quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Curitiba & Joinville

No sábado, fomos almoçar na casa do Will e da Carmen, mãe dele. Conhecemos a avó, Dona Iva, uma simpatia de pessoa, aos 80 e poucos anos, é mais ativa que muito jovem. Estávamos diante três gerações da família. Few chegou um pouco depois. O Gabriel fez muita falta, mas estava presente em nossos corações. Foi com a partida dele que vivemos nosso primeiro luto neste ano...

Passamos a tarde inteira lá, batemos muito papo, dançamos algumas músicas no Just Dance 4 do XBox e ainda tomamos um chá delicioso importado da Polônia. Foi literalmente um ´chá da 5´. Se tivessemos combinado o horário, não teria dado tão certo.

Quando eram quase 18hs, o Walter ( dono e contratante da balada Pixel ) foi nos buscar ( eu e o João ) para irmos à Joinville. A estrada é tranquila, dormi a viagem inteira, acordei quando estávamos quase chegando na cidade, aliás, achei Joinville muito charmosa, lembra muito Campos do Jordão. Chegamos no hotel um pouco antes das 20hs, Walter combinou de nos buscar à meia-noite, sugeriu de irmos comer pizza num lugar ótimo, mas estávamos cansados e decidimos jantar no próprio hotel. Aliás, a preguiça era tanta que acabamos pedindo um lanche no quarto mesmo. Ainda sobrou um tempo, conseguimos dormir um pouco mais de uma hora, acordamos às 23hs e nos arrumamos.

A Pixel é uma balada pequena, mas achei bem bacana. O público é alternativo e fui muito bem recebida. Discotequei da 1h às 2h30, depois fiquei tirando foto com o pessoal, fomos embora quando eram quase 4hs.

No domingo, acordamos às 9hs, fomos tomar café-da-manhã no hotel. Às 10 e pouco, o Walter estava nos esperando para voltarmos à Curitiba. O dia estava lindo, com sol, céu bem azul. De uma cidade para a outra, não demora nem duas horas de viagem.

Quando eram quase 13hs, Carmem, Will e Few foram nos buscar no hotel, pois tínhamos combinado que passearíamos o dia todo. Primeiro, nos levaram na feira de artesanato, nas outras vezes que fomos para lá sempre tentamos ir, mas como o horário de funcionamento é apenas até às 14hs, não conseguimos ir.

Dessa vez, finalmente conseguimos! o/ A feira é grande, são uns três quarteirões, mas mesmo amando artesanato, acabei não encontrando nada em especial. Pensei que encontraria várias opções de pêssankas que são ovos pintado a mão. Comprei um numa loja no aeroporto na penúltima vez que fomos, daí acreditava que na feira, encontraria vários, mas que nada. ¬¬

Antes de irmos embora, tomamos garapa com abacaxi, há anos que não bebia isto. Foi bom para refrescar, pois estávamos com muito calor.

De lá, seguimos ao shopping Mueller, acho que é o melhor de Curitiba. Passeamos um pouco e almoçamos num restaurante muito bom chamado Fish N Chips, tão bom que depois vou ver se existe em Sampa. Comi penne com salmão, uma delícia! A quantidade é grande, não aguentei tudo e achei o preço justo: R$ 24,90. Depois tomamos frozen em um outro lugar, nos despedimos da Carmem e fomos passear.

Em Curitiba, há a Linha Turismo. Em Sampa, não ando de ônibus nem que me paguem, andei duas vezes na vida pra nunca mais, mas achei os ônibus de turismo de lá tão fofos que não me importei. São dois andares, sendo que o de cima é a céu aberto. Aliás, até mesmo os que não são desta linha dá vontade de andar, parecem ser aconchegantes, aparentemente são muito bem cuidados e organizados. Aliás, em Curitiba tudo é mais organizado e limpo. Gosto muito desta cidade.

Enfim, na Linha Turismo, a passagem custa R$ 27 por pessoa e circula pelos principais pontos turísticos da cidade. O valor cobrado dá direito a 5 tíquetes, sendo que um embarque e quatro desembarques. O percurso completo demora duas horas e meia.

São 25 opções de pontos turísticos, difícil é escolher apenas quatro. Tivemos muita sorte por conta do dia lindo e ensolarado, então conseguimos aproveitar muito bem a tarde de passeios.

Nossa primeira parada foi no Museu Oscar Niemeyer, construído em 76, é considerado o maior e mais moderno museu do Brasil e tem formato de um olho:

 
 
Depois, fomos na Ópera de Arame, construída no meio da natureza e onde ocorrem shows e eventos culturais. Fiquei um bom tempo observando as enormes carpas no lago.




Por último, fomos até o Parque Tanguá que foi construído em antigas pedreiras. A vista é maravilhosa, uma joaninha pousou em meu braço, ficamos papeando um pouco, admirando a paisagem, até que resolvemos ir embora. Já eram quase 18hs e estávamos todos cansados porque não paramos e encaramos muito calor. Por falar nisso, quase inacreditável ter enfrentado sol forte em Curitiba, pois sempre passei frio lá. Tivemos realmente muita sorte!



O trajeto até o hotel demorou quase 40 minutos, ainda passamos em outros pontos turísticos, como o bairro da Santa Felicidade ( onde tem restaurantes ótimos! ), na Torre Panorâmica, etc., no entanto não descemos do ônibus.

Quando chegamos na frente do hotel, resolvemos ir até o Shopping Estação para tomarmos espresso e fazer um lanche, fomos então na Kauf Cafeteria, onde comi um dos melhores bolos da minha vida: de canela! Ficamos conversando lá por um pouco mais de uma hora e então chegou o momento da despedida dos piás mais queridos que há, Will e Few!

Voltamos para Sampa na segunda-feira. Não trouxe nenhum  pêssanka como imaginei, mas trouxe várias boas lembranças destes dias em Curitiba! ;)

Um pedacinho da vista do Parque Tanguá