Semana passada foi PHODA, no melhor sentido que esta palavra possa significar.
A segunda-feira começou com uma reunião numa produtora e terminou com um show vip do CPM 22, na Mix TV, para a gravação do Grandes álbuns. Fomos no Jota Quest há um tempinho atrás, depois fomos convidados para o do Capital Inicial e do Marcelo D2, mas infelizmente não conseguimos ir, pois ambos shows ocorreram bem em uma quarta.
O CPM em minha vida...
Quando eu estava pela segunda vez no primeiro colegial, no Maria Imaculada, tinha uma grande amiga chamada Carol. Ela era bem nerd, punk com orgulho e filha de um pai japonês. Sentava na carteira bem atrás dela. Éramos opostas em tudo, mas nos entendíamos tão bem que era minha confidente da época.
Carol ia quase todos os sábados assistir show num tal de Hangar 110, no Bom Retiro. Lugar este que muitas bandas hoje conhecidas fizeram os primeiros shows, como por exemplo, o CPM 22.
E me lembro de quando ela me convidou para ir ao show desta banda. Obviamente não fui por n motivos.
Em 2008, recebi um e-mail da Carol, relembrando nossa amizade. Ela me contou todas as novidades, inclusive que já se tornara mãe.
Meses após ter sido convidada por Carol para conferir o show do CPM, a música Regina Let´s Go estourou nas rádios.
Em 2006, ao apresentar uma premiação no VMB, para qual banda entreguei o troféu? CPM 22.
Em 2011, na Fazenda, após uma atividade ganhamos um pocket show de qual banda? CPM 22.
Enfim, encontrei esta banda por acaso em momentos diferentes. E olha que nem sou uma fã alucinada, mas sempre curti o som dos caras, pelo menos. Imagina ter estes encontros casuais sem gostar?
E lá fomos nós para o show da Mix. Primeira fileira, bem de frente para o palco. O álbum escolhido foi o ´Chegou a hora de recomeçar´. ( A banda convidada para gravar canta apenas as músicas de um único álbum )
E o CPM 22 contou com a participação do guitarrista Phillipe da banda Dead Fish, que tocou a segunda guitarra durante todo o show.
Músicas como Desconfio, Dias Atrás, Não sei viver sem ter você, Ontem e Peter, me deixaram rouca ao cantar berrando junto. Até fiquei preocupada, pois no dia seguinte seria a gravação do Fritada, mas felizmente acordei com a voz normal...
Na terça-feira, fomos cedo no Tateno, um atacado de doces com preços baratíssimos. Precisávamos comprar doces para a festa de sexta. E já que estávamos lá e sou formiga, compramos doces para nossos momentos de gordice cometidos diariamente.
Depois, fomos ao shopping para comprarmos cápsulas de café e eu pre-ci-sa-va de uma sandália preta nova. Por sorte encontrei uma logo na primeira loja que entramos, na Zara. Pretinha básica do jeito que gosto.
João me deixou em casa, me encontrei com a Fê, trabalhamos até às 16hs e então comecei a me arrumar, pois teria de estar no teatro às 18h30.
Eu estava ansiosa, tensa, com borboletinhas na barriga. Afinal, não é todo dia que sou Fritada por seis humoristas em um palco de teatro com uma plateia de quase 300 pessoas rindo de mim, né?
E ainda estava preocupada de não ter ninguém na plateia. Pior do que ter quase 300 pessoas rindo de mim, é não ter ninguém querendo me ver.
Fiquei escondidinha no camarim enquanto o pessoal chegava, faltando uns 15 minutos antes de ser anunciada pelo Diogo Portugal para entrar na área do teatro, fui fumar com a esposa dele no jardim da frente. Foi quando uma preocupação acabou: uma das organizadoras foi me contar que a plateia estava lotada. amém
Desci as escadas em direção ao palco já com a segurança necessária. Não tive tempo de assistir nenhum vídeo de outras fritadas, então tirei minhas próprias conclusões do que poderia acontecer ali, mas estava tranquila.
Quando recebi o convite, há mais de um mês, resolvi topar por dois motivos: o primeiro obviamente foi o cachê lindo que receberia para estar lá, e o segundo foi porque sempre soube levar na esportiva as piadas prontas ( ou não ) relacionadas à minha criatura ou à mim.
É saudável sabermos rir de nós mesmos, não?
E foi o que aconteceu: ri tanto quanto à plateia. Nos bastidores, já tinha conversado com todos humoristas enquanto nos arrumávamos. Já conhecia o Rabin, pois temos um amigo em comum, então nos encontramos em alguns churrascos. O fato de ter passado tanto tempo juntos nos bastidores, fez com que todas as sensações ruins tenham ido embora. Eu não estava indo para uma ~guerra~, mas para ser o principal foco de boas risadas.
O resultado dessa Fritada será exibida no Multishow em outubro.
Fomos embora quando era quase meia-noite. Foi mais uma experiência diferente que valeu a pena!
Fui com a Fê e a Marcela, num barzinho perto de casa para conversarmos e bebermos. E no meio do nosso papo, tivemos que encarar uma situação bem patética de um ser machista. ( assunto para um outro post )
Na quarta-feira, logo cedo, a Fê foi passar alguns dias em Vitória para matar saudade da família. Como passarei alguns dias em Salvador em breve, então nada mais justo dela ter alguns dias de descanso na terra natal. Direitos iguais.
Na parte da manhã, trabalhei um pouco antes de me preparar para mais um dia de branco.
Logo no início do trabalho, quando as pessoas que seriam assistidas começaram a chegar, recebemos uma notícia que deixou toda a equipe dos médiuns bem triste. Um rapaz que foi algumas quartas tomar passe com os guias e em busca de forças espirituais, faleceu no dia 13. Bem que estranhei que ele sumiu do nada, após ir várias quartas consecutivas. A senhora que cuidava dele, nos deu a notícia.
Ele era HIV positivo e se isso não bastasse, ainda lutava contra um câncer. Acabou desistindo da luta, se entregou e cometeu suicídio.
Falei pouco com ele, mas me lembro bem das vezes que esteve lá. Em uma das primeiras vezes, passou na cromoterapia, onde frequentemente tenho auxiliado o médium responsável por este trabalho. Querendo ou não, a gente se apega aos assistidos e uma notícia como esta, nos abala.
A quinta-feira foi uma loucura. Além de estar sem a Fê presente, tudo resolveu acontecer no mesmo dia, mas no fim deu tudo certo. Para compensar o fato de não conseguir almoçar, meu lanchinho da tarde foi quase um pote inteiro de Tablito em massa que a Kibon lançou. E eu disse "foi quase" porque fui boazinha e deixei duas colheradas para o João experimentar.
No meio de tudo, recebi um e-mail que estava esperando há quase um mês. E marcamos uma reunião para esta próxima quinta. Torcendo desde já.
Quando cheguei em casa, fiquei até o começo da madrugada, buscando e baixando músicas novas.
Já a sexta-feira foi dedicada também ao trabalho branco. Fomos ajudar a organizar e decorar a festa de Cosme e Damião do centro para receber "as nossas criancinhas!". A doçura dos erês é contagiante.
Enchi mais de 50 bexigas e descobri que mesmo sendo fumante há quase uma década e meia, ainda tenho fôlego. O mais difícil foi ficar dando nó, pois como minhas unhas estão compridas, fiquei com medo de estourar. Algo que aconteceu com apenas uma bexiguinha.
Por falar em unhas, uma delas resolveu quebrar ontem no meio da loucura. Estava sem tempo para ir ao salão e decidi resolver por conta própria, então joguei no Google: como colar unha quebrada.
Assisti um dos vídeos e vi que precisava apenas de: super bonder + um pedaço de papel higiênico + lixa + muita calma e atenção para não colar os dedos.
Saí para comprar o bonder e foi quando fiz a descoberta do Tablito em massa. Voltei e em menos de 5 minutos estava com a unha bonitinha novamente.
E só de pensar que já tive ataques de nervos com váááárias unhas quebradas sem saber deste truque...!
A festa foi linda, cheia de doces, erês e de crianças. Além da energia linda!
Minha erê se acabou de tanto comer, era maria-mole em uma mão, suspiro em outra, pirulito na boca. E o desespero para comer rápido pra pegar mais? Fora os marshmallows que eu odeio, mas pelo jeito ela ama. E adorou a boneca que comprei de manhã para ela, é uma tal Dora ( de algum desenho em canal fechado que nunca tinha ouvido falar ).
E assim, minha semana encerrou com muita doçura na vida! :)
No sábado, acordamos tarde porque chegamos quando eram quase 2hs e ainda enrolamos para dormir. Já era quase meio-dia, tomamos café-da-manhã em casa mesmo e mais tarde, saímos para almoçar dignamente em um restaurante na esquina de casa.
Passei o dia à toa, a única coisa de útil mesmo que fiz foi treinar mixagem.
Assisti o programa do Luciano Huck que há tempos não assistia e chorei com um quadro que ele ajudou um senhor que sobrevive vendendo pães artesanais.
Eram 19 e pouco, resolvemos dormir um pouco para aguentarmos a viagem e madrugada acordados.
Levantamos às 22hs e nos arrumamos para esperarmos o motorista que nos levaria.
Chegamos em Campinas em 45 minutos. Fizemos um bate-volta: toquei na balada Sonique e depois já voltamos para a toca.
Uma das baladas mais bonitas que já vi!
Assumi o som das 2hs às 3h30, depois tirei foto com o pessoal.
Antes de ir embora e pegar a estrada de volta, fui ao banheiro e quando estava saindo quase fui atingida com vômito de uma menina que estava passando mal, mas foi muito quase.
Chegamos em casa às 6hs e pouco, nosso retorno foi tão rápido quanto.
E o domingo foi dedicado exclusivamente a curtir uma boa preguicite aguda. Acordamos quando eram quase 14hs, saímos para alimentar as lombrigas e na volta, até tentamos ficar assistindo televisão na sala, mas a cama nos chamou e voltamos para ela. Acordamos novamente quando já eram 18h30! Mas estávamos precisando colocar o sono em dia.
Pedimos pizza e a devoramos tomando vinho.
Mesmo com o fato de ter dormido o dia todo, ainda estava com sono, então não tive insônia.
Assisti a final da Fazenda. Quase não acompanhei esta edição, mas estava torcendo para quem teve o final feliz!