sábado, 29 de janeiro de 2011

Esta semana foi mais curta por causa do feriado aqui em Sampa, mas os três dias úteis, foram mais do que úteis: intensos. Simplesmente arrancaram as férias de mim, e com toda a força do meu ser tentei agarrá-la novamente, mas não consegui.
Na quarta-feira, tive meu primeiro dia de aula. Para encarar o meu mais novo trabalho que lançarei em fevereiro, é preciso de dedicação porque eu era totalmente leiga apesar de há muitos anos ter interesse pelo assunto. Antes do início das aulas, dei uma boa pesquisada e estudada na parte teórica, mas não há nada melhor do que a prática. Na quarta, eu estava ansiosa e nervosa, desnecessariamente, pra variar. Aprendi o básico e rapidamente peguei o jeito da coisa, depois treinei por quase duas horas. Cometi alguns erros, mas ok, para o primeiro dia, acho que mandei bem e soube perdoar os meus tais errinhos. E enquanto estava ali, muitas ideias surgiram, até mesmo do figurino. Acho que será uma experiência bacana e no mínimo diferente. Nem estou preocupada com o retorno financeiro, quero simplesmente me divertir e fazer um bom trabalho. Tô investindo meu tempo e dinheiro nisso sem pretensão alguma. O que ganhar, será literalmente lucro. Dinheiro sempre é a consequência de um bom trabalho.

Posso estar muito enganada, mas antes de pensarmos em retorno financeiro, precisamos avaliar o trabalho e investir - mesmo que seja apenas tempo -  no que de fato nos dá prazer na vida. Não há nada melhor do que trabalhar com o que realmente gostamos e com o que nos faz bem.
Não consigo me imaginar acordando e pensando: "Que saco, tenho que ir trabalhar!", como se o trabalho fosse apenas um fardo, um castigo. Sim, é preciso trabalhar, pagar as contas, mas não entendo por que há muita gente que insiste em ganhar o salário dos sonhos em uma área onde a realização pessoal passa longe.

Conheço muita gente que é assim, ganha bem e vive reclamando do trabalho. Conseguem pagar todas as despesas mensais, mas vivem estressadas. Até que ponto viver assim vale a pena?

É possível aliar a realização pessoal com o salário dos sonhos, sim. Basta a pessoa ser persistente, criativa o suficiente para ter no mínimo um diferencial e conseguir se destacar da concorrência, e não desistir ao se deparar com o primeiro obstáculo no caminho. Ah, e inteligência não faz mal a ninguém, é preciso sempre estar antenado às novidades da área escolhida e jamais pensar que já sabe tudo. Cair na zona de conforto é a maior cilada.

Não quero dar lição de moral, porque né? não me considero exemplo de nada. E como eu disse em algum momento neste post, posso estar muito enganada com o que acredito. Mas também não acho que estou totalmente errada ao optar por trabalhos que me dão prazer. Assim como não acho que tudo o que acontece comigo seja apenas questão de sorte.

Posso ser louca, mas determinada no que quero para mim. Simples assim.