sexta-feira, 8 de abril de 2011

Na quinta, acabei saindo do salão às 18hs e pouco, o que acabou me atrapalhando bastante. Consegui fazer tudo, menos a mala pra viajar. Fui para o restaurante Tantra onde me encontrei com o ganhador do concurso cultural que rolou em parceria da TV Playboy com a Globo.com. Era preciso responder qual a maior loucura que faria para jantar com minha criatura, muitos incritos e apenas um ganhador.
A negociação do meu cachê começou em janeiro, com tudo acertado e contrato assinado, coloquei em minha agenda este compromisso. E 31 de março estava tão distante, mas chegou bem rapidinho. E lá fui eu jantar.
Na mesa, estávamos em sete: eu, o ganhador, um amigo dele, duas meninas que organizaram este evento e que trabalham no marketing dos canais eróticos, um menino que trabalha com elas e o fotógrafo registrando tudo. Tanto o ganhador como o amigo estavam bem tímidos, não me perguntaram nada de demais, o que achei muito bom, além disso, me trataram com muito respeito. Um deles é investigador de polícia, então aproveitei para fazer algumas perguntas. Foram 3 horas que passaram rapidamente.
O Tantra é um restaurante exótico, com uma decoração bem bacana, a comida é boa, mas a sobremesa que escolhi não era coisa de Deus: cheesecake de pêra com uma bola de sorvete de manga. Uma das melhores combinações que já provei.
Saindo de lar, fui para o At Nine para uma rápida reunião com o meu empresário. Cheguei em casa quase 3hs e sem condições para ficar arrumando mala.

Na sexta, acordamos às 8hs. Organizamos tudo o que tinhamos de levar, arrumamos a mala, tomamos café-da-manhã, levamos a Tati para o hotelzinho canino, deixei comida e água suficiente para a Duda ficar bem, dei um abraço bem forte nela e fomos ao aeroporto. A viagem foi bem tranquila, sentada na janela fiquei observando tudo e pensando na vida. Tenho medo de avião, mas faço questão de sentar na poltrona bem ao lado da janela, assim posso ter noção do que está acontecendo.

Assim que descemos do avião, tive a sensação de ter entrado em um forno, foi um choque térmico, do ar-condicionado para um bafo quente. Não é a toa que Ribeirão Preto é a terra do chopp... Que calor!!

O motorista a pedido da Fnac já estava lá e nos levou ao hotel Stream Palace. Nosso quarto era super aconchegante e lindo, mas quase não aproveitamos o aconchego do ambiente. Tinhamos a tarde livre, almoçamos no restaurante do próprio hotel, depois saímos para andar ali por perto, fizemos comprinhas e voltamos. Já eram 15h30, repassei o set list, incluí duas músicas, assistimos um pouco de tv e nos arrumamos. Às 18h30 o motorista foi nos buscar e fomos ao Ribeirão Shopping.

Assim que atendi a última pessoa da fila, voltei para a sala reservada, acabei conhecendo o Bruno e o Guilherme, os produtores que fecharam a discotecagem na balada D-Esel tanto na de Ribeirão como a de Franca. E eles ficaram responsáveis por nós no restante da viagem...

Fomos jantar com eles no Yankin Sushi Bar que é um japa ma-ra-vi-lho-so! O esquema é rodízio, mas é diferenciado, pois cada cliente fica com uma comanda onde está a lista completa das opções, então cada um anota a quantidade que quer de cada coisa. Ou seja, o garçom serve apenas o que os clientes pediram, sistema prático e sem desperdícios. Comi tanto, mas tanto.

Ah, antes de irmos jantar, fomos na D-Esel, pois ainda estava fechada, mas eu queria conhecer a estrutura da balada, ver quem ficaria responsável pela minha segurança, instalar o meu equipamento e passar o som para ver se estava tudo ok.

Depois do Yankin, voltamos pra balada que, já estava aberta ao público e estava bem cheia. Fiquei no camarote, me debruçando quase caindo na pista para tirar foto com o pessoal e dançando ao som do DJ residente. No fim, acabei começando a discotecar às 2h30 e fiquei até às 4hs comandando o som... Eu estava com um frio gigante na barriga, pois foi a primeira vez que discotequei fora do ambiente onde sou residente. O mixer era bem diferente do qual uso, mas logo me familiarizei. Depois que o DJ residente voltou para a cabine e me liberou, fui até uma sala para reber quem queria falar comigo e tirar foto. Fomos embora às 5h e pouco, mas como era bem próximo de onde estávamos hospedados, logo chegamos ao hotel.

Mesmo cansados, ainda demoramos para dormir, tomamos banho e ficamos conversando sobre as impressões que tivemos de tudo, gostei bastante da experiência!

Dormimos quando o dia já estava claro, eram 7h30, colocamos despertador para às 9h30, pois não queríamos perder o café-da-manhã do hotel que ia até às 10hs. Conseguimos acordar e descemos, depois passeamos um pouco na região porque se voltássemos para o quarto, dormiríamos novamente e não poderíamos. Ao meio-dia o primo do cunhado dele que mora lá em Ribeirão foi nos buscar no hotel, pois sabendo que estaríamos lá, nos convidou para um almoço em família, comemoração do aniversário da esposa do irmão dele. Então almoçamos com eles e ficamos até o final da tarde, às 17hs30 eles nos deixaram novamente no hotel.

O Bruno e o Guilherme nos buscariam às 21h30 para irmos à Franca. Então tinhamos algumas horinhas de descanso, dormimos por apenas 2 horas, mas foram as horas mais sagradas, apagamos e dormi super bem, acordei com a energia renovada.

Enfim, fomos para Franca de carro, são 90km de distância, mas a estrada é super boa e chegamos em um pouco menos de uma hora. Nos encontramos com um dos donos da D-Esel num posto logo na entrada da cidade e fomos o seguindo até a balada. O esquema foi o mesmo, fomos para lá pra conhecermos a estrutura, instalar meu equipamento, repassar o som e ok. Saímos para jantar, voltamos e ficamos no camarote até o início da minha discotecagem.

Discotequei até quase 4hs, dancei bastante e me diverti horrores. Depois, fiquei no camarim recebendo o pessoal que, numa fila organizada do lado de fora, o segurança liberava de dois em dois e o fotógrafo da balada estava responsável pelos cliques. A reação do público foi muito boa, todos me trataram com carinho.
Fiquei muito feliz!

Discotecar faz bem pra alma. É tão bom observar as pessoas dançando na pista, animadas e gostando das músicas e remixagens. Este é o prazer de ser DJ. Os sorrisos vistos ali de cima, não tem preço.
E eu continuarei, aprimorarei, melhorarei... Foi a segunda melhor decisão que tomei em minha vida.

Pegamos a estrada de volta à Ribeirão, chegamos no hotel quando eram quase 7hs.

Acordamos às 9h30 também pra não perder o café-da-manhã do hotel. Passeamos um pouquinho, às 11hs voltamos pra arrumarmos as malas, fizemos check-out e aguardamos o motorista que nos levaria ao aeroporto. Nosso voo era às 13h30...
Durante a viagem, enquanto o João cochilava, fiquei resolvendo sudokus. E a viagem foi tão rápida que até as comissárias demonstraram surpresa quando o piloto anunciou o pouso.

Chegamos cansados, deixamos as coisas em casa, dei um abraço na Duda e fomos para a casa dos meus sogros onde almoçamos e ficamos pouco tempo, pois eu não estava me aguentando em pé. Já em nossa cama, apagamos. Acordamos quando eram 20hs e pouco, mas com um bode gigante, acho que teria dormido direto e acordado apenas na manhã de segunda. Para alimentar as lombrigas, fomos comer empanadas argentinas.