segunda-feira, 26 de maio de 2014

últimos findes

Nestes últimos dois finais de semana, ficamos em São Paulo, bom para descansar e colocar algumas coisas em ordem, incluindo a vida social.
Ontem, foi um domingo de preguiça, sem despertador tocando. Dia de levantar da cama no horário que bem quisermos, no caso, eram 14hs e pouco quando resolvemos enfrentar o dia chuvoso. Já estava tarde para irmos alimentar as lombrigas em algum brunch da cidade. Fora o fato de que às 16hs, tomaríamos café na casa de um casal de amigos, seríamos cobaias para novas receitas de bolos. Eles estão investindo numa loja de bolos caseiros, o que significa que a partir do próximo mês quando será a inauguração, vamos comer bolo até sair pelos ouvidos.
Se comêssemos muito antes de sairmos de casa, não conseguiríamos ser boas cobaias, então enganamos o estômago com besteirinhas, nos arrumamos e fomos para a casa deles.
Ficaríamos até umas 18h30, pois precisávamos ir ao supermercado, visitar minha sogra e se desse tempo, ainda queria dar uma passada no shopping, mas o papo estava tão bom e os bolos também, que quando fomos ver o horário, já eram quase 21h30, ficamos então três horas a mais do que planejamos, mas ok.
Comemos tanto que nosso almoço e jantar foram apenas bolo. quem nunca?

No sábado, após dormirmos apenas 4 horas ( chegamos em casa quando eram quase 5hs ), acordamos, nos arrumamos e fomos para o centro de umbanda, para um outro trabalho, sem estarmos de branco, mas que faz bem da mesma maneira. Pelo menos dois sábados por mês, um grupo de médiuns e pessoas da assistência se reúnem para fazer marmitas e as distribuem aos moradores de rua em algumas regiões. Sempre que coincide de estamos em Sampa, nós participamos. Vale a pena abrir mão de uma parte do sábado para este trabalho, pois é bem gratificante. Nós já vimos quase de tudo durante as entregas das marmitas, muitos moradores de rua fazem questão de contar porque lá estão e os motivos são vários. Não é apenas droga que os levam para a rua, nem a falta de oportunidades na vida...

Quando eram quase 16hs, já tínhamos cumprido este trabalho, eu e o João então fomos direto para um chá de bebê, de uma sobrinha que está na reta final da gestação, falta menos de um mês para chegar mais um integrante na família. Chegamos em casa quando eram quase 21hs, a noite bem fria estava ótima para queijos, um bom vinho e filme, foi o que fizemos. Há algum tempo que não fazíamos algo do tipo, apenas nós dois, em casa. <3

No final de semana anterior, foi mais agitado do que este. Pra começar, na sexta-feira, assim que encerramos o trabalho da noite no terreiro, fomos convidados para uma balada, em comemoração do aniversário de um amigo. Fomos para casa pra trocarmos de roupa, pois não rola irmos vestidos completamente de branco para uma baladinha. Chegamos à 1h30 na porta da festa, a Javali, na Liberdade. Festa com música alternativa e gente bonita.
Ficamos quase uma hora na fila, pois o lugar já estava lotado e para a fila andar, dependia de pessoas irem embora da festa. Isso porque a entrada custa R$ 50 por pessoa, sem consumação, "no seco" como disse um amigo. Mas valeu a pena esperarmos! A festa não é em uma casa de balada, acontece num espaço alugado que fica embaixo de um prédio comercial, mas o ambiente é grande e com a acústica muito boa, melhor que muita balada, aliás. Dancei e bebi como se não houvesse o amanhã ( mas houve e com muita ressaca, diga-se de passagem ). 
De vez em quando faz bem curtir uma balada com os amigos, no meio da pista, sem responsabilidades, sem tanto juízo... E como faz bem!
Fomos embora quando já eram quase 6h30 do sábado, a pista já estava vazia, o DJ já estava tocando aquelas músicas de fim de festa. Bebi um pouco a mais do que deveria, mas por sorte consegui chegar em casa para passar mal à vontade. Ainda bem que posso contar com um marido que vive sóbrio para cuidar de mim.
João me acordou quando eram 14h30 porque ele sabia que eu não queria perder a hora marcada no salão para fazer mão, pé e hidratação no cabelo. Acordei com uma ressaca que meudels, mas estava morrendo de fome. Normalmente, não consigo comer "comida de verdade" praticamente depois de acordar, mas a fome era tanta que até o João estranhou, fomos num restaurante perto de casa e comi uma pequena montanha de arroz com feijão e batata frita.

O João me deixou no salão e foi providenciar algum quitute para levarmos pra festa à noite, a segunda parte da comemoração do aniversário do nosso amigo, mas dessa vez na casa dele. O bacana é que conhecíamos quase todos os convidados, então estávamos nos sentindo em casa. Fomos embora quando o domingo já estava claro, quase 7hs. E depois de duas madrugadas consecutivas festejando, quando deitamos na cama, apagamos. Domingo foi um dia de curar toda a ressaca para começar a semana com o organismo em ordem. Fomos tomar café-da-manhã numa padaria perto de casa, quando voltamos, não tive dúvidas: me joguei na cama novamente. A tarde toda até quase 20hs foi assim: eu deitada na cama entre cochilos e vendo televisão, e o João jogando videogame na sala. Ou seja, eu parecendo uma velha, e ele uma criança. rs
Sequer almoçamos tamanha foi a preguiça até para comer. Assim que me recuperei e levantei, pedimos pizza.

Por uma vida com mais findes assim. Amém.