terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Finde

Não acreditei quando acordei no sábado e me deparei com um dia lindo e principalmente com o sol! Bom demais! Na parte da manhã, coloquei algumas coisas em ordem e então fomos à praia! o/
Minha cunhada e o marido já estavam nos esperando para almoçarmos com eles. Lá estava mais quente que em Sampa, sol ardido, mar calmo e a praia praticamente vazia. Tudo perfeito!

Quando eram quase 18hs, fomos nos encontrar com a turma do centro, perto da estátua de Iemanjá, para fazermos nossa homenagem à ela. Fiquei com as meninas, tirando os espinhos das rosas brancas e fazendo arranjos com as flores.

Começou a escurecer e o nosso círculo estava lindo de se ver, todo florido, todos de branco, prontos para a homenagem. Enquanto não começava, ficamos papeando.

Quando chegamos, num local próximo de onde estávamos, havia algumas oferendas com champanhe, mas não tinha ninguém. Do nada, surgiu um bêbado, sentou ali e como não quer nada, pegou uma garrafa e começou a beber. Feliz da vida, coitado.

Começamos quando eram 20h30, toda a preparação necessária foi feita, pois por estarmos em um local aberto que não é "nosso", é preciso ter mais atenção e cuidado. Pode surgir algo que não seja muito bom, mas felizmente não tivemos nenhum problema.

Dentro do círculo, apenas os médiuns. E fora, havia muita gente que busca assistência semanalmente no centro e outras pessoas desconhecidas, que estavam na praia e quiseram participar conosco.

Até mesmo sem o sol, o calor estava gigante. Era o calor da energia do povo.

Foi um trabalho lindo, uma energia das mais intensas que senti. Caí, girei, dancei, me emocionei. A lua no céu estava linda, nem parecia de verdade. O mar estava agitado.

No final, banho de Iemanjá no mar, mergulho em sete ondas.

Quando acabou, nos reunimos para fazer um lanche, antes de juntarmos todo o nosso lixo em sacos. Fomos bem avisados que a praia não é nossa, por isso não seria perdoado nem uma bituca de cigarro.

Ninguém estava com relógio ou celular, mas alguém descobriu que horas eram: 5h20. Chegamos no apartamento da minha cunhada quando eram quase 6h30. Estávamos tão relaxados, tão em paz, sem sono, mas era preciso descansar e desligar a mente.

Acordamos quando eram quase meio-dia, tomamos café-da-manhã, minha cunhada e o marido chegaram, pois tinham ido caminhar na praia. Nossa intenção era voltarmos para São Paulo quando acordássemos, mas fomos ficando e ficando. O dia estava bem nublado. Saímos para almoçar, daí enrolamos mais o tempo e quando fomos ver, já eram quase 19hs, então resolvemos ir embora antes da preguiça bater e decidirmos dormir por lá.

Antes de pegarmos estrada paramos em uma sorveteria self-service. Bem sorveteria de praia, sabe. Com aquele sorvete que de tão ruim, acaba sendo bom. Sabores artificiais, consistência bem dura, extremamente doces, que a gente perde tempo escolhendo quais queremos, mas que na hora de comer tudo parece ter o mesmo sabor. Peguei uma bola de doce de leite que tinha gosto de tudo menos de doce de leite. Ainda assim, devorei um pote com quase 350grs de sorvete! Bom para matar o calor e a vontade de comer doce, e o preço é super barato, o meu pote custou R$ 5,20. Aqui em São Paulo, a mesma quantidade de sorvete daria no mínimo o dobro do preço.

Não pegamos trânsito algum na volta, em menos de uma hora já estávamos em casa.

Valeu muito a pena termos ido! Mais uma experiência incrível e que faz um bem danado para a mente e o espírito.

Como não começar uma semana bem depois deste finde?