terça-feira, 3 de setembro de 2013

Enfim, setembro! :)

Ufa! Agora já posso confirmar que este foi o primeiro agosto da minha vida que passei totalmente ilesa de qualquer coisa ruim! Acho digno comemorar este fato.

Esta última semana resumiu a muito trabalho e gordices.
Na terça-feira, eu e o João fomos finalmente conferir a peça teatral Terça Insana e prestigiar nosso amigo Sidney Rodrigues ( ator que atuou no meu filme no papel de um dos clientes ).
Estacionamos em uma vaga ótima e logo surgiu um senhor do nada perguntando se poderia tomar conta do carro em troca de um ~café~. Achei ele tão carismático e com energia boa que quando me pediu um cigarro, dei o maço todo que estava quase cheio. Até o João estranhou minha atitude.
Normalmente, quem aborda para tomar conta do carro, é folgado demais. Chega de uma maneira grosseira, sem educação, parece que tá fazendo um grande favor, e AI se dissermos que não queremos que tomem conta, podemos esperar algum risco no carro ou alguma estupidez na volta.

Chegamos no Teatro Itália ( que fica no subsolo do Edifício Itália, no centrão de São Paulo ) faltando quase meia hora para o início. Tinha uma fila considerável para comprar os ingressos, mas não precisamos encará-la. Há poucas e boas vantagens em não ser anônima. risos

Fomos na cafeteria. Não tinha nenhum salgado para enganar nossa fome.
Ficamos sentados em um lugar muito bom da platéia, na fileira H.

Chorei de rir logo na primeira esquete, que mostrou qual é a visão do primeiro encontro segundo uma mulher e segundo um homem. Visões completamente diferentes: o homem faz pouco caso de tudo enquanto para a mulher, tudo é o máximo. Quem interpretou o casal foi o Sidney e a Greice ( criadora desta peça de humor ).

A segunda esquete foi com a personagem Piradinha que chegou dançando a música com o mesmo nome e arrasou. Depois foi a vez do Fernando Beatbox que não apresentou nada de humor, mas que deixou a platéia paralisada com os sons que faz com a boca.
O Sidney também interpretou o Guru Astrogildo e a Tia Help. As outras esquetes foram com a Poliana, Mulher Limão e Branca de Neve.
E quando acabou, minha barriga doía de tanto rir.
Por fim, Silvetty Montilla surgiu para interagir e causar com a platéia. Quando nos encontramos no final da peça, ela se lembrou que nos conhecemos em uma balada no Maranhão.

Neste ano, o Terça Insana completou 12 anos. E daí fui embora me perguntando como que fiquei tantos anos sem conferir este trabalho. Já assisti algumas esquetes no youtube ( Seu merda é bom demais! ), mas ao vivo é outra coisa, né?

***
No sábado, acordamos às 10h30, nos arrumamos e fomos em busca de algum buffet de café-da-manhã, pois como pegaríamos estrada no meio da tarde, precisávamos tomar um café reforçado para substituir o almoço também. Fomos experimentar o café-da-manhã no Lá da Venda, onde fomos muito durante a época que estava fazendo curso de DJ na Beatmasters.
Como enjoamos de tanto ir, pois o cardápio é enxuto, experimentamos e repetimos todas as opções, então fazia um bom tempo que não íamos.
Não vá com muita fome, pois a quantidade de qualquer opção é bem pequena. Recomendo demais o quibe de abóbora. >3
O ambiente é super gostoso, com clima de casa de interior. Na frente há uma loja com várias coisinhas bacanas produzidas por artesãos de várias regiões do Brasil. Vale a pena dar uma garimpada.
Se você gosta de pão de queijo, pre-ci-sa experimentar o de lá, que é de queijo da Serra da Canastra. A unidade é bem grande, mas não é enganação: tem mais gosto de queijo do que de farinha com fermento.

Eu esperava mais do buffet do café-da-manhã. Custa R$ 33 por pessoa e há poucas opções de quitutes. Em compensação, tudo é bem caseiro e tudo o que comi estava bom demais. Há três opções de geléia, duas de pão ( o de minuto é delicioso ), três de bolo ( o de fubá com goiabada é muito amor ) e mais algumas poucas coisas. Ah, e o pão de queijo que não poderia faltar!
Me acabei com o suco orgânico de tangerina que peço todas as vezes que vamos.
Voltaremos um outro dia para ter uma segunda opinião, quem sabe não tenham mais opções?
Talvez a culpa seja nossa, pois o buffet é servido até às 12h15 e chegamos lá às 11h40, faltando pouco tempo para encerrarem o serviço.

De qualquer maneira, já combinei com o João que quero ir em breve para matar saudade do quibe de abóbora.

Demos uma passada no shopping e depois fomos para casa pra organizarmos o que levaríamos para a viagem. Fomos para uma festa numa fazenda dentro da reserva florestal em Juquitiba.
Para chegar lá, foi muito cansativo, são quase 10km de estrada de terra bem ruim, cheia de buracos e pedras. Para entrar na reserva rola toda uma burocracia necessária, um guarda florestal pega os dados de quem entrará lá. Na saída, pode acontecer dele revistar o carro, pois não pode tirar sequer alguma florzinha.

O cansaço da viagem e o tempo de espera da burocracia, é logo recompensado com a vista e com a beleza de estar no meio do mato, da natureza. Festa boa demais em um lugar lindo. Acabou quando eram quase 6hs. Ficamos do começo até o fim. E como estávamos entre amigos ( nossa turma que trabalha de branco no centro ), então não tinha como ser ruim. Mais do que curtir a festa, renovamos as energias para começarmos setembro!