restaurante.
Comi arroz com tutu de feijão, couve, mandioca frita ( bem sequinha ), farofa e uma boa pimenta.
João pediu uma porção de carne seca e disse que foi uma das melhores que já provou.
De sobremesa, pedi doce de leite com uma fatia de queijo branco. A porção é generosa com muito doce no ponto certo. Aprovamos e nos arrependemos por não termos ido antes...

Depois de comermos tanto, João foi para a casa da mãe e eu fui para a toca pra dormir. Quando ele chegou, foi me fazer companhia embaixo do edredom. Acordamos às 20hs e nos arrumamos para o casamento de um casal de amigos. O padre foi para o bufê, fez o casório e depois já estávamos no ambiente da festa. Achei prático.
Reencontramos amigos em comum do casal que não víamos há bastante tempo. Quando a pista começou a esquentar, fomos dançar. Num certo momento, o DJ abaixou o som, ninguém entendeu nada, foi quando a bateria do Gaviões da Fiel invadiu a pista com samba. Foi uma surpresa até mesmo para o casal que é corintiano, a filha que armou tudo sem que eles desconfiassem.
Com samba ao vivo, a bateria ficou 45 minutos na pista. Até mesmo quem não samba, tipo eu, se divertiu horrores.

Depois, a noiva anunciou que jogaria o buquê e a mulherada solteira se juntou. Achei o buquê tão fofo e diferente com seis bonequinhos de pano do Santo Antônio. Sem pretensão alguma me uni à elas, fiquei bem atrás de todas e pasmem, o buquê caiu BEM nas minhas mãos! Não precisei nem sair do lugar para pegá-lo. Ninguém acreditou. Muito menos eu.
E assim, com seis bonequinhos do santo casamenteiro, João está amarrado em nome de Jesus! risos

A pista pegou novamente e ficamos dançando as músicas trashs que não podem faltar em festa de casamento, várias dos anos 80 ♥ e outras tantas de eletrohouse.
Foi tão bom poder dançar como se não houvesse o amanhã...!

Chegamos em casa quando eram quase 5hs.

No domingo, acordamos quando eram quase 13hs, nos arrumamos e fomos para um churrasco. Até que não estava com tanta ressaca, como imaginei que ficaria. Aproveitei para matar saudade da minha sogra, pois há mais de duas semanas que não a via, então colocamos o papo em dia.
Voltamos para casa quando eram quase 18hs. Ficamos jogando videogame juntos enquanto cometíamos várias gordices, dentre elas, fizemos o milk-shake de negresco com nespresso que aprendemos no curso.
Mais tarde, quando cansamos de jogar, resolvemos assistir um filme, a escolha foi difícil, mas no fim assistimos Patch Adams. Eu tinha visto na adolescência, mas não me lembrava muito bem.
A história é verídica e muito emocionante! 

Boa semana à todos e até!   

  

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Post GIGANTE

Semana passada foi PHODA, no melhor sentido que esta palavra possa significar.
A segunda-feira começou com uma reunião numa produtora e terminou com um show vip do CPM 22, na Mix TV, para a gravação do Grandes álbuns. Fomos no Jota Quest há um tempinho atrás, depois fomos convidados para o do Capital Inicial e do Marcelo D2, mas infelizmente não conseguimos ir, pois ambos shows ocorreram bem em uma quarta.

O CPM em minha vida...

Quando eu estava pela segunda vez no primeiro colegial, no Maria Imaculada, tinha uma grande amiga chamada Carol. Ela era bem nerd, punk com orgulho e filha de um pai japonês. Sentava na carteira bem atrás dela. Éramos opostas em tudo, mas nos entendíamos tão bem que era minha confidente da época.
Carol ia quase todos os sábados assistir show num tal de Hangar 110, no Bom Retiro. Lugar este que muitas bandas hoje conhecidas fizeram os primeiros shows, como por exemplo, o CPM 22.

E me lembro de quando ela me convidou para ir ao show desta banda. Obviamente não fui por n motivos.
Em 2008, recebi um e-mail da Carol, relembrando nossa amizade. Ela me contou todas as novidades, inclusive que já se tornara mãe.

Meses após ter sido convidada por Carol para conferir o show do CPM, a música Regina Let´s Go estourou nas rádios.

Em 2006, ao apresentar uma premiação no VMB, para qual banda entreguei o troféu? CPM 22.
Em 2011, na Fazenda, após uma atividade ganhamos um pocket show de qual banda? CPM 22.

Enfim, encontrei esta banda por acaso em momentos diferentes. E olha que nem sou uma fã alucinada, mas sempre curti o som dos caras, pelo menos. Imagina ter estes encontros casuais sem gostar?

E lá fomos nós para o show da Mix. Primeira fileira, bem de frente para o palco. O álbum escolhido foi o ´Chegou a hora de recomeçar´. ( A banda convidada para gravar canta apenas as músicas de um único álbum )
E o CPM 22 contou com a participação do guitarrista Phillipe da banda Dead Fish, que tocou a segunda guitarra durante todo o show.

Músicas como Desconfio, Dias Atrás, Não sei viver sem ter você, Ontem e Peter, me deixaram rouca ao cantar berrando junto. Até fiquei preocupada, pois no dia seguinte seria a gravação do Fritada, mas felizmente acordei com a voz normal...

Na terça-feira, fomos cedo no Tateno, um atacado de doces com preços baratíssimos. Precisávamos comprar doces para a festa de sexta. E já que estávamos lá e sou formiga, compramos doces para nossos momentos de gordice cometidos diariamente.  
Depois, fomos ao shopping para comprarmos cápsulas de café e eu pre-ci-sa-va de uma sandália preta nova. Por sorte encontrei uma logo na primeira loja que entramos, na Zara. Pretinha básica do jeito que gosto.

João me deixou em casa, me encontrei com a Fê, trabalhamos até às 16hs e então comecei a me arrumar, pois teria de estar no teatro às 18h30.

Eu estava ansiosa, tensa, com borboletinhas na barriga. Afinal, não é todo dia que sou Fritada por seis humoristas em um palco de teatro com uma plateia de quase 300 pessoas rindo de mim, né?
E ainda estava preocupada de não ter ninguém na plateia. Pior do que ter quase 300 pessoas rindo de mim, é não ter ninguém querendo me ver.

Fiquei escondidinha no camarim enquanto o pessoal chegava, faltando uns 15 minutos antes de ser anunciada pelo Diogo Portugal para entrar na área do teatro, fui fumar com a esposa dele no jardim da frente. Foi quando uma preocupação acabou: uma das organizadoras foi me contar que a plateia estava lotada. amém

Desci as escadas em direção ao palco já com a segurança necessária. Não tive tempo de assistir nenhum vídeo de outras fritadas, então tirei minhas próprias conclusões do que poderia acontecer ali, mas estava tranquila.

Quando recebi o convite, há mais de um mês, resolvi topar por dois motivos: o primeiro obviamente foi o cachê lindo que receberia para estar lá, e o segundo foi porque sempre soube levar na esportiva as piadas prontas ( ou não ) relacionadas à minha criatura ou à mim.
É saudável sabermos rir de nós mesmos, não?

E foi o que aconteceu: ri tanto quanto à plateia. Nos bastidores, já tinha conversado com todos humoristas enquanto nos arrumávamos. Já conhecia o Rabin, pois temos um amigo em comum, então nos encontramos em alguns churrascos. O fato de ter passado tanto tempo juntos nos bastidores, fez com que todas as sensações ruins tenham ido embora. Eu não estava indo para uma ~guerra~, mas para ser o principal foco de boas risadas.

O resultado dessa Fritada será exibida no Multishow em outubro.

Fomos embora quando era quase meia-noite. Foi mais uma experiência diferente que valeu a pena!
Fui com a Fê e a Marcela, num barzinho perto de casa para conversarmos e bebermos. E no meio do nosso papo, tivemos que encarar uma situação bem patética de um ser machista. ( assunto para um outro post )

Na quarta-feira, logo cedo, a Fê foi passar alguns dias em Vitória para matar saudade da família. Como passarei alguns dias em Salvador em breve, então nada mais justo dela ter alguns dias de descanso na terra natal. Direitos iguais.
Na parte da manhã, trabalhei um pouco antes de me preparar para mais um dia de branco.
Logo no início do trabalho, quando as pessoas que seriam assistidas começaram a chegar, recebemos uma notícia que deixou toda a equipe dos médiuns bem triste. Um rapaz que foi algumas quartas tomar passe com os guias e em busca de forças espirituais, faleceu no dia 13. Bem que estranhei que ele sumiu do nada, após ir várias quartas consecutivas. A senhora que cuidava dele, nos deu a notícia.
Ele era HIV positivo e se isso não bastasse, ainda lutava contra um câncer. Acabou desistindo da luta, se entregou e cometeu suicídio.
Falei pouco com ele, mas me lembro bem das vezes que esteve lá. Em uma das primeiras vezes, passou na cromoterapia, onde frequentemente tenho auxiliado o médium responsável por este trabalho. Querendo ou não, a gente se apega aos assistidos e uma notícia como esta, nos abala.

A quinta-feira foi uma loucura. Além de estar sem a Fê presente, tudo resolveu acontecer no mesmo dia, mas no fim deu tudo certo. Para compensar o fato de não conseguir almoçar, meu lanchinho da tarde foi quase um pote inteiro de Tablito em massa que a Kibon lançou. E eu disse "foi quase" porque fui boazinha e deixei duas colheradas para o João experimentar.
No meio de tudo, recebi um e-mail que estava esperando há quase um mês. E marcamos uma reunião para esta próxima quinta. Torcendo desde já.
Quando cheguei em casa, fiquei até o começo da madrugada, buscando e baixando músicas novas.

Já a sexta-feira foi dedicada também ao trabalho branco. Fomos ajudar a organizar e decorar a festa de Cosme e Damião do centro para receber "as nossas criancinhas!". A doçura dos erês é contagiante.
Enchi mais de 50 bexigas e descobri que mesmo sendo fumante há quase uma década e meia, ainda tenho fôlego. O mais difícil foi ficar dando nó, pois como minhas unhas estão compridas, fiquei com medo de estourar. Algo que aconteceu com apenas uma bexiguinha.
Por falar em unhas, uma delas resolveu quebrar ontem no meio da loucura. Estava sem tempo para ir ao salão e decidi resolver por conta própria, então joguei no Google: como colar unha quebrada.
Assisti um dos vídeos e vi que precisava apenas de: super bonder + um pedaço de papel higiênico + lixa + muita calma e atenção para não colar os dedos.
Saí para comprar o bonder e foi quando fiz a descoberta do Tablito em massa. Voltei e em menos de 5 minutos estava com a unha bonitinha novamente.
E só de pensar que já tive ataques de nervos com váááárias unhas quebradas sem saber deste truque...!  

A festa foi linda, cheia de doces, erês e de crianças. Além da energia linda!
Minha erê se acabou de tanto comer, era maria-mole em uma mão, suspiro em outra, pirulito na boca. E o desespero para comer rápido pra pegar mais? Fora os marshmallows que eu odeio, mas pelo jeito ela ama. E adorou a boneca que comprei de manhã para ela, é uma tal Dora ( de algum desenho em canal fechado que nunca tinha ouvido falar ).

E assim, minha semana encerrou com muita doçura na vida! :)

No sábado, acordamos tarde porque chegamos quando eram quase 2hs e ainda enrolamos para dormir. Já era quase meio-dia, tomamos café-da-manhã em casa mesmo e mais tarde, saímos para almoçar dignamente em um restaurante na esquina de casa.
Passei o dia à toa, a única coisa de útil mesmo que fiz foi treinar mixagem.
Assisti o programa do Luciano Huck que há tempos não assistia e chorei com um quadro que ele ajudou um senhor que sobrevive vendendo pães artesanais.
Eram 19 e pouco, resolvemos dormir um pouco para aguentarmos a viagem e madrugada acordados.
Levantamos às 22hs e nos arrumamos para esperarmos o motorista que nos levaria.

Chegamos em Campinas em 45 minutos. Fizemos um bate-volta: toquei na balada Sonique e depois já voltamos para a toca.
Uma das baladas mais bonitas que já vi!
Assumi o som das 2hs às 3h30, depois tirei foto com o pessoal.
Antes de ir embora e pegar a estrada de volta, fui ao banheiro e quando estava saindo quase fui atingida com vômito de uma menina que estava passando mal, mas foi muito quase.

Chegamos em casa às 6hs e pouco, nosso retorno foi tão rápido quanto.

E o domingo foi dedicado exclusivamente a curtir uma boa preguicite aguda. Acordamos quando eram quase 14hs, saímos para alimentar as lombrigas e na volta, até tentamos ficar assistindo televisão na sala, mas a cama nos chamou e voltamos para ela. Acordamos novamente quando já eram 18h30! Mas estávamos precisando colocar o sono em dia.
Pedimos pizza e a devoramos tomando vinho.
Mesmo com o fato de ter dormido o dia todo, ainda estava com sono, então não tive insônia.
Assisti a final da Fazenda. Quase não acompanhei esta edição, mas estava torcendo para quem teve o final feliz!