terça-feira, 12 de junho de 2012

Finde retrasado em Belo Horizonte...

Fui convidada para marcar presença no lançamento do livro Amor na Zona. O convite surgiu há quase dois meses atrás, minha assessora me encaminhou o e-mail com o realease, achei interessante e pedi para que me mandassem algum exemplar do livro, o qual li durante alguns voos entre uma viagem e outra.

Meu empresário respondeu comentando sobre meu interesse ao participar deste lançamento e sugeriu que eu discotecasse na festa que haveria do pré-lançamento, pois já que queriam minha presença, nada mais justo do que unir o útil ao agradável. O Geraldo, organizador do livro e então contratante, aceitou a sugestão. Mas, quando recebi e assinei o contrato, ainda não tinha começado a ler o livro.

Alguns dias depois, eu e o João começamos a leitura, ele terminou antes de mim e me disse que teríamos um "problema", pois tinha percebido que todos os co-autores são dos anos 60, logo meu som eletrohouse e tribal, provalmente não agradaria nem um pouco esta turma. O que fazer?

Enquanto isto, Geraldo já havia avisado que estava correndo atrás da locação dos equipamentos necessários, dois CDJs e o mixer, pois o local que rolaria a festa seria em um restaurante, onde havia um piano e não uma cabine de DJ. Era o momento ideal de explicar nossa preocupação quanto ao meu estilo musical. Para facilitar a comunicação, sem precisar do empresário intermediando o contato, o João resolveu falar com o contratante por telefone, explicando então a situação. Geraldo ficou surpreso com esta atitude e disse que também achou que não gostariam, mas que acharam melhor aceitar por pensarem que eu iria apenas com a condição de discotecar. Enfim, tudo foi resolvido e todo mundo ficou feliz. Pronto. Gentileza sempre gera gentileza. E no mundinho dos negócios, sempre é bom ser gentil.

Eles já haviam contratado um pianista para tocar na festa,  logo o som calmo do piano de fato nada combinaria com meu som agitado. Após este episódio, João e Geraldo passaram a conversar até o dia da nossa ida.

E fomos recebidos por ele no aeroporto. E nossos dois dias em BH foram muito bons!

Na sexta-feira, 01, quando chegamos, tivemos uma hora para almoçarmos no hotel. Daí foram nos buscar para irmos gravar uma entrevita na Rede Minas ( afiliada da Tv Bandeirantes ), no programa da Roberta Zampetti. A gravação durou um pouco mais de duas horas, acabou às 19hs e foi veiculada às 20hs, praticamente em seguida...


Dei um fora daqueles durante a entrevista e quase cavei um buraco no estúdio para me esconder. Depois, contei para o João ( que ficou nos esperando em outro lugar da emissora ) no carro e choramos de tanto rir. Ele já contou para todos os nossos amigos, e assim meu fora tornou-se piada interna.

Conhecemos dois autores, o Augusto e o Tininho, que foram entrevistados também ( estão na foto acima ). Também conhecemos a esposa do Geraldo, a Patrícia, que é uma simpatia em pessoa, nos demos muito bem, ela conquistou minha amizade em poucas horas de conversa. O João se enturmou com os meninos logo de cara e quem nos visse conversar com eles, jamais diria que estávamos ali por conta de trabalho, mas que já nos conhecíamos antes.

A festa começou às 20hs e foi no restaurante do hotel onde estávamos hospedados, muito prático para nós. Foi muito bacana, nos divertimos muito, conhecemos os outros autores que estavam presentes. Conhecemos a mãe do Tininho, uma senhora com quase 90 anos que apertou forte em minhas mãos e me disse palavras lindas olhando bem nos meus olhos, me deixando até emocionada.

A festa foi fechada, apenas para convidados, todos eram amigos há anos, mas eu e o João não nos sentimos fora do ninho, pelo contrário, estávamos tão a vontade como se fizessemos parte da turma.

Concedi entrevista para dois jornais locais e um programa que passa no SBT. Como li o livro, então soube responder tudo sobre o conteúdo dele, colaborando com a divulgação. São histórias engraçadas vividas na zona por um grupo de amigos, quando todos ainda moravam em Montes Claros ( MG ). Cada um escreveu um ou mais textos e Geraldo, além de co-autor também, organizou todas as histórias. E é a continuação do livro anterior que esta mesma turma publicou, chamado Éramos felizes e sabíamos.

Fomos embora da festa quando eram quase 2hs. No sábado, acordamos às 8h30, descemos para tomar café-da-manhã e às 10hs, o Chico e a esposa foram nos buscar para encontrarmos com Geraldo, Patrícia e Tininho no Mercado Municipal, onde fizemos boas compras. Compramos muitos queijos e doces, voltamos para casa com uma caixa de delícias mineiras!

Ficamos mais tempo do que imaginávamos lá, então quando saímos, foi uma corrida contra o tempo... Passamos no hotel, troquei de roupa, arrumamos nossas malas, fizemos check-out, deixamos tudo no porta-mala do carro e fomos almoçar. Já eram 13h15 e a sessão de autógrafos estava marcada para começar às 14hs, mas propositalmente fomos em um restaurante bem próximo da livraria Mineiriana.
Estávamos em Minas, mas almoçamos comida baiana. Uma casquinha de siri bem diferente de todas que já havia experimentado ( creme de siri com uma porção de farofa para misturar ) e depois devorei um prato de moqueca.

Quando chegamos na livraria, já estava bem cheia. A fila para pegar autrógrafos dos autores presentes estava grande. Fiquei por perto e no fim acabei autografando vários livros também.
A sessão que estava prevista para acabar às 17hs, acabou durando mais. Fomos embora quando já eram quase 20hs.



Pude conversar mais com a Patrícia, tricotamos bastante. E quando chegou o momento de partir, nos despedimos de nossos novos amigos. No fim, aconteceu o que João definiu muito bem quando já estávamos no avião: "Chegamos tratando todos como contratantes e estamos indo embora os considerando como amigos."

Patrícia, Geraldo, Tininho, Augusto, Chico... Obrigada pela companhia, pelo papo e as boas risadas!!

Com a querida Patrícia.