Bom dia!!
Pois é, não consegui estar presente aqui nas últimas semanas como gostaria, pelo jeito nunca mais conseguirei ser a mesma blogueira de antigamente. Muitas coisas tem acontecido ao mesmo tempo, pelo menos são boas, disso não posso reclamar, muito trabalho durante a semana e viagens nos findes, além de novas oportunidades surgindo. E no meio disso tudo, já estou planejando duas grandes comemorações que acontecerão neste ano: meus trinta anos nessa coisa louca chamada vida e dez anos que me mantenho como subcelebridade. Comemorações dignas.
Neste último finde, no sábado fomos ao Rio de Janeiro, conseguimos conciliar uma entrevista numa produtora em Santa Teresa. Quem me entrevistou foi o Rogério Skylab ( Acorda, Sílvia Maria!... Os entendedores, entenderão). Assisti duas entrevistas dele no Jô Soares em épocas diferentes, então fiquei feliz quando recebi o convite para então ser entrevistada por ele. O matador de passarinhos.
Fui preparada para um programa de humor, por conta do jeito engraçado dele de ser, mas fui surpreendida por uma das entrevistas mais sérias. Quem me dera se todos os entrevistadores fossem como Skylab, mente aberta que sabe tocar nos assuntos mais profundos sem sensacionalismo ou ironia. Me senti tão à vontade que uma hora de gravação passou rapidamente, queria mais, teria ficado a tarde toda batendo papo com ele.
Ainda era cedo quando terminou, mas o sábado começou às 6hs, depois de termos dormido apenas três horas. Nosso voo ao RJ foi às 7h40, então às 9h e pouco já estávamos na produtora. Almoçamos lá mesmo, precisávamos estar às 14h30 de volta ao aeroporto, ponto de encontro com o motorista que nos buscaria para irmos à Valença, onde foi a festa que toquei à noite.
Valença é uma pequena cidade a duas horas de carro da capital. No nosso caso, foram mais de quatro horas. O motorista fez o favor de errar o caminho, se perder, ter de voltar a capital e recomeçar do zero.
Chegamos podres na pousada, no quarto nos deparamos com duas camas de solteiro, mas estávamos tão cansados que achamos mais fácil empurrá-las para se juntarem a pedirmos para trocarmos para uma suíte com cama de casal. A fome era gigante, na pousada não tinha nenhuma opção de refeição, o jeito foi pedirmos uma pizza. Segundo o moço da recepção, "a melhor pizza da cidade". Não quero nem imaginar como é a pior. Isso porque pedimos de marguerita, mais simples, só a de mussarela. Já estávamos preparados para comermos com as mãos, mas não estávamos preparados para receber uma pizza sem estar cortada em fatias. Demos um jeito, mas nos sentimos dois homens da caverna devorando uma pizza vorazmente. A massa era um horror, parecia daquelas vendidas semi-prontas no supermercado. Mas matou a nossa fome pelo menos.
Essa viagem acabou sendo uma saga por vários motivos, não sei se por despreparo por parte dos contratantes, imaturidade ou sei lá o quê. Fui, fiz a minha parte, a festa em si que aconteceu num clube da cidade foi boa, recebi muito carinho por parte do público. Mas os bastidores foi bem estressante. A gota d´agua foi no retorno. Tínhamos que pegar a estrada de volta a capital às 5hs da manhã, chegamos na pousada às 4hs e pouco depois da festa, arrumamos a mala, tomamos banho, nos arrumamos e sem dormir, fomos na recepção aguardar quem nos levaria. Esperamos até às 6hs e nada. Ficamos com medo de perder o voo. Depois de todo o estresse, tudo o que queríamos era voltarmos para casa. Depois de muitas tentativas, o contratante deu sinal de vida respondendo por mensagem, mas a desculpa dada para justificar o último deslize, não colou.
Sem outra alternativa, pedimos um táxi para nos levarmos até o aeroporto.
Chegamos em casa às 11hs e pouco. Um amigo nosso mandou mensagem para avisar que o pai havia falecido de madrugada e passou as infos sobre o velório. Eu estava sem condições de ir a um cemitério, velório, coisa e tal. Sem energia alguma e ainda com ressaca, olha que beleza!
João foi e eu fui para a cama. Antes das 14hs, ele estava de volta, me acordou para dizer que já tinha voltado e que dormiria um pouco também, achei ótima ideia. Acordamos no final da tarde, já eram quase 17hs, nos arrumamos e fomos buscar a mãe dele para tomar café e comer o melhor cheesecake do mundo na cafeteria Le Pain. Depois fomos para a casa dela, onde ficamos um pouco, voltamos para casa e pedimos pizza da boa e de verdade para compensar a da noite anterior. Antes da meia-noite já estávamos dormindo mesmo com o fato de termos feito isto a tarde toda.
No finde anterior, fomos a Curitiba. Foi a sexta vez que fui discotecar em alguma pista de lá. Não me canso de repetir: amo aquela cidade! E amo os piás, nossos queridos amigos, Few, Will e agora o Léo, o novo integrante da turma. Três lindos.
Chegamos no sábado à tarde, ficamos num hotel bem próximo do shopping Estação, famintos fomos almoçar no Madero.
Depois tomamos café e comemos brigadeiros numa brigaderia não tão boa, mas que quebra o galho até. O Few nos deixou no hotel novamente e foi nos buscar mais tarde para irmos à balada Music Hall, onde estava ocorrendo a festa da noite em comemoração ao aniversário dele.
No camarim, foi uma farra só. ALOHA! hahaha. Abafa. ( coloquei um vídeo no instagram @cantinhodaraq )
Daí encontrei com o Will, que saudade deste piá! Ainda não tínhamos nos encontrado neste ano.
Assumi as picapes depois do Few. Como todas as outras vezes, foi bom demais! Nos divertimos absurdamente, comemos gelatina feita com vodka, bebemos, rimos, comemos bolo, dançamos, tiramos muitas selfies, enfim, festa da boa. Gosto assim.
Acabou quando eram quase 5hs.
No domingo, acordamos ao meio-dia. Fomos almoçar na churrascaria Batel Grill para a noooosa alegria! o/ Ficamos mais de uma hora esperando uma mesa para cinco pessoas, mas a espera valeu muito a pena. O valor por pessoa é R$ 65,90 ( + 10% de serviço + bebidas + sobremesa ) num almoço no domingo, mas oh, vale cada centavo, garanto.
O buffet é super farto, tanto na parte das saladas como nos pratos quentes. A seção de comida japonesa é sensacional, sempre me acabo ali. Ainda há o rodízio de carnes e massas. O nhoque frito é de comer rezando. E é para ir embora dali tipo rolando.
Ficamos quase duas horas entre comilanças e papos.
De lá, fomos diretamente para a casa do Will onde teria a última parte da comemoração do aniversário do Few, num churrasco com um grupo de amigos deles. Enquanto o povo não chegava, deitei no sofá, comi tanto que a sensação é que o estômago explodiria a qualquer momento.
Não sei como ainda encontrei espaço para pão de alho e bolo quando o churras já tinha começado.
Fui com o Will buscar a mãe dele numa cidade ao lado de Curitiba, que agora esqueci o nome. Ela foi passar o feriado numa fazenda com umas freiras. Acabou sendo uma mini viagem, pois ida e volta demorou quase uma hora na estrada. Ficamos na casa do Will até quase 1h da manhã, acabou cedo porque o dia seguinte já era segunda e todos precisavam que acordar cedo. Nos despedimos de todos já com saudade e voltamos ao hotel.
Na segunda, acordamos às 10h30, arrumamos nossas coisas e o Few foi nos levar ao aeroporto. Fomos surpreendidos por um trânsito infernal graças às reformas para a Copa. E por conta deste caos, por muito pouco não perdemos nosso voo, tivemos muita sorte no fim.
Chegamos no aeroporto de Guarulhos, esperamos a van do estacionamento onde deixamos o carro chegar, o pegamos e chegamos em casa no meio da tarde. Se não bastasse toda a comilança no finde, fomos almoçar quitutes árabes no DIB.
Estava cansada para trabalhar, então o maior esforço que fiz foi passear com a Tati.
No finde anterior ao que fomos a Curitiba, nós ficamos em São Paulo por um motivo muito especial: no sábado (26), houve a coroação de doze novos Pais no Santo, no terreiro. Logo quando ficamos sabendo deste evento, João anotou na agenda para não marcarmos nenhuma viagem.
O trabalho foi intenso durante toda a madrugada, após a Gira normal de sexta à noite, nos dividimos em grupos para arrumarmos todos os pequenos detalhes. Depois de ajudar a embalar as lembrancinhas, fui para a cozinha para picar a couve para a feijoada de Ogum. Nunca tinha cortado couve na vida, mas para compensar fiquei mais de duas horas com mais duas pessoas colaborando nesta tarefa. Era couve que não acabava mais, a feijoada era para nada mais nada menos do que 400 pessoas, pois a assistência poderia participar. Voltamos para casa quando sábado já estava amanhecendo, quase 6hs e às 11h30 já estávamos de volta no terreiro.
Sobre as coroações, foi uma das energias mais incríveis que senti, com muito axé dos orixás masculinos. Emocionante demais. Depois do meu batizado achei que nunca mais choraria tanto, mas estava enganada. Voltamos para casa quando eram quase 21hs, o dia passou muito rápido.
No domingo, acordamos e fomos tomar café-da-manhã no brunch da Dona Deôla, acho que foi a última vez que fomos, pelo menos não voltaremos tão cedo. Nos demos conta que simplesmente enjoamos. É tudo uma delícia, mas as opções são sempre as mesmas.
Voltamos para casa com quase meio quilo do bolo de nozes, aliás, difícil não resistir aos bolos de lá.
João foi para a mãe dele e eu fiquei em casa curtindo uma bela preguicite dominical.
No finde anterior a este que ficamos em Sampa, fomos à Maceió no domingo de Páscoa. Fui tocar na festa do EBA ( Encontro Brasileiro de Administradores ) que foi o encerramento dos cinco dias de palestras e eventos direcionados aos estudantes de administração.
A festa ocorreu no Espaço Pierre Chalita, um lugar lindo, enorme e super bacana para comemorações, um buffet chique.
Quando cheguei, antes de me levarem ao camarim, consegui dar uma espiadinha no espaço principal e me deu um frio gigante na barriga. Era muita gente, quase mil pessoas. Responsa total, mas adoro estes desafios!
Assumi o som e foi muito bacana, fiquei emocionada com o carinho que recebi do público. Os organizadores, contratantes, pessoal que cuidou de mim nos bastidores, enfim, foram todos fofos comigo.
Um pouco antes das 5hs, estávamos de volta ao hotel.
Mas antes da festa, tivemos uma tarde livre. Infelizmente não tivemos muita sorte com o tempo, estava nublado, garoando, então não fomos passear, isso porque estávamos hospedados a duas quadras do mar.
Pra variar, estávamos morrendo de fome quando chegamos, então fomos caçar algum restaurante próximo do hotel, por sugestão fomos conhecer o Parmegianno. Como o nome sugere, a especialidade é bife à parmegiana, que aliás, foi a escolha do João. Já eu escolhi um prato com peixe, arroz e fritas.
Cada prato serve duas pessoas facilmente e o custo-benefício é ótimo.
Só sei que depois de comer tanto e com um tempo não muito animador, fomos descansar no hotel. Dormimos um pouco, claro.
À noite, uma das organizadoras do evento foi nos buscar e nos levou para jantar no restaurante Bodega do Sertão, um self-service com comidas típicas da região. Eu não estava com muita fome e a maioria das opções tinha carne, em compensação devorei as sobremesas, cocada no forno e pudim de canela. Adorei a decoração do ambiente, bem sertão mesmo. Ela nos deixou de volta no hotel e mais tarde foi nos buscar para a festa.
A nossa Páscoa foi comemorada de uma maneira diferente dos anos anteriores, longe da família, em Maceió ( que ainda não conhecíamos! ) e trabalhando.
Neste ano, ganhei bastante chocolate, nhac! Como sempre, o coelhinho João me surpreendeu, desta vez ele me deu uma embalagem da Kopenhagen que vem com alguns copinhos de chocolate, uma garrafinha de amarula e um ovo pequeno. Achei tão fofo que ainda não tive coragem de experimentar, pois no dia que resolver abrir, devorarei.
Na segunda-feira, tínhamos a tarde livre em Maceió, pois nosso voo era no comecinho da noite. O tempo estava um pouco melhor, então depois do café-da-manhã, fomos caminhar na praia. Mais tarde fomos almoçar no restaurante Sá Menina, também self-service com comidas típicas preparadas no fogão a lenha. Nos acabamos de tanto comer. Fomos passear mais um pouco, na beira da praia, nosso destino era a Feira de Artesanatos, a alguns bons quilômetros de onde estávamos, mas fomos caminhando e conversando, sem nos preocupar com a distância. Até que começou a chover e não teve jeito, decidimos pegar um táxi, faltava apenas um pouco mais de um quilômetro.
Passeamos com calma na feira, comprei alguns artesanatos regionais. Quando saímos de lá, não estava mais chovendo, então fomos tomar sorvete na Delícias do Sertão, onde há sabores tradicionais e vários exóticos, de frutas que sequer sabia que existiam. Como é self-service de massa, acabei fazendo uma gororoba porque não sei combinar sabores: araticum, buriti, cajá-manga, pequi e jabuticaba.
Voltamos caminhando na beira da praia, passeio romântico, mãos dadas, ouvindo o barulho do mar. Não queria mais voltar para São Paulo!
Depois de uma hora e meia de caminhada, chegamos cansados no hotel e com pouco tempo, descansamos um pouquinho, nem meia hora, nos arrumamos e seguimos para o aeroporto.
Até e axé!