quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Não vou contar agora como que foi a maratona do finde em Joinville e Belém do Pará, pois preciso estar com mais tempo, mas a volta para São Paulo foi uma saga, nem acreditei quando enfim chegamos em casa no domingo quase meia-noite quando a previsão era de chegarmos às 20hs.
Tudo começou no aeroporto em Belém com quase duas horas de atraso para embarcarmos porque estava chovendo muito lá. Já no avião encaramos quase 3h30 de viagem normal. A nossa sorte é que o João no momento que foi fazer check-in dos assentos resolveu pagar a taxa para podermos sentar nas poltronas ~especiais~ que são as saídas de emergência. Há mais espaço, dá para esticar bem as perninhas e temos um pouco de conforto digno durante a viagem.
Assim que o avião pousou no aeroporto de Guarulhos, o comandante avisou os passageiros no microfone com um tom de humor que não havia espaço na pista para a aeronave estacionar, logo teríamos de esperar por tempo indeterminado o congestionamento dos aviões, pois havia uma fila com seis na nossa frente aguardando espaço também. Caos gerado pela reforma da pista.
O humor foi para nos dar a notícia: "Dizem que São Paulo não pára e não temos onde parar o avião". Talvez tenha dito isso para amenizar o baque que acabou causando da mesma maneira.

Tal espera demorou um pouco mais de uma hora. Coisa básica. Passageiros famintos porque a TAM oferece um sanduíche que não faz nem cócegas no estômago, mas ainda assim é melhor do que um pacotinho com meia dúzia de amendoins. E passageiros que perderam conexões e estavam desesperados. Gente falando aqui e ali: "Imagina na Copa!". Clima super agradável. Só que bem ao contrário.

Daí encaramos outra viagem de Guarulhos até nosso bairro, pelo menos sem trânsito. Congestionamento já basta o de avião.
Houve um acúmulo de tudo: ressaca, poucas horas dormidas, cansaço e muito tempo sentada. A resistência do corpo acabou, bateria pifou, eu e o João estávamos sem energia e ele estava com indícios de resfriado, gripe ou virose.

Na segunda logo que acordei, liguei para a Fê, dei meus pêsames e avisei minha situação, disse que se ficasse boa no decorrer do dia, a ajudaria com o trabalho, mas estava tão indisposta, tão mal humorada que apenas atrapalharia naquele momento. E como tenho alguns dias de crédito, se não melhorasse, a gente já descontava um dia. Ela me ligou no horário do almoço, quando eram umas 13h30, perguntando se eu não queria pelo menos almoçar, acabamos dando um pulo no shopping Ibirapuera, fizemos um lanche, aproveitei para comprar uma calça branca nova que encontrei na loja Yogini que não conhecia, mas que virei cliente. E soube pela vendedora que é dos mesmos donos da Bayard. Resolvemos isso em menos de uma hora, pois estava sem um pingo de paciência e queria voltar para a cama.
Me recuperei apenas no final da tarde, mas também foi tarde demais, pois a Fê já tinha resolvido os compromissos do dia.

Ah, os pêsames que citei acima foi por conta do gato que infelizmente não resistiu e faleceu no sábado à noite. Ela me mandou uma mensagem para dar a notícia e fiquei bem triste, pois ele era o caçulinha dos três felinos dela, ela o tirou da rua, acompanhei de perto tudo: a chegada num lar, o crescimento dele, o sofrimento quando começou a ficar doente e principalmente a luta dela para conseguir levá-lo de volta para casa.

E ontem, descontei mais um dia de folga, resolvi ir ao salão para cuidar de mim, afinal minhas luzes no cabelo já estavam com prazo de validade vencido, e se não fizesse ontem, não sei quando conseguiria um dia livre nas próximas duas semanas. E sei que quando vou fazer isso, preciso ter horas disponíveis. Como tenho muito cabelo e os fios são compridos, somente para separar as mechas e passar a química das luzes, são 1h30 em média. Daí o produto precisa agir, passa mais um outro produto pra não-sei-o-quê e faço reconstrução capilar em seguida porque a química toda detona os fios. Daí lava, desembaraça, corta as pontas, seca. E lá se vão 4 horas no mínimo. Já que estava lá e não estava preocupada com o tempo, fiz tudo o que tinha direito: depilação geral, design na sobrancelha, mais os cuidados com as mãos e os pés.

Saí do salão no meu limite de horário, perto das 17hs, pois às 18hs precisava sair de casa para estar antes das 19hs na gravação do programa ´No divã com Dr.Kurtzman´ que passa no Canal Brasil.
Programa gravado é sempre demorado, mas foi muito divertido e nem vi a hora passar. É um programa de humor, mas do jeito que gosto, não é forçado, mas natural. Foi uma entrevista de uma maneira diferente, só assistindo para entender o que quero dizer...

Cheguei em casa quando eram quase 22hs, jantamos assistindo o BBB, respondi alguns e-mails e o sono bateu.

E hoje é dia de branco! o/

E amanhã é o dia de compensar os três dias que me dei ao luxo de não trabalhar! ;)

Bom dia! Boa quarta, axé e até!