quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ei, voltei!

Agosto acabou sem nenhum desgosto, nem acredito que passei ilesa neste ano! #batuquemos
Foi um mês com a energia pesada como tem de ser, mas como vesti muito meu branquinho básico, acabei me protegendo até não poder mais.
Foi corrido, estava tão ansiosa para chegar agosto por um motivo muito especial. Tô voltando, gente! o/ 
Para este retorno, comecei a fazer um curso no Centro Cultural B_arco, que tem tudo a ver com este novo desafio que abracei. Precisei também ficar loira, quem está responsável agora pelo meu cabelo, é o Rogério, um cabeleireiro incrível do salão i9 Hair, que fica no Jardins. Passei uma tarde inteira com a equipe deste salão cuidando de mim bem no comecinho do mês, além dos fios bem mais claros, também fizeram uma hidratação botox e cortaram bem pouquinho, pois foi minha única condição: ok, mudo a cor do cabelo, topo mudar de salão, masss não topo mudar radicalmente o tamanho dos fios.
Agosto então foi dedicado a este retorno ou novo início, dependendo do ponto de vista. A responsa será grande, já estou sentindo o peso dela, mas vamos que vamos!

Na semana passada, completei 10 anos que sou subcelebridade! Sim, foi em agosto de 2004 onde toda esta loucura boa começou. E daqui a dois meses, completarei 30 anos de vida. Você acha mesmo que eu deixaria estas comemorações passarem em branco?

Paralelamente a isto, continuei trabalhando com os filhotes e o trabalho continua dobrado porque a Fê ainda não voltou de Vitória. Ela precisou ir para lá pra cuidar de um problema judicial com o inquilino do apartamento dela e para curtir o sobrinho que nasceu no final de junho, fora um outro problema pessoal dela que é desnecessário expor. Não há previsão de quando retornará, somente quando ela conseguir resolver tudo, enquanto isto continuo tocando aqui.

Por falar em tocar, mas em outro sentido no caso, discotequei apenas uma vez no mês passado, no sábado retrasado, fomos para Novo Hamburgo (RS). Jantamos num restaurante japonês, o Takeo Sushi, super recomendo. O João preferiu se acabar no rodízio, já eu não resisti quando vi no cardápio um prato com salmão grelhado com geléia de gengibre e risoto de queijo brie com nozes. Hmmm. Dá água na boca ao lembrar.
Toquei na festa da balada Três NH, em todos os telões do ambiente estavam passando o filme Bruna Surfistinha. A pista e os camarotes do andar de cima estavam lotados, quase 500 pessoas presentes, me arrepiei, dancei, suei, me acabei. Gosto assim!

O único acontecimento que me tirou do sério em agosto, foi com uma cachorra abandonada na rua toda ensanguentada. Estávamos no centro onde trabalhamos de branco, era a primeira quarta-feira do mês, já estávamos prontos para começarmos o trabalho quando uma pessoa da assistência entrou toda apavorada avisando que tinha uma cachorra morrendo na calçada bem na frente da casa. Fui lá com dois amigos e não acreditamos no que vimos, a cachorra não tinha nem força para se levantar, sangrava muito e a barriga estava inchada. Respiramos fundo e decidimos tentar salvá-la. Enquando a Li foi buscar o carro, eu e o Rafa conseguimos um pano para carregar sem machucá-la ainda mais. Nisso, uma senhora saiu de uma das casas da frente, nos viu e contou que esta cachorra era de uma vizinha, não tivemos dúvida, tocamos a campainha. A mulher na maior cara de pau confirmou que a cachorra era dela, mas que tinha deixado na rua para que tomasse um ar e "porque está sujando o meu quintal de sangue". Aquele momento em que a gente respira mais fundo para não mandar o ser a merda. Fez o maior pouco caso, disse que já tinha ligado para a prefeitura que, quando faz algo com um animal, é para sacrificar na maioria das vezes. Avisamos que a partir daquele momento, o cachorro era nosso.
O Rafa entrou para trabalhar e eu fui com a Li e a cadelinha em busca de alguma clínica. Não quis saber, fui descalça, toda de branco, com o pano de cabeça pendurado na saia e ai se alguém olhasse feio. Conseguimos uma clínica boa na região, a CliVet, na Vila Mascote, a veterinária examinou e logo diagnosticou um tumor no útero, por isso o sangramento e o inchaço. Como a clínica é particular, conseguimos negociar um preço bom para ambas as partes e a deixamos lá mesmo para ser internada e ser operada para retirar o tumor. A veterinária avisou que faria o possível e o impossível, mas não garantia que a cadelinha sobreviveria. A cirurgia aconteceu na manhã seguinte por conta do jejum necessário. Ela teve uma parada cardíaca durante, mas conseguiram reanimar e sobreviveu. A mantemos internada lá por alguns dias para ficar em observação, o tamanho do tumor que tiraram é inacreditável.
Voltamos na casa para darmos satisfação aos antigos donos, eles nos contaram que a cachorra estava há 12 anos com eles e que, pasmem, não tinham percebido que estava com um tumor. Quer dizer, a barriga da cachorra começa a inchar, começa a ter sangramento vaginal, mas levar ao veterinário pra quê mesmo, né? Mais fácil ignorar e dizer que não tinha percebido nada de estranho.
O que importa é que ela está bem, ainda está em tratamento de uma anemia profunda, o resultado do hemograma após a cirurgia foi desesperador.
Atualmente ela está bem melhor e está passando uma temporada num hotelzinho canino enquanto não encontramos um novo lar e uma nova família para a nossa Nina. Seremos responsáveis por ela para sempre, nos revezamos nas visitas e somos gratos por termos tido esta oportunidade de salvá-la. Ela é muito dócil, quando vou visitá-la, vou embora com o coração partido porque queria muito poder trazê-la para casa, mas querer não é poder. Não sei como ela reagiria com dois gatos e também tenho medo da Tati não aceitá-la, fora o fato de estar totalmente sem tempo para ficar em casa pra dar atenção, carinho e amor que ela precisa. Se alguém quiser dar este amor e lar, me avise.
A Nina é bem velhinha, não há mais muito tempo de vida, mas precisa de alguém que possa amá-la como se não houvesse o amanhã. Ela já está castrada, pois na cirurgia para a retirada do tumor, a veterinária aproveitou a anestesia. Quem adotá-la, precisa morar em São Paulo e aceitar visitas minhas, da Li e do Rafa que a socorremos. Ajudamos com os custos da alimentação, remédios e demais cuidados. Quem quiser, avise no cantinhodaraq@gmail.com

Eis a Nina:


Nina já internada, mas antes da cirurgia.
Dois dias depois da cirurgia.

     
     

Nina no hotelzinho, tomando sol, duas semanas após a cirugia.