Com o Sr.Clarindo, um lindo do Pelourinho. |
Retornamos aos mesmos lugares que fomos no ano passado, as únicas diferenças é que conhecemos a Feira de Santo Antônio e na última noite jantamos em um lugar fantástico, o restaurante da Dadá.
Chegamos na terça, 15, no início da tarde. Resolvemos alugar um carro já no aeroporto, deixamos as malas no hotel e partimos para a igreja do Bonfim. Precisávamos fazer agradecimentos. E já que estávamos lá, aproveitei para fazer novos pedidos, amarrei uma fitinha na grade com os três desejos e outra coloquei no pulso. Quando chegamos, estava começando uma missa, mas não a acompanhamos. Fizemos comprinhas na mesma loja que fomos no ano passado e andamos na redondeza. Como estávamos com mais tempo, até sentamos num dos bancos da pracinha e ficamos papeando enquanto observávamos a paisagem. Estava bem cheio de turistas.
Voltamos para o hotel e descansamos um pouco. Estávamos esperando um casal de amigas que seria nossa companhia de aventuras por Salvador. Elas chegariam às 22hs, mas nos ligaram para avisar que por conta da chuva em São Paulo, o voo havia sido cancelado e tentariam sair mais tarde.
Fomos então jantar, a noite estava quente, saímos de carro em busca de algum lugar bacana para comer, mas quase todos os restaurantes da região já estavam fechados.
Vimos que tinham vários barzinhos que estavam abertos, então decidimos ir em um deles.
Foi assim que conhecemos o Habeas Copos, um boteco simples, mas bem gostoso. Atendimento ótimo. Sentamos em uma mesa que estava na calçada, bebi alguns chopes que estavam trincando e nos acabamos de tanto comer. Ficamos um tempão ali. Vida boa em Salvador, meu amor!
Na cidade do axé ( e não me refiro ao estilo musical ), as pessoas são felizes, sempre com um sorriso estampado no rosto. E acaba sendo contagiante.
Chegamos no hotel quando já era quase 1h, pois saímos do boteco e ficamos passeando sem rumo. Nossas amigas chegaram às 3hs e pouco, as encontramos e brindamos o início da nossa viagem. Fizemos planos para o dia seguinte, com chuva ou não. Ficamos papeando no quarto delas e quando fomos ver já eram 5 e tanto, nos despedimos e fomos dormir.
Às 9h30 estávamos no buffet do hotel. Tomamos um café-da-manhã reforçado com direito a tapiocas feitas na hora. Comi três, além dos pãezinhos e bolos.
Nossa primeira parada foi na feira de Santo Antônio, foi um passeio rápido, pois além de ter começado a chover, o cheiro forte e ruim de algumas barracas começou a nos incomodar. Fomos então para o Mercado Modelo, onde há uma infinidade de artesanatos, bebidas, doces, quitutes produzidos com o toque baiano. Eu, que gosto pouco dessas coisas, me faltou até mão para carregar tantas sacolinhas. Acabamos parando num dos botecos que existem lá para esperarmos a chuva diminuir, boa desculpa para beber alguns chopes. Eles pediram uma porção de lambreta para experimentar, nem me atrevi, achei um tanto estranho demais e fiquei com dó dos bichinhos.
Quando estávamos quase chegando no carro, resolvemos visitar a igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia. Já disse, mas repito, não sou católica, mas sempre admirarei a arquitetura das igrejas.
Seguimos então para o bairro Rio Vermelho para almoçarmos no Mercado do Peixe. Lugar ótimo para comer moqueca. O lugar não é um dos mais agradáveis, mas quando estivemos no ano passado, curtimos e resolvemos voltar. Há um estande ao lado do outro, difícil é escolher um dentre as opções, pois são todos praticamente iguais, que servem as mesmas refeições, com o mesmo valor, enfim, mas são concorrentes entre eles. O bacana deste lugar é que a gente faz o pedido e em seguida o funcionário sai para comprar o peixe fresco num galpão que há ali mesmo.
Com R$ 40 por pessoa, é possível se acabar de tanto comer moqueca feita com o maior capricho na hora. Vale a pena.
Saímos de lá quase rolando, ainda paramos em uma sorveteria que encontramos no meio do trajeto de volta. Como já eram quase 19hs quando chegamos no hotel e estávamos quase explodindo de tanto comer, resolvemos abortar os planos do jantar, então nos despedimos e marcamos um horário para o café-da-manhã. Só sei que dormi sem perceber enquanto assistia a novela, apaguei, acordei quando eram quase 2hs da manhã sem um pingo de sono. João dormia ao meu lado, comecei a assistir um filme qualquer e dormi novamente depois de um bom tempo.
Acordamos às 8h30, encontramos as meninas no restaurante, tomamos café-da-manhã reforçado e seguimos ao Pelourinho!
Ah, Pelourinho, como gosto deste lugar! Ficamos quase 5 horas, visitamos o Sr. Clarindo no restaurante Cantinho da Lua, ele se lembrou da gente e nos recebeu muito bem mais uma vez. Batemos papo com ele, depois ficamos passeando entre as ruas, visitamos várias lojinhas e gostei demais da Pau Brasilis, uma loja para turistas, mas com preços dignos, sem abusos. Comprei vários colares lindos por R$ 17 cada um. Super recomendo.
O foco do dia foi o Pelourinho, tiramos o dia para isto e São Pedro nos presenteou com um dia lindo com sol forte.
Se você for para lá, não deixe de visitar o Sr. Clarindo e aproveite a visita para beber um drink que ele prepara: uma dose de Cravinho, limão e mel.
É muito amor, gente. E o abraço que ele dá?
Depois, fomos ver os Orixás no Dique do Tororó. Outro lugar que vale a pena conhecer e ir com tempo para dar uma volta a pé.
Por fim, fomos almoçar/jantar no restaurante da Dadá. Mais uma vez, comemos moqueca. Pedimos uma de peixe e outra de camarão. De entrada, casquinha de siri. O ambiente é rústico, mas super aconchegante. O valor é bem alto, mas vale.
Pirei na decoração. A foto de Iemanjá ( que publiquei no instagram ) é de lá.
Paramos numa doceria, mas já estava praticamente fechada, então compramos alguns docinhos e levamos para o hotel. Sentamos em uma das mesas na beira da piscina, a noite estava quente e deliciosa. Aproveitei para beber alguns bons drinks Alexander, ficamos batendo papo até o início da madrugada. Era a nossa noite de despedida de Salvador e das meninas que continuaram na cidade até a terça-feira seguinte.
Foram três dias que passaram rapidamente, mas pelo menos conseguimos fazer tudo o que queríamos! E foi tão bom!
Até breve, Salvador!