terça-feira, 17 de maio de 2011

Recife & Curitiba

Ontem seria o meu dia de descanso. Seria! Não consegui parar, mas quando cheguei em casa às 19hs e pouco, me entreguei ao aconchego do sofá e dormi tão gostoso que acabou valendo mais do que se tivesse descansado o dia inteiro.

Na quinta-feira, tive uma gravação, contarei lá no blog da criatura, mas aqui posso dizer que foi um prazer ter conhecido o Tom Cavalcante. A gravação foi cansativa e demorou mais do que eu previa, pensei que saíria de lá no máximo às 18hs, pois começaria às 15hs, mas no fim, o início atrasou e a minha participação que seria curta, tornou-se bem longa, então acabou quando já eram 21h30.
Mas valeu muito a pena, mesmo que tenha me atrapalhado um pouco, pois tinha deixado algumas coisas para resolver depois e não consegui fazer nada, então tive que adiar tudo para ontem.
Chegamos em casa quando já eram quase 22hs, troquei de roupa, jantamos rapidinho, peguei minhas coisas e fomos ao At Nine, onde estava rolando uma festa fechada para a comemoração de um ano do bar. A festa foi um arraso, com todos os artistas presentes.
E como todos os DJ´s residentes estavam juntos, então houve um revezamento na pick-up.
Ah, todos estavam com máscara, afinal o tema da festa era Mea Culpa.

Voltamos para casa quando já eram quase 2hs, arrumamos nossas malas, etc. e tal, e às 4hs e pouquinho estávamos prontos para dormir.

Na sexta-feira, o despertador tocou às 6hs, pois nosso voo à Recife era às 9hs e tanto, mas sairia de Cumbica, ou seja, para nós é do outro lado da cidade, uma viagem.
O voo foi tranquilo, fomos dormindo a viagem toda, desembarcamos e o Marcelo, gerente da balada que me contratou, já nos esperava para nos levar ao hotel. Mais uma vez tivemos sorte porque ele é um querido, gente boníssima. Como ele estava cuidando de um assunto pessoal que não vem ao caso, então nos deixou livre, nos deu algumas dicas de lugares para irmos e disse que nos buscaria à meia-noite para irmos à balada Metrópole. Eram 13h30, então tinhámos o dia todo para curtir e passear.

Depois que arrumamos nossas coisas no quarto, saímos e almoçamos calmamente no restaurante Ilha da Kosta. Comida muito boa e barata. Comemos tanto que decidimos caminhar pela região meio que sem rumo, estávamos com tempo suficiente. Ficamos hospedados no hotel Jangadeiro com uma localização ótima, perto de tudo e bem na frente do mar.

Andamos muito e acabamos nos deparando com o Shopping Recife, decidimos entrar e conhecê-lo. Batemos perna em todos os andares, conheci lojas que não existem em Sampa, tomamos sorvete e fizemos compras. Como ainda queríamos andar na praia e estávamos com várias sacolas, então decidimos voltar ao hotel de táxi.

Já no hotel, trocamos de roupa, calçamos chinelos e fomos caminhar na praia, andamos muito com os pés no mar e depois ficamos conversando sentados na areia e admirando o mar. Ô vida boa!

Voltamos ao hotel quando já eram 19hs e pouco, tomamos banho e resolvemos dormir um pouquinho. Ele apagou antes de mim, eu ainda fiquei no terraço do quarto pensando na vida enquanto olhava o mar e ouvia o barulho dele. Foi energizante. Em pensamento, agradeci por tudo o que tem acontecido.
Me lembrei do último Reveillon, e como passamos na praia, depois que pulamos as ondas, fiquei um tempo olhando para o mar e um dos meus pedidos foi que este ano tudo se resolvesse e que o bem vencesse o mal. E é o que tem acontecido de uma maneira muito natural, como deve ser. Não estou precisando lutar contra quando cada um tem o que merece, lei da atração é o que há.

Não sei quanto tempo fiquei ali olhando o mar, mas me fez muito bem. Deitei ao lado do João que já dormia e acabei dormindo também, mas bem pouco porque às 21h00 o despertador tocou. Levantamos, nos arrumamos e saímos para jantar, fomos num lugar que não me lembro o nome agora, mas é especializado em crepes. Comi um de gorgonzola, camarão e funghi... Uma mistureba deliciosa! Depois dividimos uma doce: de maçã com canela e sorvete de creme.

Voltamos ao hotel, nos arrumamos mais uma vez e organizamos nossas malas. À meia-noite pontualmente o Marcelo estava lá para nos buscar. Levamos todas nossas malas e coisas para a balada, pois iríamos embora de lá diretamente para o aeroporto.

Quando chegamos na Metrópole, já estava lotada. Ficamos acomodados em um camarim e quando estava perto do horário de aparecer, comecei a me arrumar, coloquei meu figurino e me maquiei. Depois de já pronta, fui apresentada à dona e ficamos papeando. Ela é psicóloga e me fez vários elogios, fiquei me sentindo o último passatempo recheado do pacote, pra variar. Nhá!

A Metrópole é uma balada GLS e como meu público gay é extremamente forte, então fui muito bem recebida por todos, causei bastante e o carinho que recebi foi gigante. A energia foi incrível.
À 1h30 fomos, eu e a dona, até um dos ambientes. Lá é muito grande, com mais de um ambiente, cada um com um tipo de som, mas a acústica é muito boa, então um não atrapalha o outro.

Neste ambiente que fomos, a pista estava lotada e subimos num palco, ela me apresentou e depois falei no microfone com a galera, indescritível a reação das pessoas. Respondi algumas perguntas e fiz um agradecimento. Voltamos ao camarim, busquei meu case e fone, e fui até a pista onde discotequei. Toquei meu set durante 1h30 e fiquei muito feliz por ver que o meu som fez sucesso na pista.
Da cabine do DJ, era possível ver a pista por cima, visão perfeita para saber se a galera tá curtindo e dançando. Os DJs residentes foram muito bacanas comigo.

Voltei ao camarim e recebi as pessoas que queriam tirar foto comigo. Atendi a última quando já eram 5 e pouco, então troquei de roupa pela última vez. Pegamos tudo e fomos embora às 5h30, seguimos direto ao aeroporto, pois nosso voo seria o primeiro do dia, às 6hs e pouco. Como não havia nenhum voo de Recife à Curitiba, então tivemos que ir à São Paulo antes.

Chegamos em Cumbica quando eram quase 10hs. Não consegui dormir porque estava agitada tanto pelos energéticos que tomei como por estar muito feliz. A viagem foi tranquila, dei algumas pescadinhas já no final da viagem. De Cumbica fomos à Congonhas e quando chegamos lá, decidimos não ir para casa, mesmo tendo 3 horas livres até o próximo embarque.

Almoçamos no Baked Potato do aeroporto. Sempre que desembarcamos, sentimos o cheiro das batatas e há muito tempo estávamos com vontade, mas por estarmos sempre com pressa, nunca conseguíamos parar para comer. Então aproveitamos para matarmos a vontade, comi com o meu recheio preferido: champignon com requeijão e claro, manteiga temperada. O João comeu o preferido dele, de estrogonofe.

Depois, fizemos check-in e resolvemos já ir para o lado do embarque, mais calmo e seguro. Sentamos em uma mesinha da área externa da Kopenhagen, tomamos café e cada um ficou com o notebook. Como não conseguimos conexão na internet, então aproveitei para ficar organizando uma planilha.

Às 15h20 embarcamos, chegamos em Curitiba às 16hs e pouco. A viagem pra lá é muito rápida, demora 40 minutos. E neste voo, eu apaguei. Assim que desembarcamos, um menino me abordou: "Raquel?", paramos para conversar. Ele estava com a mãe me esperando chegar, pois descobriram o horário do meu voo. Eles me presentearam com um spray maravilhoso da Victoria Secret, um presente que não tem erro, pois não deve existir mulher neste mundo que não goste dos produtos desta marca. Tiramos fotos e não pudemos conversar muito porque o motorista já nos esperava.

Curitiba estava com uma temperatura muito baixa, então entrei na van para me aquecer e enquanto esperávamos o Felipe e a Vivi chegarem, o João disse que iria providenciar uma coisa para nós. Voltou com um chocolate quente maravilhoso, o que ajudou a aquecer ainda mais.
Eles chegaram e seguimos ao hotel que ficava bem longe de tudo, na verdade não ficava exatamente em Curitiba, mas em uma cidade próxima, em São José dos Pinhais.

Não tinhamos tempo para descanso, apenas para tomarmos banho e nos arrumarmos. Sequei o cabelo e concluí mais uma vez que preciso providenciar um pequeno para levar nas viagens, pois não tenho paciência para secador de hotel, sabe.

Nos encontramos com o Felipe e a Vivi no saguão às 18hs e fomos até o Festival Lupaluna que estava rolando em Curitiba. Havia várias tendas com promoções e brincadeiras dos patrocinadores, ficamos passeando entre elas, mas resolvemos voltar ao camarote onde estava bem mais sossegado e então curtimos o show do Fresno e depois do Marcelo Camelo. Depois conferimos o acústico de uma cantora chamada Maricel em uma das tendas.

Como a mídia estava em peso por lá e acabaram me reconhecendo, então fui convidada para ir à área Vip onde havia vários fotógrafos e jornalistas. Me colocaram na frente de um cartaz do Festival e vários fotógrafos se juntaram para bater foto, até me assustei com tantos flashes. E depois concedi entrevista para várias mídias locais, entrei ao vivo em um programa de rádio e também ao vivo em um noticiário da afiliada da Globo. As demais entrevistas foram gravadas.

Quando saímos desta área, já estava rolando o show da Vanessa da Mata, então fomos ao camarote para curtir, mas do nada começou a chover muito. Resolvemos então ir embora, até mesmo por que, tinhamos que jantar antes de irmos à chácara onde fui contratada para discotecar numa festa de aniversário.
A aniversariante é minha fã e o marido que já havia contratado outros Djs conhecidos para animar a balada da festa, resolveu me contratar também para fazer surpresa a ela.

Fomos ao hotel, me arrumei rapidamente, jantamos numa churrascaria e seguimos para a chácara. A aniversariante ficou muito feliz quando me viu. Tirei fotos com quase todos os convidados e assumi a pick-up à 1h.

Saímos de lá às 3hs e pouco, voltamos ao hotel. Como o motorista que nos levara era contratado pelo marido da aniversariante, então não podiamos abusar da boa vontade. Descemos do carro e sem subirmos ao quarto, já pedimos um táxi. Nisso, o Felipe combinou com a Maricel para nos buscar em um posto, pois de lá seguiríamos para a casa de um amigo deles onde estava rolando um after e todos nos aguardava.

Pedi para que o Felipe e a Vivi agitassem este encontro com a turma deles que conheci na festa de aniversário na balada Momentai, no sábado retrasado. Então decidiram se reunir na casa do Will onde tem uma mesa de sinuca.

O táxi nos deixou no posto e como eu precisava comprar cigarro, então decidimos esperar a Maricel na loja de conveniência, ela demorou um pouco para chegar e ficamos por lá. Até que passamos por um grande susto! Do nada, surgiu na loja um grupo de meninos beeem suspeitos, estavam em cinco e entraram nos encarando. Pensei que seríamos assaltados... Puxei a Vivi e disse: "Vamos ao banheiro!", mas a porta estava trancada. Então me deparei com uma torneira, a abri e fiquei disfarçando, lavando as mãos. Através do espelho na minha frente, conseguia ver os meninos separados andando pela loja, o João estava parado ao lado do balcão extremamente sério, a Vivi estava bem atrás de mim e não via o Felipe.

E eu fiquei com as mãos na água gelada por alguns minutos. Elas congelaram, mas pelo menos os meninos não me reconheceram. Nisso, a Maricel chegou para nos buscar, os meninos ainda estava lá, o João foi me chamar para irmos, apenas sosseguei quando entramos no carro e saímos de lá. Meu coração estava disparado!

Seguimos à casa do Will, no centro de Curitiba, demoramos quase 1 hora e chegamos quando eram quase 5hs, mas a turma estava acordada. Ficamos conversando sentados nos sofás, eu estava morrendo de frio e me cobri com o casaco de alguém. A Vivi e a namorada que estavam sentadas no mesmo sofá que eu, pegaram em minhas mãos para aquecê-las porque estava tremendo muito. O João e os meninos ( Felipe e Will ) ficaram disputando sinuca e eu continuei conversando com o pessoal, o sono começou a surgir e quando eram 6h30, eu não aguentei e apaguei.

Só sei que acordei assustada. O João estava sentado no sofá e eu estava deitada com as pernas sobre as dele, nem me lembrava de nada! Não tinha mais ninguém com a gente, daí olhei no relógio e eram 8h15... O acordei e perguntei sobre a turma, alguns tinham ido embora ( e eu nem vi! ) e deixado um beijo para mim, os outros tinham ido dormir nos sofás da outra sala e pediram para acordá-los quando quisessemos ir embora. O João foi lá então acordá-los, alguns minutos depois, apareceram.

Eu fiquei sem graça por ter apagado e não ter me despedido de uma parte da turma.

A Maricel nos levou ao hotel, como estávamos famintos, fomos direto tomar o café-da-manhã. Depois nos despedimos dela e da Vivi que aproveitou a carona pra voltar à Curitiba, o Felipe foi para o quarto dele e eu e o João para o nosso. Tínhamos que fazer o check-out às 15hs, então combinamos que neste horário estaríamos no saguão.
Tomamos banho, fechamos bem a cortina para o quarto ficar menos claro e dormimos. O despertador tocou às 14hs, levantamos e arrumamos as coisas para irmos embora.

Nem almoçamos, mas ok, o cansaço era maior e colocar as energias em dia, mais importante.

Fizemos check-in e tínhamos meia hora livre antes do embarque. Então fui na loja ´Leva Curitiba´ para comprar alguma lembrança da cidade, comprei também um ovo pintado manualmente, a coisa mais linda! Quando estive lá com os meus pais, minha mãe comprou alguns, é um artesanato típico de lá.
Depois, nos depedimos do Felipe e fomos à sala de embarque, aproveitamos os últimos minutinhos que tinhamos para tomar chocolate quente.

A viagem foi bem tensa. Quando todos os passageiros já estavam acomodados e as portas já tinham fechado, o piloto avisou que em São Paulo chovia muito e por isso, ainda não tinha recebido a autorização para começar o voo. Esperamos quase 20 minutos para a autorização. Já no céu, enfrentamos muita turbulência, tanto que o serviço a bordo foi cancelado. Fiquei morrendo de medo e não consegui fechar os olhos. Mas, no fim, chegamos bem às 18h30...

Como não teríamos tempo para jantar com calma, pois um motorista iria nos buscar em casa às 19hs, então passamos no Baked Potato e compramos alguns pães de batata para enganar a fome. Quando chegamos no prédio, o motorista já estava nos esperando, pois chegou adiantado. Subimos, me arrumei rapidamente enquanto devorava meus dois pães e seguimos à Jundiaí, pois fui contratada para marcar presença vip no camarote da festa Fuckse na balada Lounge.

Uma correria!

Chegamos na balada em Jundiaí, às 20h30. Fui ao camarote para tirar foto com a galera e depois ao palco para sortear alguns prêmios junto com dois meninos populares no Twitter: o @Zecsinho e o @felipenardoni que eu já conhecia de outro evento. Aliás, fiquei sabendo que ele participou de Chiquititas, uma das novelas que marcou minha pré-adolescência!

Enfim, chegamos em Sampa quando era quase meia-noite e meia.

E com mais uma mini-maratona cumprida, foi tão bom dormir com o MEU travesseiro!! *--*