segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A tragédia em Santa Maria


A semana começou com o Brasil chocado por causa da tragédia que ocorreu em Santa Maria. Durante a tarde de ontem acompanhei por matérias na internet e à noite, assisti a reportagem completa no Fantástico. Muito, muito triste! Não consigo imaginar o pânico e desespero de quem estava na balada, nem na dor dos amigos e parentes de quem desencarnou.
Como já fui a várias baladas/casas noturnas para discotecar, sei bem que a maioria não tem estrutura de segurança suficiente. São poucas que possui saída de emergência, extintores visíveis e com fácil acesso, etc.
Antes de me tornar DJ, quando apenas frequentava baladas, nunca me preocupei com estes detalhes. Foi o João quem me ensinou a observar bem o local, saber bem onde estou e para onde tenho que ir caso algo ocorra. Aprender isto foi fundamental quando passamos nosso único perrengue em balada: dois homens começaram a brigar até que um sacou a arma e disparou algumas vezes. Ninguém se feriu, foi apenas um susto para quem estava ali. Depois do fato, ficamos sabendo que o pequeno ser atirou apenas para o alto.

Já tinha saído da cabine de DJ e estava tirando foto numa parte da pista quando a briga começou. Assim que ouvi o primeiro tiro, saí correndo para o fundo do local, onde eu sabia que existia uma porta que poderia servir de fuga porque saía para a rua de trás. Porta esta que não era saída de emergência, era restrita apenas para os funcionários e que os frequentadores não tinham acesso - assim como acontece na maioria das baladas. Saída de emergência que é fundamental existir em qualquer local fechado, é difícil de encontrar por aí, principalmente nas casas noturnas que tem uma estrutura pequena.
Também não são todos os lugares que respeitam o limite de capacidade de pessoas, isto é fato e óbvio. Afinal, quanto mais gente, maior o faturamento da noite. Para muitos proprietários de casas noturnas, o fluxo do caixa acaba sendo mais importante do que a segurança dos clientes e funcionários, infelizmente. Sempre foi assim e continuará sendo. Com o acontecimento desta tragédia, pode mudar muito e haver melhorias nas baladas dos até então proprietários despreocupados, mas nem todos os locais se tornarão mais seguros. 

É claro que o tiroteio que presenciei não se compara a um incêndio, ainda que pudesse ter gerado uma tragédia tão grande quanto, o que não foi o caso, graças a Deus. Ainda assim, meu desespero foi gigante, assim como dos demais frequentadores que ali estavam, então ontem tentei imaginar a situação que ocorreu em Santa Maria e sinceramente não consegui. Como alguns sobreviventes descreveram: filme de terror.

A segurança é falha na maioria das baladas. Já presenciei uma briga com porradas no meio da pista que os próprios frequentadores que estavam ao redor tiveram que separar os briguentos, pois não havia nenhum profissional de segurança no local ou pelo menos próximo. Vi o cara armado no caso que relatei e daí me perguntei como que deixaram alguém entrar com uma arma. Já notei que não são todas as casas noturnas que revistam os frequentadores e muitas revistam de qualquer jeito, passam as mãos nos bolsos, olham a bolsa das mulheres por cima, mas são poucos que revistam as pernas e outros lugares onde até mesmo uma arma branca pode estar muito bem escondida. 

Há muitas baladas que não vendem bebida em garrafa, apenas em copos de plástico, para que não haja vidros propositalmente. Mas há muitas que permitem quando qualquer objeto de vidro torna-se uma arma também. 

Enfim, a falha não está apenas na falta de saída de emergência, há outros pontos que também deveriam receber mais atenção.      
Se eu já ficava atenta com o local e com o que está acontecendo ao redor, agora então minha atenção será dobrada. Mas o que eu queria mesmo é que ninguém precisasse ter este tipo de preocupação especialmente em um momento de diversão. Ou melhor, preocupação esta deveria ser apenas dos donos das baladas e, daqueles que tem poder e trabalham para o bem estar do povo que os elegeram – e que só tomam atitudes mais sérias quando tragédias como esta em Santa Maria, acontecem.

Que os que partiram nesta tragédia sigam o caminho em paz e que os donos de baladas tomem as providências necessárias para que casos como este, não ocorram mais.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Shintori

Depois de uma semana cansativa, mas muito boa que foi a passada, eu e o João resolvemos encerrá-la com um jantar especial. Merecíamos um mimo gastronômico.

Convidamos um casal de amigos para ir conosco. Há meses queríamos conhecer o restaurante Shintori, que é considerado um dos melhores da gastronomia japonesa em São Paulo. Tentamos ir uma vez no ano passado, mas estava com uma fila de espera de 40 minutos e resolvemos buscar outro lugar para alimentar as lombrigas.

Neste último sábado, porém, estávamos decididos que jantaríamos lá, independente se houvesse fila de espera – o que não foi o caso para a nossa sorte.
Como passamos a tarde em um churrasco, então demorou para ficarmos com fome na hora do jantar. Chegamos já tarde, era quase 23hs, o lado bom é que não estava muito cheio.

O restaurante é bem grande, olhando da rua não dá para ter a noção do tamanho. Há três ambientes disponíveis: um com música ao vivo, outro que fica bem de frente a um lindo jardim e um onde há uma grande chapa no centro, além quatro ou cinco salinhas reservadas e distantes dos demais clientes.
Escolhemos sentar perto do jardim...


A decoração do Shintori é linda, obviamente bem oriental. O atendimento é impecável, mas também pelo valor do jantar, ser bem atendido é o mínimo que o cliente espera.

Não há rodízio, mas o cardápio é completo com as comidas principais, sem invenções brasileiras no meio, o que eu acho ótimo. O tamanho das porções é bem pequeno.

Brindei com uma sakerinha de kiwi só pra variar, a Ana com refrigerante e os meninos pediram doses de saquê.
Pedimos algumas porções na entrada: lulas empanadas, croquetes de siri e shimeji. As porções eram pequenas, mas minha fome estava menor ainda e acabei a matando por completo, ficando satisfeita.




Meu mini salmão. Ainda bem que estava sem fome!
Mas já que estava lá, como prato principal pedi salmão grelhado com uma porção de arroz. E os três pediram a mesma coisa: uma das três opções de degustação. Ainda bem que não pedi este, pois não aguentaria comer nem a metade, mesmo não sendo tanta comida. Este menu degustação custa R$ 75 por pessoa, mas considerando que meu pequeno salmão custou R$ 42, então até que não é um absurdo se levarmos em conta a quantidade e variedade
 


O menu degustação
 Tudo é com muito capricho, com detalhes que fazem a diferença.
Na sobremesa, pedimos tempurá de sorvete com calda de laranja, uma deliciosa combinação. A porção também é pequena, neste caso, ainda bem. Foi gula total, pelo menos de minha parte.


Tempurá de sorvete
E pra fechar, um bom espresso Nespresso. Fomos embora quando já era quase 1h30.

É um ótimo restaurante para saborear uma boa e verdadeira comida japonesa, além da qualidade  impecável de tudo. Tem de ir para comer sem pressa e não espere que encontrará todas as opções que existem nos rodízios por aí. 
 Ah, e o mais importante: prepare-se para gastar no mínimo R$ 150 por pessoa.

***
Shintori – Alameda Campinas, 600 – Jardim Paulista – São Paulo  

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Bom dia!

Com um bocado de sorte, cheguei com a criatura em um ponto que gostaria. Não precisando mais levá-la em qualquer tipo de situação apenas com a intenção de aparecer loucamente. Vamos onde quero, onde tenho realmente vontade de ir ou quando tenho no mínimo um bom motivo.

Não há mais o pensamento de “preciso aparecer para ser lembrada”.  Já posso filtrar, já posso dizer: “Não, mas obrigada pelo convite!”.  Não preciso mais pagar mico – a não ser que a minha própria diversão seja garantida. Como foi o caso da enquete que participei no Piadaria que passou na quinta-feira passada na Mix TV. Paguei mico, mas ri de mim mesma e passei uma tarde gravando no Guarujá.

No início é tudo diferente, me lembro sem saudade da época que era obrigada a participar de tudo que ofereciam porque o ato de simplesmente aparecer era necessário. Mesmo quando eu não tinha um pingo de vontade de estar ali. Era respirar fundo, bem fundo, e torcer para que acabasse logo.  
Se for preciso, caio no esquecimento numa boa, até mesmo por que assumo que muitas vezes sinto falta do anonimato e, quem sabe um dia, o terei de volta. Mas, precisar fazer parte de um barraco para ser lembrada? Jisuis. Não, obrigada!
Depois de um tempo, a gente aprende que mídia é uma grande ilusão e que é preciso ter os pés no chão e saber lidar com ela. Além disso, não podemos deixar que a fama, ainda que sendo uma mera subcelebridade, suba à cabeça. Embora isto seja difícil colocar em prática.

Cheguei num ponto que prefiro dar valor a outras coisas que realmente valem a pena. Aparecer por aparecer não faz mais sentido, não é mais obrigação. Não tenho mais paciência e já aprendi a respeitar as minhas próprias vontades.
Deixo o espaço para quem quer aparecer loucamente, como um dia aconteceu comigo, assumo. 

Um dia a gente aprende que na verdade não precisamos aparecer para sermos lembrados quando se fizemos a diferença, nos lembrarão de qualquer jeito, mesmo que de uma maneira indireta. Que é a maneira que eu mais tenho gostado de ser lembrada ultimamente, aliás.
Propaganda gratuita é uma das melhores coisas que existem, pois não precisamos investir nosso próprio tempo para divulgarmos os nossos produtos. Pra que uma empresa vai investir muito em publicidade se os consumidores já fazem uma boa divulgação dela através do ´boca a boca´?
No mais, daqui a menos de 3 horas, vou ao Rio de Janeiro, será um bate-volta. Vou com a minha assessora para um compromisso em uma produtora. Voltaremos no início da noite,  mas se tudo sair como o planejado e não houver um grande atraso, visitarei rapidamente uma amiga especial que eu tô morrendo de saudade!!

Bom dia, minha gente! ;)  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

E a semana começou assim...

Na segunda, eu e o João passamos a tarde toda no bairro Perdizes, tínhamos alguns compromissos na região e conseguimos conciliar tudo para um mesmo dia. Quando a fome bateu, estávamos no meio de uma reunião, nada como alguns bons cafés para enganar as lombrigas. A gastrite não agradece, mas enfim.

Já eram 15h30 e tínhamos menos de uma hora para almoçarmos, fomos a dois restaurantes, mas no primeiro o gerente gentilmente nos disse que o almoço já havia encerrado e no outro, um self-service, estava com jeito de “fim de feira”, apenas o resto. Andamos mais um pouco e entramos em uma cafeteria, pois vimos na lateral da porta uma placa com as opções de almoço.

Era a Questo, uma pequena e muito boa cafeteria. Em tempos de correria de início de ano, tenho me alimentado muito mal. Na semana passada, comi apenas fast food ou então as padocas que encontrei no meio do caminho foi minha salvação. Estava precisando comer “comida de verdade”: um bom prato de arroz com feijão. Bem mesmo de peão.

E, por mais incrível que possa parecer, foi em uma cafeteria que comi um dos melhores arroz e feijão da minha vida. Bem simples e caseiro, bem de casa de avó. Comi com gosto.
Saímos de lá e fomos ao último compromisso, este foi mais rápido. Eram 18h30 e já tínhamos cumprido as missões do dia. Mas, não poderíamos voltar para casa sem antes passarmos na Maria Brigadeiro, já que estávamos bem próximos dela.
Cada um pediu dois brigadeiros e um espresso. Decidir os sabores é algo muito difícil. O João escolheu um de avelã e outro de pistache. E eu pedi um de doce de leite com nozes e fiquei na dúvida com o outro sabor, até que a mocinha que nos atendeu me sugeriu provar o de chocolate com baunilha. “Este brigadeiro ganhou o prêmio de melhor do Brasil!” – nos disse. Então tá, resolvi prová-lo, ainda que baunilha não me agrade muito, pois acho enjoativo.

Quando dei uma mordida neste, não acreditei. Não é a toa que ganhou o prêmio! Delicioso é pouco. O João deu uma mordida também e, em seguida, levantou e comprou mais dois deste para comermos ali mesmo.
Já li algumas críticas sobre o fato de cada brigadeiro ( que é do tamanho que encontramos em festa de criança )  custar R$ 3,50. Realmente é caro se considerarmos que é apenas um mini brigadeiro, massss como é muito mais do que ´apenas um brigadeiro´, defendo e digo que vale o quanto custa.
O ambiente é super fofo e agradável, fico babando na decoração da cozinha que é super feminina e com uma mistura de coisa moderna com retrô. Fora as opções de embalagens para presentear alguém. Pago com gosto.

Caro ou não, o lugar sempre está cheio, maior prova do sucesso que faz e do quanto vale a pena investir 3,50 dilmas em um brigadeiro.
Vendo as fotos que tirei dá para notar todo o capricho da Maria Brigadeiro:
 
No mais, era para a Fê ter voltado de Vitória na segunda. ERA. Mas ela pediu para ficar mais uma semana de férias. Concordei, afinal não são todos os meses que ela pode ir ficar com a família e precisa aproveitar o máximo quando consegue estar lá.
Ônus para mim: tô quase pirando ao trabalhar dobrado.
Bônus:  Já tenho 17 dias garantidos de férias quando bem quiser, fora que em troca de pirar sozinha por mais um semana, ela me presenteou com 2 dias de descanso assim que chegar, oba!  ;)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Tudo que é bom, acaba rápido, mas ainda assim consegui aproveitar bem meus poucos dias de férias. 
Sol que é bom... Quase nada! Além de muita chuva, foi duro acordar na maioria dos dias me deparando com o tempo nublado. E eu que pensei que começaria o ano bronzeada... :(

Na última sexta-feira, eu e a Fê passamos o dia inteiro no salão, foi uma tarde de dondocas. Chegamos às 10hs e pouco, fomos embora quando eram quase 18hs, mas fizemos tudo o que queríamos! Aproveitei para fazer reflexo, algo que demora em média três horas e que eu não tenho a menor paciência, por sorte não é um cuidado semanal. Também cortei a franja, mas não me acostumei, ainda bem que cresce rapidamente.

Ah, na quarta passada, fui tomar café com a Lê, minha amiga que foi vizinha até há dois anos atrás. Continuamos morando bem perto, mas a última vez que nos encontramos foi em meu aniversário de 2011! Ficamos mais de um ano apenas mantendo contato virtualmente e por telefone. Em quase quatro horas, colocamos todo o papo em dia e nos entupimos de espressos e água com gás.

No mais, tomei sol quando ele deu o ar da graça, passeei de bike no parque em quatro manhãs, comi à beça todos os dias e acumulei mais uma banha para chamar de minha, joguei gamão quase todos os dias com o João ( viciamos novamente! ) e retornei o hábito da leitura diária.

O recesso terminou no domingo, então na segunda-feira, tudo recomeçou. Este período é calmo e bem tranquilo, mas aproveitamos para planejar os próximos passos e principalmente o próximo filho em comum - este terá mais a ver com a criatura, o que significa que poderei comentar sobre e divulgá-lo à vontade, sem problemas ou mistérios.

Amanhã a Fê vai para Vitória visitar a família e ficará lá durante alguns dias, combinamos que ela tirará 15 dias de férias pra valer neste mês e eu terei este crédito para quando quiser ou precisar.

Bom final de semana e até!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Adeus, 2012! Feliz 2013!

Enfim, acabou 2012! Um ano difícil, confuso, de aprendizado, reflexão e reclusão. Sem planejar, acabei vivendo um momento sabático que parecia não ter mais fim.

Não foi fácil me despedir de cinco pessoas que desencarnaram, em especial do meu sogro.
Não consegui realizar nem 1/3 dos meus planos pessoais e profissionais: apenas risquei quatro ítens da minha wish list. Quase nada que desejei durante o Reveillon, aconteceu.

2012: um ano no qual fui testada.  

Teria bons motivos pra dizer que foi um ano que gostaria de esquecer, mas estaria sendo muito injusta ao querer isto. Digo que de tão ruim, meu 2012 foi bom.

Foi no ano passado que resgatei a espiritualidade e voltei a frequentar um centro espírita, onde me reencontrei novamente. Onde encontrei respostas e entendi os motivos de precisar viver uma turbulência na vida. Nada é por acaso. E então terminei o ano, aceitando todos os fatos ocorridos.

Incorporei pela primeira vez e contei sutilmente esta experiência aqui no blog. E em novembro, iniciei meu desenvolvimento espiritual. Quem é médium sabe do que tô falando...

Também nasceu mais um filhote: o primeiro parceiro o abandonou, mas a Fê topou "adotá-lo" e eu não poderia ter tido uma parceira tão incrível! Se num primeiro momento, fiquei chateada com o abandono tão repentino, terminei o ano grata por ele ter tido tal decisão.

Por falar em filhote, mas em outro sentido, a Aline, gatinha que encontrei assustada no jardim da casa da minha sogra, surgiu em dezembro para trazer mais alegria à nós!

Tive boa saúde ( peguei duas viroses chatas apenas ), finalmente conheci Salvador, tive poucas mas boas discotecagens, eu e o João completamos 7 anos de relacionamento ( e pelo menos até hoje posso garantir que este papo de "crise dos sete" é apenas um papo ), aprendi a cuidar de mim, amadureci mais um teco, consegui deixar minhas tocas do jeito que queria. Enfim, tive meus vários bons momentos, até mesmo por que nos piores momentos, as boas coisas acontecem.

Iniciei meu 2013 com muita ressaca, mas com o pé direito. Na numerologia ( adoro! ), é o meu ciclo do ano 8: uma jornada de realização. Tradicionalmente, a energia do 8 é conhecida como a energia do poder, dos ganhos materiais e financeiros, da realização, das recompensas, da posição social e da satisfação pessoal.

Que assim seja!!!

Por fim, desejo à você, um 2013 especial: com muitas realizações, conquistas, risadas, coragem, saúde, amor, paz, trabalho, dinheiro, sucesso, enfim, cheio de coisas boas!! ;)

***
Já faz mais de uma semana que o ano começou, mas nunca é tarde demais para desejar um feliz ano novo, né?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Natal e última semana de 2012

Comendo o Papai Noel...
 
Passamos o Natal de uma maneira diferente dos anos anteriores. Eu e o João já tínhamos planejado que ficaríamos aqui em casa, faríamos uma ceia simples apenas para a data não passar em branco.

Nos últimos anos, passamos com a família dele. Em setembro, meu sogro desencarnou e não tem como ceiar sem a presença dele, então todos concordaram em não realizarmos uma ceia como de costume. Ele era um dos mais animados...!

Estava tudo certo passarmos em casa, até que comentando com a Fê, ela disse que passaria com o marido, apenas os dois também. Resumindo: passamos com eles.

Ricardo foi responsável pela comilança. Nós duas tivemos muita sorte de casarmos com homens que cozinham tão bem. Comemos muito ( o arroz com nozes estava divino! ), bebemos, ficamos papeando até quase 3hs, enfim foi divertido!

O bom velhinho foi generoso comigo neste ano, não que eu tenha sido tão boazinha, ainda assim ganhei vários mimos! Mas, o melhor presente não foi algo material, mas uma notícia que recebi na véspera do Natal!

***

A última semana, após o Natal, não foi menos corrida. Pouco tempo para colocar tudo em ordem antes do Reveillon. Balanço na vida pessoal. Balanço e fechamento anual dos filhotes. Faxina geral de final de ano nas duas tocas. Busca de quatro agendas perfeitas para usar em 2013: apesar da tecnologia de aplicativos de organização no celular e no tablet, não abro mão das velhas boas agendas de papel!

Eu e a Fê tínhamos planejado iniciar 50% de férias no dia 27, mas conseguimos apenas dois dias depois. Então no último sábado, 29, fomos comemorar juntas e sem os respectivos maridos. Nem a chuva nos desanimou! Fomos ao Kinoplex do Itaim que, para a nossa sorte estava praticamente vazio!

Chegamos propositalmente bem antes do início da sessão, tomamos chopps e como ainda não tínhamos conseguido nos desligar do trabalho, na maior parte do tempo ficamos conversando sobre o filhote e já começamos a pensar no próximo!

Quando faltavam poucos minutos, fomos comprar a pipoca, daí vimos que comprando um combo (pipoca gigante + 700ml de refrigerante + M&Ms ) ganhava uma necessaire do filme. Nós não estávamos com fome, mas por gula mesmo resolvemos comprar o tal combo. Ainda bem que compramos apenas um!

Assistimos o filme De Pernas para o Ar 2, morremos de rir com as atrapalhadas da Marcela e Alice. Não comemos nem metade do saco de pipoca!

Quando saímos da sala, vi uma mensagem do João no whatsapp dizendo que já tinha chegado e que estava no Starbucks, então fomos para lá. A chuva estava muito forte, então resolvemos esperar que parasse ou pelo menos diminuísse e acabamos ficando quase uma hora e meia conversando. Tomei um frapuccino de doce de leite e dois espressos. Eles também.

No domingo, dormimos quase o dia inteiro, nem saímos de casa, tamanha era a preguiça! À noite, pedimos pizza, abrimos uma garrafa de vinho e ficamos jogando gamão no tabuleiro. Há muito tempo que não jogávamos!