terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Finde

A semana passada foi pesada e cansativa. Chegava 2015, mas não chegava sexta.
Na segunda, a Fê comentou que uma amiga dela nos convidou para passarmos alguns dias num chalé em Itu, onde ficaríamos até sexta. O bicho ainda não está pegando com os filhotes, mas também não rola abandoná-los por 4 dias úteis, pelo menos uma tem que ficar cuidando, então disse para ela ir e não perder a oportunidade de viajar e, em contrapartida ganhei quatro dias de crédito sem trabalho!

Mas rolou uma lei de Murphy bonita e foi puxado para apenas uma pessoa. u.u

Na quarta à noite, ocorreu uma Gira grande apenas para os médiuns do centro, na verdade foi uma reunião para ficarmos sabendo de algumas mudanças internas, do plano de comprarmos uma casa própria para o centro neste ano para que tenhamos mais espaço e mais condições de crescimento, etc.
Ainda estamos de férias, o trabalho com a assistência começará apenas após a festa de Iemanjá que amo demais e me arrepio com a energia mesmo não sendo filha dela.

Na sexta, para fechar a semana, acordei com uma bola na pálpebra. Tudo começou assim: na madrugada, enquanto dormia, acordei com a Duda esfregando o focinho no meu rosto, como ela sempre faz quando quer me acordar. Ainda com os olhos fechados, senti um molhadinho na pálpebra direita, não era saliva dela, mas secreção que sai dos olhos dela, algo que para um gato persa é normal. Abri os olhos, fui ao banheiro, lavei minha pálpebra, peguei um algodão, limpei os olhos dela e voltei a dormir, mas acordei com uma bela alergia. Minha conclusão: quando abri o olho para ir ao banheiro, um pouco da secreção deve ter entrado no meu olho e como não limpei internamente, me causou uma reação.
De manhã, quase não consegui abri o olho direito que estava com a pálpebra extremamente inchada e pesada. Óbvio que me apavorei. João também, mas tentou disfarçar, apenas disse que seria bom irmos ao médico. É claro que não fui, para mim, médico é apenas em caso de: "ai, acho que vou morrer". E não era o caso, fora o fato de estar enxergando, então estava tudo certo, tudo lindo. Era apenas uma reação alérgica, nada demais.

João saiu para comprar água boricada e soro fisiológico, e minha sexta-feira foi lavando o olho a cada meia hora e rezando que desinchasse até o dia seguinte. Precisei sair de casa, mas o óculos de sol conseguiu disfarçar a situação, mesmo assim, voltei o mais rápido que pude.

Tirei uma foto e publiquei para meus amigos no Face pessoal pedindo dicas e recebi das mais variadas possíveis, desde compressa com chá gelado de camomila à compressa com leite de mama. O que me fez quase ter um treco de tanto rir. O Marcos, meu amigo que sugeriu isto, garantiu que melhora em pouco tempo. Pode até melhorar, mas onde ia encontrar leite de mama do nada, gente?
Não tenho nenhuma amiga grávida no momento e jamais teria coragem de pedir leite para alguma mama alheia. Ri porque por alguns segundos imaginei a situação, abordando uma mulher na rua e pedindo gentilmente um pouco de leite para colocar no meu olho. Situação fofa, né? rs.

À noite, o olho já estava bom, apenas com um pouco de inchaço, mas já sem incômodo. E para a minha felicidade, no sábado, acordei já pronta para uma nova reação alérgica!

Finalmente sábado chegou, estava tão ansiosa, como criança em véspera de festa de aniversário.
Acordamos às 6h30 e fomos para o centro, pois às 8hs um mini-ônibus que contratamos, levaria um grupo para Atibaia, onde em uma chácara, aconteceria nossa confraternização em um churrasco para os médiuns. Muitos optaram para irem com o próprio carro, mas havia a opção do ônibus para quem não estivesse com vontade de dirigir.

Chegamos na chácara, às 10hs e pouco, e já fomos aproveitar todos os cantos, em especial a cachoeira:

 
 
 
Tirei poucas fotos, primeiro porque estava sem o sinal da TIM então não havia necessidade de ficar carregando o celular comigo. Depois porque na primeira visita à cachoeira, por pouco meu celular não caiu na água, daí fiquei com medo de que em algum momento ele caísse realmente e como não faz dois meses que troquei de aparelho, ainda estou apegada.

A água da cachoeira estava geladíssima, mas é claro que entrei e fiquei embaixo dela por um bom tempo, parecia que minhas mãos tinham grudado na rocha. Foi um banho bom demais, sempre fui apaixonada por cachoeiras, me dá uma paz gigante. Só não fiquei mais porque mais duas pessoas estavam me esperando sair para irem também.

Também aproveitamos a piscina gigante com tobogã e ainda rolou um show de uma dupla que tocou ao vivo músicas nacionais de vários estilos. Foi uma tarde muito gostosa, com muitas risadas, muitos comes e bebes, muita diversão!
A saída do ônibus para voltar para São Paulo estava previsto para às 17h30, mas quando era este horário, ainda tinha sol e todos estavam na piscina, ninguém estava com vontade de ir embora. Contamos com a boa vontade do motorista que entendeu que queríamos aproveitar mais um pouco, o que acabou se tornando mais um tanto, pois saímos de lá às 20hs e pouco!

Chegamos no centro, todos pegaram os carros e fomos numa padaria próxima para fazemos um lanchinho básico. Algumas pessoas queriam apenas um docinho ( como o meu caso! ), outras queriam jantar. Enfim, chegamos em casa quando eram quase 22hs.

E depois de uma tarde incrível, nada melhor do que chegar em casa, tomar banho e dormir o sonho dos deuses!

No domingo, acordamos às 10hs e pouco, fomos tomar café-da-manhã na Santa Micaela, e na volta fui praticamente direto para a piscina, onde a Fê e a nossa panelinha do prédio já estava. Passei a tarde toda, subi para casa apenas quando a fome bateu às 17hs, almoçamos em casa mesmo, dormi e à noite pedimos pizza!

Bom dia!    

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Le Pain Quotidien

Para voltar com a seção Comes & Bebes, vou dividir com vocês a boa experiência que tive no Le Pain. No último domingo, fomos tentar pela segunda vez comer o tal croissant com nutella, mas novamente não conseguimos, pois a moça que nos atendeu contou que não tem esta opção no cardápio, apenas no buffet do café-da-manhã que, aliás, há todos os dias. OMG!

Mas já que estávamos lá, resolvemos ficar. O lugar é bem aconchegante com três ambientes internos e uma área externa. No cardápio há várias opções para vegetarianos e outras para veganos.
Estava com um pouco de fome e com vontade de experimentar alguma opção vegana, mesmo não sendo uma, pois me falta força de vontade e coragem para abrir mão de tudo que tem ovo e leite. Admiro muito quem consegue, inclusive temos um casal de amigos que é e acho o máximo, mas está fora de cogitação levar uma vida extremamente saudável e natureba, já não como carne vermelha há 5 anos, estou cortando frango, e já está bom demais para mim, sabe.

E sou uma quase vegetariana ( quase porque ainda como carne branca ) sem costume de comer salada. Também admiro quem consegue encher o prato de mato.

Mesmo sem ser fã de salada, acabei pedindo uma das opções na seção de mato por dois motivos: 1. estava muito calor! 2. estava consciente que precisava desintoxicar o corpo pós-bebedeira na sexta e no sábado.   

E assim, pedi o Tabule de quinoa (R$ 30 )  que acompanha muita rúcula, tomate, pesto de manjericão, grãos de bico, rabanete, molho de mostarda e duas fatias de pão orgânico.


Uma delícia! Devorei tudo com tanta vontade que não sobrou nenhum grão de bico para contar a história. O pesto de manjericão é a cereja do bolo. Não me lembro de ter comido uma salada com tanto gosto.

O atendimento foi muito bom, pois quando chegamos, havia uma mesa com mais de dez pessoas que tinham acabado de fazer o pedido, daí pensei que demoraria um século se levasse em conta a ordem de chegada, mas minha salada chegou na mesa em menos de 15 minutos. Com isso, ganhou vários pontos, pois o chef  teve bom senso ao montar um prato mais simples e evitar que uma cliente, eu no caso, esperasse outros tantos pratos, provavelmente mais demorados, serem feitos.

O João não comeu nada por estar sem fome, apenas queria um docinho.

O expresso de lá é ótimo, consegui tomar sem adoçar e é forte do jeito que gosto.
De sobremesa, pedi um brownie feito com chocolate belga( R$ 9 ) e o João uma fatia de cheesecake com frutas vermelhas ( R$ 17 ).

Quanto ao brownie, apesar de ter um sabor muito bom de chocolate meio amargo, me decepcionei um pouco, pois estou tão acostumada a comer esta sobremesa de outra maneira em restaurantes: quente e com uma bola de sorvete de creme.

Quando chegou na mesa, me deparei com algo parecido com um muffin, sem estar quente e sem o sorvete. E achei a massa um pouco pesada. É gostoso sim, mas não sei se comeria novamente.



Já o cheesecake é sensacional! Experimentei e só não pedi uma fatia para mim também porque não aguentaria e seria gula demais. A calda de frutas vermelhas não é muito azeda nem doce demais, ou seja, na medida certa. A consistência é perfeita, derrete na boca. Não é feito com creem cheese, mas com queijo mascarpone, o que dá todo um diferencial.  E a massa é no ponto certo também, não é dura e nem esfarela.
João que adora esta sobremesa disse que de todos cheesecakes que já experimentou, este é o melhor.


 
Tanto que antes de irmos embora, ele fez questão de falar com o gerente, parabenizar pelo cheesecake. Então ele perguntou ao João se gosta de pistache, e com a afirmativa, disse para voltar e experimentar a torta de pistache que, segundo ele, não existe outra igual.

Voltaremos com certeza, tanto para experimentarmos o café-da-manhã e finalmente comermos o croissant, como para que eu coma novamente a mesma salada e uma fatia do cheesecake e daí o João experimentará a torta de pistache pra ver se é tão boa mesmo.

Ah, e não é uma filial francesa como sugeri no outro post, é belga.

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Le Pain Quotidien
Rua Pais de Araújo, 178 - Itaim Bibi - São Paulo ( há outros endereços, mas fomos neste ) 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Finde

Sexta-feira, quase uma hora da manhã, uma ligação foi capaz de mudar todos os planos para o final de semana. Eu estava morta na farofa, deitada no sofá com um gata esparramada nos meus pés e outra na minha barriga enquanto colocava a leitura em dia. Enquanto isso, sentado na poltrona, João jogava Resident Evil 4.
Até que o celular dele tocou, era um amigo chamando a gente pra balada com uma turma. E não é que me animei? Acho que nunca me arrumei tão rápido em toda minha vida. Em menos de 30 minutos, tomei banho ( já pensando qual roupa colocaria para ganhar tempo ), me vesti e fiz a maquiagem. E lá fomos nós nos encontrarmos com o povo.

Fomos numa balada GLS para um povo gay mais velho, na faixa dos 40, chamada Bailão.
O lugar é um pouco trash, as músicas são a maioria do tipo que dá vontade de sentar no meio da pista e chorar. Estava louca para ouvir ´Beijinho no Ombro´ da Valesca, mas lá não toca funk.
Mas enfim, nada disso desanimou, fazia tempo que não me jogava e dançava no meio da pista, bem longe do camarote, no meio do povo mesmo. Fizemos uma roda e dançamos até o DJ anunciar que tocaria a música saideira, às 6hs e tanto da manhã. Não me lembrava de como é bom tudo isso, a liberdade e a energia de estar no meio da pista, até mesmo o fato de levar cotovelada em balada faz falta! Juro.

Bebi como se não houvesse final de semana, mas houve e com muita ressaca. Estava indo tudo bem, eu com minha amada vodka, até que um dos nossos amigos sumiu e voltou para a pista com uma garrafa de Chandon (agregamos valor na pista?). Depois de duas taças que tomei, aconteceu o que não posso fazer de jeito nenhum: misturar bebida. Meu fígado é dos bons, mas se eu misturar, aquele abraço.
Lembram na Fazenda? Toda festa eu ficava bêbada por conta da mistura, lá era impossível não fazer mistureba etílica.

Quando saímos da balada, a primeira providência foi arrancar as sandálias dos pés. Estávamos todos famintos e combinamos de alimentar as lombrigas no Chico Hambúrguer, mas quando chegamos lá, demos de cara com a porta fechada. Já eram 7hs e pouco, mas achamos que eles aproveitavam este público que dança a música saideira na balada. rs
Acabamos indo para a opção mais próxima e que tínhamos certeza ser 24hs: Mc Donalds da Av. Bandeirantes.

Ainda bem que o Mc estava vazio ou que todas as meninas, como eu, no caso, estavam descalças.
Estava bêbada consciente, então apesar da fome, pedi o pão no chapa. O único lanche que como lá é o Mc Chicken, mas minha pouca consciência me lembrou que não cairia bem este lanche no café-da-manhã, nem as batatinhas oleosas. Não me lembro exatamente do sabor do pão na chapa, mas João me disse que elogiei várias vezes e que devorei em um piscar de olhos.

Para a minha sorte, não passei mal, quero dizer, não desopilei o fígado. O mundo estava girando ao redor, a memória estava fraca, mas quando coloquei a cabeça no travesseiro, dormi que foi uma beleza.
Acordei assustada quando era quase meio-dia com o interfone tocando loucamente. Era a Fê perguntando se eu já estava pronta para irmos ao salão, pois tínhamos marcado manicure. Ela ainda não sabia que eu tinha ido para a balada, então expliquei mais dormindo que acordada e pedi para que esperasse um pouco. Pensei em desistir e desmarcar meu horário para continuar dormindo, mas olhei para as unhas, a última vez que tinha cuidado delas foi no dia 30 e achei por bem ir.
Minha cabeça estava explodindo de dor, tomei um remedinho, desci o elevador tomando uma garrafinha de água de coco, algo que sempre tenho em casa não apenas para curar dias de ressaca. E me senti como se não me hidratasse há dias, anos, uma vida. A boca continuou seca.
No meio do caminho, a Fê me fez comprar uma lata de Coca-Cola normal porque "vai te curar!", tomei e nada. Já perto do salão, comprei uma garrafinha de água numa banca de revistas, virei em poucos goles.
E daí prometi que não beberia nunca mais nesta encarnação! Promessa esta que durou até o meio da tarde.

Minha sogra que estava desde o Reveillon na praia, chegou no sábado cedo, então João combinou com ela que almoçaríamos juntos. Eu estava com mais sede que fome, mas meu corpinho estava pre-ci-san-do de arroz com feijão. Depois do almoço, João foi levá-la para a casa dela, e daí fiquei com a Fê e o marido dela. Não queria vir para casa para não dormir, mas acabei não resistindo. Eram quase 18hs e não estava aguentando mais meus olhos abertos e vim dormir. Acordei quando eram quase 23hs, mas pelo menos estava bem melhor. Fiz um lanchinho e ainda com sono, voltei a dormir. Pensei que depois de tantas horas dormindo, conseguiria acordar cedo, mas que nada.  

No domingo, só por Deus que saí da cama. Não consegui acordar cedo de jeito nenhum, não consegui ir recepcionar meu cunhado que ficou um mês em Londres com os filhos e chegou na parte da manhã, perdi o almoço na casa da sogra, perdi um churrasco que iria pós-casa da sogra. Mas só consegui levantar para valer, quando já eram 15h30. O churrasco ainda estaria rolando, mas a preguiça estava tanta, que preferi me recuperar para começar a semana bem.

Às 18hs e pouco, João voltou da casa da mãe e sugeriu de irmos ao cinema, mas o convenci de irmos durante a semana, pois cinema lotado com um monte de barulho de saquinho de pipoca, não é comigo. Mas como ele queria fazer algo que não fosse em casa, então sugeri de irmos conhecer o outro Le Pain, que nosso casal de amigos sugeriu e que fomos no último domingo no ~ errado ~.

Assim que paramos o carro, a chuva nos pegou em cheio e como tínhamos estacionado o carro a dois quarteirões da cafeteria, então ficamos ensopados. Chego no Mc Donalds às 7hs e pouco descalça, no dia seguinte chego na cafeteria parecendo um pinto ( sem malícia, peloamor ) molhado. quer dizer,

Enfim, meu final de semana foi bem diferente do que tinha planejado, mas foi bom na medida do possível.     

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Resumo dos últimos dias

E o recesso logo acabou. Os poucos dias de descanso se resumiram em: piscina e gordices.
Na última sexta, foi quando mais aproveitamos e exibimos asbanha loucamente para quem quisesse ver, mas só Deus pôde nos julgar. Não eram 9hs e lá estávamos nós, e mesmo sendo o segundo dia ~útil~ do ano, a piscina estava cheia de moradores. Quando a Sil chegou, nossa amiga que não mora no prédio, trouxe sacolinhas de supermercado cheias de gulodices e bebidas para farofarmos e jacarmos acabando com qualquer intenção de: neste ano vamos tomar vergonha na cara, malharemos e conquistaremos aquele corpinho sarado e esbelto.
Pisar na jaca é mais gostoso que pisar em uma academia, não é?
E assim, passamos mais um dia inteiro na piscina, como se não houvesse outro dia assim tão cedo. E realmente não houve desde então. Na segunda, já iniciamos mais um ano de trabalho, muito trabalho. Que assim seja, amém.

No sábado, eu e o João fomos passear na Liberdade, pois fazia tempo que queria fazer algumas comprinhas ali, mas na época de Natal e final de ano, está fora de cogitação porque tenho fobia de formigueiro humano. Não posso afirmar que no sábado estava tranquilo o movimento, mas estava suportável. Quando voltamos, deixamos as coisas em casa e fomos para o boteco onde um grupo de amigos já nos esperava para almoçarmos. No final da tarde, eu, Fê e mais duas amigas fomos tomar sorvete no Fredíssimo, a poucos quarteirões de onde estávamos. Preciso incluir mais um ítem do que farei nesta vida: mudar e experimentar novos sabores de sorvete. Sempre vou com a intenção de variar e experimentar algo diferente, mas sempre peço o mesmo. Independente da sorveteria que vá, já tenho meus queridinhos. No caso do Fredíssimo, só peço o bem-casado.

No domingo, fomos tomar o brunch na padaria Dona Deôla, jacando mais um pouco. Ah, mas é café-da-manhã AND almoço, assim tudo ao mesmo tempo, então está liberado! Desculpa bem da esfarrapada, mas quem se importa? Comi até sair pãozinho doce de nozes pelos ouvidos. Óbvio que isto não aconteceu, mas houve tal sensação. Para fechar, tomamos expresso que estava mais para chá do que café, o que nos decepcionou. Daí no caminho, passamos na frente do Le Pain, uma cafeteria muito da boa. "Vamos tomar um expresso de verdade?". Bora. Paramos o carro e fomos. Ainda havia espaço no estômago para uma dose de cafeína.
Lembramos que um casal de amigos, o Ronaldo e a Ana, na festa do meu aniversário passado, comentou que pre-ci-sá-va-mos conhecer um tal de Le Pain onde há um croissant com nutella dos deuses. Eles são nossos parceiros de gordices por São Paulo. Comentaram que fica no Itaim ( ou região, não me lembro agora exatamente o bairro), daí quando vimos, paramos, achando que era alguma filial. Não que fôssemos comer o tal croissant depois de um brunch. Ok, íamos. O que é uma banha a mais neste corpinho de meu Deus?

Pedimos os expressos e como quem não quer nada, perguntamos ao mocinho que nos atendeu sobre o famoso croissant. Após alguns segundos de silêncio, ele nos disse que está havendo uma confusão, pois há duas cafeterias chamadas Le Pain, mas de donos diferentes e uma não tem nada a ver com a outra. Só que uma é filial que veio do exterior, considerando o nome, bem provável que seja da França. E esta que fomos é daqui do Brasil mesmo, só que quando a outra chegou, já tinha esta aqui. E daí está esta confusão com duas cafeterias com o mesmo nome.

Quando chegamos em casa, não pensei duas vezes, troquei de roupa e me joguei no sofá, de onde saí horas depois porque apaguei. E foi num domingo cheio de preguiça que me despedi do curto período de férias.

Na segunda, voltamos à labuta. Não com tanta intensidade, pois janeiro é um mês um tanto quanto morto para vendas, mas qualquer trocadinho é muito bem-vindo, sim senhor. Tiramos o aviso de recesso do site, divulgamos uma mensagem fofa de feliz 2014 nas redes sociais e fomos tomar café para conversamos sobre como queremos este ano seja na vida dos filhotes.
À noite, eu e o João fomos ao centro porque se para os católicos foi dia de reis, para nós também foi e tivemos uma Gira do Oriente. Havia mais pessoas da assistência do que médiuns, mas nossa homenagem foi linda.

Na terça, recebemos o primeiro pedido do ano, graças a uma cliente fiel. >3
À tarde, meu empresário ligou para dizer que fechou duas baladinhas no meio de fevereiro, uma em Joinville e a outra em Belém do Pará. Duas cidades que já conheço, mas que será um prazer voltar!
À noite, fui com o João na comemoração do aniversário de uma amiga no Quintal do Espeto, em Moema. Assistimos o show de stand up do grupo Pay Per Riu e o Vilela foi um dos comediantes convidados. Ele foi um dos que acabou comigo no Fritada, sabe. Quando ele nos viu, foi falar comigo e com o João, nós já nos conhecíamos por conta dos churrascos na casa do Gus, antes de ser fritada, inclusive.

Daí quando o stand up acabou, todos os comediantes que se apresentaram estavam no palco se despedindo e o Vilela resolveu agradecer a minha presença com toda a indiscrição possível. E eu estava com um brigadeiro inteiro na boca bem neste momento ( sim, há espeto com brigadeiros! ). Levantei a mão fazendo um gesto de retribuição e me dei conta que o bar parou para me olhar, daí virei para a Ana e disse: "Posso me esconder agora embaixo da mesa ou melhor esperar um pouco?".
Contando assim, não tem graça, mas na hora choramos de rir.

E a noite foi uma delícia com várias risadas, vários espetinhos e a Jana ainda ganhou uma garrafa de vodka do bar, pois a partir de 20 convidados presentes, a aniversariante ganha, mas apenas eu e mais outro convidado que bebemos, não a garrafa toda, lógico, porque me controlei absurdamente e tenho amor ao meu fígado.
Fomos embora quase 1h quando o bar já estava fechando.

Ontem fomos na casa de uma cliente que conhecemos em um dos eventos em salão no final do ano, mas na ocasião ela estava com a mãe, daí apenas olhou os produtos discretamente e pegou nosso contato, ligou para a gente na semana passada e marcamos para nos encontrarmos.
Quando a mulher está em grupo, mesmo que seja apenas entre amigas, acontece de deixar de comprar algo por vergonha. Já aconteceu o fato de sairmos de um evento fechado desse tipo e uma das meninas que estava presente, nos ligar e pedir para reservarmos um vibrador que tinha acabado de ver, mas que por vergonha da reação das amigas, não comprou na frente delas. Enviamos o vibrador por correio no dia seguinte do evento.
Essa cliente que fomos ontem, ficou louca com nossos produtos, comprou vários deles, mas nos disse que jamais compraria na frente da mãe.
É bem gratificante vender produtos eróticos, não apenas porque sei que de uma maneira indireta estou colaborando com muitas vidas sexuais, mas o que mais gosto mesmo é da cumplicidade que há entre eu e as clientes. Me sinto como uma amiga mesmo, uma cúmplice, pois elas se sentem à vontade ao me contar tudo, onde estão os bloqueios, o que buscam. Fico sabendo até mesmo de detalhes não tão necessários assim, mas que acaba sendo divertido ouvir.
E mais uma vez na vida, me sinto novamente psicóloga, mesmo sem um diploma e sem o conhecimento teórico.

Essa é minha vida, esse é meu clube. rs

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Adeus, 2013 + Réveillon

2013 foi um ano leve, intenso e libertador. Foi o ano que resolvi sair pra valer da zona de conforto e comecei a encarar novos desafios. Deixei propositalmente a criatura de escanteio, quieta, mas aparecendo de vez em quando estrategicamente para ser lembrada. Foram poucas, mas boas aparições na TV:

1. Tabu ( NetGeo )
2. Superpop ( Rede Tv!)
3. Altas Horas ( Globo )
4. Máquina ( Gazeta )
5. Fritada ( Multishow )

Mas o momento mais especial com certeza foi a exibição do filme na Globo, no Super Cine, em 13 de julho. Ah, que felicidade! Indescritível o que senti naquela noite. Frutinho do bom.

Se há uma palavra que define meu 2013, essa palavra é produtividade. Um ano no qual ideias, projetos, sonhos e realizações fizeram parte do meu dia-a-dia.
Realizei dois módulos do curso de produção musical. Tive vontade de aprender hipnose, fui lá e fiz o curso que durou quase 3 meses. Também realizei a introdução ao xamanismo em junho e farei a iniciação neste ano. Me dediquei intensamente ao desenvolvimento espiritual, já comecei a incorporar e entender a energia dos meus guias lindos, até o final deste ano quero estar pronta para trabalhar com eles em consultas à assistência.
2012 foi um ano de luto e perdas, já 2013 foi um ano de luta e ganhos.

A vida profissional também foi sensacional, mas o sucesso não é apenas mérito meu, pois a Fê tem uma ponta de culpa enorme por termos batido nossas metas mensais. Finalmente, depois de várias tentativas frustrantes, consegui uma parceira que posso confiar de olhos fechados. Neste ano, continuaremos firmes e fortes com nosso primeiro filhote, com novas ideias, novas metas. E paralelamente, com o segundo, vendendo os produtos eróticos, realizando eventos, nos divertindo com este trabalho-hobby. A batalha continuará para novas conquistas.

Sei que não estive muito presente aqui no ano passado, mas agradeço a compreensão. Aproveito para agradecer o carinho e os bons desejos que fizeram a mim, aos e-mails com mensagens carinhosas que recebi. Sou grata aos que torcem por mim, aos que me desejam que eu faça uma boa caminhada em minha trajetória, onde quer que eu esteja. Agradeço e compartilho toda a felicidade que estou sentindo hoje, pois tenho certeza que essa é a melhor maneira de comemorar.

Que em 2014 vocês tenham MUITOS e bons motivos para comemorar e muito brilho no olhar! Que seja um ano PHODA - no melhor sentido que esta palavra possa significar. Que façam boas colheitas e consigam realizar tudo o que mais desejam!! ;)

É um ano 7, ou seja, de justiça! Gosto assim.

***
   
Nosso Réveillon foi uma delícia! Juntamos um grupo de amigos e fizemos uma festa na casa de um dos casais. Antes de irmos para lá, eu e a Fê, que não fomos para a mesma festa, brindamos nosso ano e fizemos nossos votos para o novo em um esquenta pré-Reveillon aqui em casa.

Eu e o João chegamos na festa às 22hs e pouco, cada casal ficou responsável por levar um prato salgado,  um doce e bebidas. João que adora cozinhar, se empolgou e levou quatro opções salgadas: costelinhas com molho barbecue, lombinho, farofa que adoro e maionese de batata. E lá tinha de tudo um pouco, para todos os gostos. Ficamos na área externa da casa, onde tem piscina aproveitando a noite maravilhosa. À meia-noite, estouramos as champanhes, brindamos e fizemos nossa ceia.
Comemos lentilha e descobri que não pode comê-las com os pés no chão. Vivendo e aprendendo...
Depois foi o momento mais esperado por mim: da sobremesa.

Uma amiga comentou que a maioria das pessoas passa o ano falando mal da nossa religião e na virada do ano tá ali, pulando as sete ondinhas, fazendo pedidos para Iemanjá. rs

Ficamos curtindo nossa primeira madrugada do ano, com muitos comes e bebes, fartura mesmo, muita energia boa, cercados por gente do bem. O dia amanheceu, ficamos mais um pouco e resolvemos vir para casa, mas combinamos que voltaríamos para almoçar porque sobrou muita comida e bebida.

Chegamos em casa quando eram quase 8hs, colocamos despertador para às 13hs, acordamos, nos arrumamos e fomos para o almoço continuação do Réveillon. Ficamos bebendo na beira da piscina, continuando com o papo e iniciamos a função do almoço quando começou a chover, no final da tarde, já eram quase 17hs. Fomos embora às 21hs e pouco.

Queria ter assistido o filme Até que a sorte nos separe, pois mais de uma pessoa disse que é muito bom. Mas quem disse que aguentei ficar acordada? Assisti um pedaço da novela e olhe lá.
Apaguei no sofá, e não era meia-noite, já estava na cama. A ressaca bateu daqueeele jeito e hoje acordei a sentindo profundamente, mas tudo bem, tudo bem.

Até.