Um monte de caixinhas

Eu e a Fê fomos surpreendidas com uma encomenda grande. Comemoramos, é claro. E depois, desesperadas, corremos atrás de embalagens da maneira que a cliente nos solicitou: a base tinha que ser branca e a tampa transparente. Não foi nada difícil de encontrar, pois o nosso principal fornecedor de embalagens tem no catálogo de produtos esta opção básica. Compramos pelo site e o pedido chegou ontem à tarde.

Estava tudo bom e fácil demais para ser verdade. Até que abri a caixa e me deparei com uma pilha de caixinhas e tampas desmontadas. Des-mon-ta-das.

Dividimos a função de montagem: 160 caixinhas para cada. Achei que no máximo em duas horas, já estaria com as minhas prontas. Hunf, que nada! Depois de quase vinte minutos de dobra aqui, enfia ali, dobra acolá, desfaz tudo e tenta de novo... O João que até então estava olhando e rindo da situação ( ok, eu também! ) resolveu sentar ao meu lado e me ensinar. Aprendi e com toda a paciência do mundo, iniciei a função...

À esquerda a caixinha que o João montou. Ao lado, a minha da primeira tentativa.

Ossos do ofício. Mas, não podemos reclamar, seria até injusto! No final da noite, a Fê me ligou e contou que também demorou para entender como transformaria aquele pedaço de papel em caixinha, mas que conseguiu. Chorei de rir com ela contando a cena. Difícil definir quem foi a pior.   

São 4hs e pouco, decidi terminar de manhã, já comecei as tampas, mas o sono tá maior que a vontade de concluir isto. Dormirei com a certeza que sonharei com caixinhas, ou então terei sonhos embalados com tampa transparente!