sexta-feira, 19 de setembro de 2014

BH, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Balneário Camboriú.

Antes de qualquer coisa, é com um enorme prazer que comunico que hoje o filme Bruna Surfistinha passará pela segunda vez na Globo! o/ Dessa vez será no Corujão, após o programa do Jô. Beijinho no ombro pras inimigas, sim ou com certeza?

Estou me recuperando de uma virose chata que se transformou em uma sinusite, assim sem pedir licença ao meu organismo. Fiquei bem mal, precisei ficar alguns dias de molho em casa, me dopando com remédio e me afogando com chás. Mini férias forçadas quando menos poderia, mas ok, valeu pelo descanso. A situação foi tão crítica que precisei faltar duas quartas-feiras do centro, senti falta de vestir meu branquinho básico, mas não tive outra opção. Nesta semana que estou voltando ao normal, a pior parte é que todo trabalho se acumulou.

Mesmo doente, cumpri dois findes entre viagens e discotecagens, as baladas não deixaram de ser menos divertidas, respirei fundo, bebi pouco e ignorei o fato de estar com sinusite. 
Na última sexta, 12, fomos à Belo Horizonte, fazia dois anos que não íamos para lá. Chegamos no início da tarde e, como de costume, deixamos a mala no quarto e fomos ao shopping Pátio Savassi que era o mais próximo de onde estávamos hospedados. Almoçamos no restaurante Dona Conceição, um self-service de comida mineira da boa. Comemos como se não houvesse o amanhã.
Depois ficamos passeando e fazendo comprinhas, uma grande descoberta foi a loja Frau Bondan que é uma graça e dá vontade de comprar tudo, nem parece que estamos numa doceria. Eu sou viciada em latinhas de alumínio e lá eu pirei porque a maioria das embalagens é justamente latas fofas. Tem doce de leite, pão de mel, chocolate, etc. O alfajor é pra comer rezando. Também devorei e amei os Gemmas que é um doce fino com cobertura de chocolate e com alguma bebidinha: uísque, cachaça ou vinho do Porto. Só comprei dois de cada porque como não conhecia fiquei com medo de não gostar, mas me arrependi demais, são deliciosos! Publiquei a foto deles no instagram ( @cantinhodaraq ).
Infelizmente, esta doceria existe apenas em Belo Horizonte, mas estou torcendo para que algum dia abram uma filial em Sampa.
A mocinha que nos atendeu, comentou que no último piso do shopping há a cafeteria da Frau, então antes de irmos embora, fomos tomar um expresso. Pena que durante o almoço, comi tanto que não aguentei provar nenhum doce do balcão ( e que não há na loja ).
Voltamos para o hotel e apagamos. Achei que nunca mais sentiria fome na vida depois do almoço, mas acordei faminta. Saímos andando meio que sem rumo nas proximidades para ver se encontrávamos algum lugar para comer, acabamos encontrando no meio do caminho, o Kasbah, um restaurante árabe. Uma esfiha foi o suficiente para matar a fome, pois o tamanho dela não é tradicional, é tipo uma mini pizza. Depois do jantar, caminhamos mais um pouco e voltamos ao hotel, nem dormimos mais. Às 1h30, foram nos buscar e seguimos para a balada ANDA, onde toquei na festa Fun Party. Às 5h30 já estávamos de volta no hotel.

Um pouco antes das 11hs, já estávamos no aeroporto, nosso destino desta vez foi o Rio de Janeiro! Ficamos hospedados no Centro, o que foi ótimo porque fomos almoçar a pé na Confeitaria Colombo que existe há 120 anos! Lugar lindo para cometer gordices sem culpa. Estava muito quente para comer feijoada, então acabamos almoçando algum lanche mais ~leve~. Comi um crepe de 4 queijos com nozes. O garçom perguntou se eu queria salada ou batatas fritas como acompanhamento. Oh, que dúvida! risos. Óbvio que quis as batatas.
O João devorou um beirute com filé mignon grelhado, queijo, presunto, ovo. Assim, tudo junto e misturado.
De sobremesa, escolhi o ´quindim de camisola´ que é novidade, segundo o garçom. É um doce que mistura pastel de nata com quindim tradicional. Peeeense. João comeu uma fatia de uma torta de chocolate.
Passeamos no centro por um bom tempo antes de voltarmos ao hotel. Adoro centros das cidades, mas moro em São Paulo e conto nos dedos de uma mão a quantidade de vezes que fui ao centro daqui.

Um pouco antes da meia-noite, fomos a Jacarepaguá, quase 40 minutos de trajeto. Chegamos ao Tênis Clube e a festa já estava bombando, enquanto esperava o momento de subir no palco onde os equipamentos estavam ligados, fiquei curtindo o som da DJ e tirando foto no camarote. Eram 2h e pouco quando me chamaram para ir assumir o som. Sinceramente, não estava botando fé, mas me surpreendeu, o público foi muito carinhoso comigo. Depois recebi quem queria me conhecer pessoalmente e tirar fotos num espaço improvisado ao lado do palco. Eram 5h e pouco quando fomos embora e voltamos ao hotel.

Chegamos em casa no domingo às 13hs, daí a adrenalina abaixou, e voltei a sentir com intensidade os sintomas chatos da sinusite. Apagamos na cama, mas até que não dormimos tanto, acordamos às 16hs e pouco. Fomos almoçar no Leporace, um bar no Campo Belo, onde comemoramos a segunda parte do aniversário do João e fomos algumas tantas outras vezes depois. A comida de lá é boa demais, me realizo com o arroz, feijão, farofa e vinagrete deste lugar.
As caipirinhas de lá são maravilhosas, já provei quase todas, estava morrendo de vontade de beber uma, mas me contive, até que estou mais responsável com a saúde.
À noite, o João foi na mãe dele e voltou com uma surpresa para o nosso jantar: empanadas do restaurante Caminito. Eu tinha comentado com ele há alguns dias atrás que estava morrendo de vontade de comer estas empanadas.

Assistimos a estreia da Fazenda, não fiquei muito entusiasmada com a edição deste ano, dos 16 participantes, só conheço cinco, os outros nunca tinha ouvido falar, comentei isso com uma amiga e oh, a conclusão dela: "Você não assiste TV Fama, Raq." risos
Mas continuarei acompanhando. Ai que saudade que bateu daquele lugar! Já faz 3 anos.

Na semana retrasada, foi puxada porque eu estava no início da gripe ( ainda não tinha se tornado sinusite ), mas com tantos compromissos, não consegui parar pra cuidar de mim. Na quinta-feira, 04, fomos para Porto Alegre, foi quase um bate-volta, bem corrido. Chegamos quase no final da tarde, fomos ao shopping Praia de Belas para enganarmos a fome, já que o João queria jantar no Santo Assado, onde jantamos na outra vez que fomos. Entre as opções da praça de alimentação, decidimos comer batata no Baked Potato. Nem passeamos muito porque o shopping estava bem cheio.
Voltamos ao hotel e resolvi ir num salão ali perto para ver se tinha horário disponível para fazer as mãos e os pés, consegui marcar para às 19hs. O João me deixou lá e foi dormir, combinamos que quando acabasse, ligaria para ele ir se encontrar comigo e irmos direto ao Santo Assado para jantarmos. Deu tudo certo.

Antes de entrarmos no hotel, quis caminhar um pouco, precisava ir em alguma farmácia pra comprar mais remédio. As ruas estavam bem movimentadas, a noite estava quente e uma lua linda no céu. Durante este passeio noturno e sem rumo, encontramos uma lojinha bem simples que chamou nossa atenção, entramos e tinha uma variedade grande de quadros com imagens divertidas, alguns retrôs, enfim, acabei comprando um que amei: o Batman e o Robin se beijando. ( vou tirar foto depois e publicar no insta! ). Me arrependi por não ter comprado também o da Mulher Maravilha segurando um vibrador, mas na terça-feira já encomendei o meu. Perguntei para a dona, quem nos atendeu se tinha loja virtual, daí ela disse que não, mas que envia por correio, me deu o cartão de visita com os contatos para encomenda.  :)
Caso alguém queira conhecer esta lojinha, vale a pena, tem bastante coisa diferente e interessante, chama Artesanal Retrô ( R. Gal Lima e Silva, 293 - Cidade Baixa - Porto Alegre )

Às 2hs fomos para a boate da Tia Carmem, para discotecar para as primas. A boate é de luxo, linda, nem parece o que é, sabe. Como cheguei um pouco antes do horário, fiquei na salinha conversando com a Mari, que é uma figura, ela é responsável por cuidar das meninas, desde massagem, make, como também vende roupas, acessórios, etc. Fui muito bem recebida pelas garotas e os clientes, estava com receio, mas foi muito bacana. Discotequei por pouco tempo, meia hora apenas, pois havia todo um cronograma de shows e apresentações. Depois fiquei tirando foto e chegamos no hotel às 4 e pouco.

No dia seguinte, sexta, 05, nosso voo para São Paulo foi cedo, um pouco antes das 9hs. Resolvi algumas coisas e dormi boa parte do restante do dia. À 1h30 da madruga, fomos para Guarulhos, pois fui tocar numa festa fechada lá. Chegamos em casa quando eram quase 6hs. Conseguimos dormir bem porque nossa ida para Balneário Camboriú começaria às 16hs, no sábado...

Desembarcamos no aeroporto de Navegantes, daí seguimos de carro até Balneário. Não estava muito bem, precisava ficar quieta no hotel para ter energia pra encarar a balada na madrugada, então não passeamos, nem nada. Jantamos no restaurante do hotel mesmo, daí tomei o remédio e dormi até quase meia-noite. Acordamos e nos arrumamos para mais uma balada.
Só digo uma coisa: a D.Led já está na listinha das melhores baladas que conheci! A acústica é boa demais e o lugar é um charme. A pista estava lotada, com muita gente linda. A energia estava uma delícia, leve. O Wander, produtor e meu contratante, foi um querido comigo, super atencioso, me deixou super a vontade, a minha sensação é que eu já tinha ido ali. Foi tudo lindo! <3
Depois de discotecar, fui no camarote para receber as pessoas e tirar fotos, ainda fiquei mais um pouquinho para curtir o som. Voltamos para o hotel quando o dia estava clareando, às 6 e tanto.
Ouvi boatos que voltarei em breve em Balneário... :)

Por hoje é só. Até e axé!


  


       

  

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ei, voltei!

Agosto acabou sem nenhum desgosto, nem acredito que passei ilesa neste ano! #batuquemos
Foi um mês com a energia pesada como tem de ser, mas como vesti muito meu branquinho básico, acabei me protegendo até não poder mais.
Foi corrido, estava tão ansiosa para chegar agosto por um motivo muito especial. Tô voltando, gente! o/ 
Para este retorno, comecei a fazer um curso no Centro Cultural B_arco, que tem tudo a ver com este novo desafio que abracei. Precisei também ficar loira, quem está responsável agora pelo meu cabelo, é o Rogério, um cabeleireiro incrível do salão i9 Hair, que fica no Jardins. Passei uma tarde inteira com a equipe deste salão cuidando de mim bem no comecinho do mês, além dos fios bem mais claros, também fizeram uma hidratação botox e cortaram bem pouquinho, pois foi minha única condição: ok, mudo a cor do cabelo, topo mudar de salão, masss não topo mudar radicalmente o tamanho dos fios.
Agosto então foi dedicado a este retorno ou novo início, dependendo do ponto de vista. A responsa será grande, já estou sentindo o peso dela, mas vamos que vamos!

Na semana passada, completei 10 anos que sou subcelebridade! Sim, foi em agosto de 2004 onde toda esta loucura boa começou. E daqui a dois meses, completarei 30 anos de vida. Você acha mesmo que eu deixaria estas comemorações passarem em branco?

Paralelamente a isto, continuei trabalhando com os filhotes e o trabalho continua dobrado porque a Fê ainda não voltou de Vitória. Ela precisou ir para lá pra cuidar de um problema judicial com o inquilino do apartamento dela e para curtir o sobrinho que nasceu no final de junho, fora um outro problema pessoal dela que é desnecessário expor. Não há previsão de quando retornará, somente quando ela conseguir resolver tudo, enquanto isto continuo tocando aqui.

Por falar em tocar, mas em outro sentido no caso, discotequei apenas uma vez no mês passado, no sábado retrasado, fomos para Novo Hamburgo (RS). Jantamos num restaurante japonês, o Takeo Sushi, super recomendo. O João preferiu se acabar no rodízio, já eu não resisti quando vi no cardápio um prato com salmão grelhado com geléia de gengibre e risoto de queijo brie com nozes. Hmmm. Dá água na boca ao lembrar.
Toquei na festa da balada Três NH, em todos os telões do ambiente estavam passando o filme Bruna Surfistinha. A pista e os camarotes do andar de cima estavam lotados, quase 500 pessoas presentes, me arrepiei, dancei, suei, me acabei. Gosto assim!

O único acontecimento que me tirou do sério em agosto, foi com uma cachorra abandonada na rua toda ensanguentada. Estávamos no centro onde trabalhamos de branco, era a primeira quarta-feira do mês, já estávamos prontos para começarmos o trabalho quando uma pessoa da assistência entrou toda apavorada avisando que tinha uma cachorra morrendo na calçada bem na frente da casa. Fui lá com dois amigos e não acreditamos no que vimos, a cachorra não tinha nem força para se levantar, sangrava muito e a barriga estava inchada. Respiramos fundo e decidimos tentar salvá-la. Enquando a Li foi buscar o carro, eu e o Rafa conseguimos um pano para carregar sem machucá-la ainda mais. Nisso, uma senhora saiu de uma das casas da frente, nos viu e contou que esta cachorra era de uma vizinha, não tivemos dúvida, tocamos a campainha. A mulher na maior cara de pau confirmou que a cachorra era dela, mas que tinha deixado na rua para que tomasse um ar e "porque está sujando o meu quintal de sangue". Aquele momento em que a gente respira mais fundo para não mandar o ser a merda. Fez o maior pouco caso, disse que já tinha ligado para a prefeitura que, quando faz algo com um animal, é para sacrificar na maioria das vezes. Avisamos que a partir daquele momento, o cachorro era nosso.
O Rafa entrou para trabalhar e eu fui com a Li e a cadelinha em busca de alguma clínica. Não quis saber, fui descalça, toda de branco, com o pano de cabeça pendurado na saia e ai se alguém olhasse feio. Conseguimos uma clínica boa na região, a CliVet, na Vila Mascote, a veterinária examinou e logo diagnosticou um tumor no útero, por isso o sangramento e o inchaço. Como a clínica é particular, conseguimos negociar um preço bom para ambas as partes e a deixamos lá mesmo para ser internada e ser operada para retirar o tumor. A veterinária avisou que faria o possível e o impossível, mas não garantia que a cadelinha sobreviveria. A cirurgia aconteceu na manhã seguinte por conta do jejum necessário. Ela teve uma parada cardíaca durante, mas conseguiram reanimar e sobreviveu. A mantemos internada lá por alguns dias para ficar em observação, o tamanho do tumor que tiraram é inacreditável.
Voltamos na casa para darmos satisfação aos antigos donos, eles nos contaram que a cachorra estava há 12 anos com eles e que, pasmem, não tinham percebido que estava com um tumor. Quer dizer, a barriga da cachorra começa a inchar, começa a ter sangramento vaginal, mas levar ao veterinário pra quê mesmo, né? Mais fácil ignorar e dizer que não tinha percebido nada de estranho.
O que importa é que ela está bem, ainda está em tratamento de uma anemia profunda, o resultado do hemograma após a cirurgia foi desesperador.
Atualmente ela está bem melhor e está passando uma temporada num hotelzinho canino enquanto não encontramos um novo lar e uma nova família para a nossa Nina. Seremos responsáveis por ela para sempre, nos revezamos nas visitas e somos gratos por termos tido esta oportunidade de salvá-la. Ela é muito dócil, quando vou visitá-la, vou embora com o coração partido porque queria muito poder trazê-la para casa, mas querer não é poder. Não sei como ela reagiria com dois gatos e também tenho medo da Tati não aceitá-la, fora o fato de estar totalmente sem tempo para ficar em casa pra dar atenção, carinho e amor que ela precisa. Se alguém quiser dar este amor e lar, me avise.
A Nina é bem velhinha, não há mais muito tempo de vida, mas precisa de alguém que possa amá-la como se não houvesse o amanhã. Ela já está castrada, pois na cirurgia para a retirada do tumor, a veterinária aproveitou a anestesia. Quem adotá-la, precisa morar em São Paulo e aceitar visitas minhas, da Li e do Rafa que a socorremos. Ajudamos com os custos da alimentação, remédios e demais cuidados. Quem quiser, avise no cantinhodaraq@gmail.com

Eis a Nina:


Nina já internada, mas antes da cirurgia.
Dois dias depois da cirurgia.

     
     

Nina no hotelzinho, tomando sol, duas semanas após a cirugia.