terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Gentileza gera gentileza

Hoje de manhã, quando fui passear com a Tati, aproveitei para ir a um mercado perto de casa porque acordei com desejo de comer estrogonofe de soja que o JP faz muito bem e só para mim, pois faz o de carne para ele. Daí eu precisava comprar alguns dos ingredientes e já que estava na rua e o mercado aberto, aproveitei para ir. Aproveitei também para comprar um pequeno estoque de suco de jabuticaba, meu mais novo vício. É da marca Mid, super recomendo para, claro, quem gosta desta fruta.

Enfim, fui ao único caixa que estava funcionando, mas a cliente da frente já estava pagando. Comecei a colocar a minha compra na esteira e quando estava terminando, uma mulher chegou atrás de mim carregando apenas uma garrafa de refrigerante. Até passar todos os meus produtos e pagar, não demoraria 10 minutos e não custava nada a outra cliente esperar. Mas também não custava nada dizer para ela passar na minha frente. E foi o que fiz, ela aceitou e agradeceu.

Quando voltamos para casa, eu e minha companheira canina, o JP estava assistindo um filme no Telecine, mas eu queria ir tomar sol, então combinamos que depois ele desceria e me encontraria na piscina, ele nem curte torrar no sol mesmo. E lá fui eu com meu kit sobrevivência.

A piscina estava lotada, mas nenhuma amiga presente. Além disso, todas as espreguiçadeiras estavam ocupadas, havia apenas cadeiras disponíveis, mas como tomar sol nas costas sentada em uma delas? Impossível.
Ainda em casa, passei bronzeador no corpo todo e, tudo o que não queria era subir e deixar de tomar sol. Resolvi estender a toalha no chão mesmo, sabe.
Ficar com dor nas costas por ficar deitada no chão duro, ok. Subir e tomar o segundo banho do dia para tirar o óleo do corpo SEM ter tomado sol, nunca!
E assim, a estendi. 

Estava terminando de me acomodar quando ouvi uma voz feminina bem ao meu lado, me virei e era uma moradora que sempre vejo no prédio, inclusive na piscina, mas nunca conversamos. Ela estava com o marido, cada qual em uma espreguiçadeira do outro lado da piscina. E daí ela me ofereceu a dele, quando olhei ele já estava sentado em uma cadeira.

Aceitei e agradeci. Achei a atitude dela tão fofa, ela nem ninguém tinha a obrigação de me oferecer uma espreguiçadeira, afinal chegaram antes de mim. E mais do que ter me oferecido o lugar, ela ainda teve o trabalho de dar a volta na piscina para me avisar. 

Tomei sol, não fiquei com dor nas costas e mais uma vez tive certeza de que sim, a gentileza sempre gera gentileza.